Sempre me assumi,
Como vivente de sorrisos,
Assim buscava força,
Em sorrisos de outros.
Hoje contra tanta parede,
Me encontro em branco,
Sem forças de sentir,
O sorriso do outro.
O meu está a ir se,
A dor instala se,
Em locais desconhecidos,
E não uma dor física.
Sempre disse a todos,
Que era no sorrir,
Que ganhava a força,
De outros fazer sorrir.
Já me perdi outra vez,
Já vi o escuro de novo,
Entalado entre paredes,
De branco a imensidão.
Quero cortar as cordas,
Sentir o Mundo vivo,
Com forças que se esgotam,
Nos segundos que passam.
Saber onde estou,
O caminho de onde vou,
O esconder de sentimentos,
Levou a este aconchego.
Bravura se pede neste tempo,
De isolamentos forçados,
Mas as forças já se foram,
De todas as formas.
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