Hoje não quero a Lua,
Hoje quero a Ilha,
Que construa o sorriso,
De uma alma potente.
Não vou para longe,
Em longe eu já estou,
Não fujo do que está,
fujo do que foi.
Hoje quero amarrar as pontas,
Deixar solta as linhas,
Do tecido mais quente,
Que se prende nas cuvas.
Sentar e ver,
Levantar e correr,
Sem destino final,
Com final assumido.
Não ao repelente sondado,
Apenas o sim como soldado,
Não liberto de tentações,
Em viagens com dó.
Felizes os que olham,
Para o infinito traçado,
Pelas Luas desenhadas,
Em Sois de Risos.
Solto as amarras,
Que antes prendi,
No sentido de Luares,
Em ilhas onde vivi.
Já na Ilha chegado,
Para o riso parti,
Não vi o que ficou,
Apenas busco ao que vou.
Apenas busco ao que vou.
Deixar de brilhar,
Em terras de Sol,
Para no Sol buscar,
Inspiração para a sombra.
Revoltar e reviver,
Sem remotas sensações,
De poderes que se caçam,
Em mares de vibrações.
Sem comentários:
Enviar um comentário