segunda-feira, 27 de abril de 2020

Humor Negro...


Esse tal humor negro,
Que percorre o sangue,
Não que deixe quente,
Mas faz com que se aguente.
Faz sorrir poucos,
Mas o que alegra,
É com ardentes momentos,
De riso contagiante.
Com o poder de sátira,
Se sobrevive e vive,
Entre pessoas exigentes,
De demasia monotonia.
Nem o talvez serve,
Como o sim pode ser não,
Ou o não talvez um sim,
Mas é certo que sorri.
Entre o tema morte,
Como o adesivo ferido,
De uma mente a quente,
Que liberta tal eloquência.
Hoje ou amanhã,
Não será visto como ontem,
Pelo que até servirá,
De aperitivo como abertura.
Entre os corpos no chão,
Pelo riso entoado,
Vibra a sintonia,
De um sentido enforcado.
Não é uma força sentida,
Mas uma mente em demasia,
Que se chega na frente,
Para o fazer ser mais eloquente.
Apesar de não ser apreciado,
Pela quantia de humanidade,
Que o sente como quem o gosta,
Será sempre em fantasia.
Realça o poder de pensar,
Não é um condão de fadar,
Mas sim a alegria de pensar,
Mais rápido que a maioria.
Só assim faz sentido,
O rir com o negro,
Para lá da Luz,
Que vibra no ar.

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