quarta-feira, 26 de julho de 2023

O tempo...




O tempo faz com que o tempo,

Desperto o tempo que existe no tempo,

Em tempos de tempos contados,

Por seres vividos no tempo.

O tempo cansado de viver,

Sonha que poderá sentir,

O que o lhe dão para vivenciar,

E o realçar do tempo faz se só.

No tempo que vem com o tempo,

O tempo não é mais que um pedaço,

De um tempo perdido,

Ou até mesmo encontrado.

O tempo dirá que será certo,

No tempo que acontece,

O erro ou o desígnio,

E quer o sorriso do tempo.

Tentado a ser o tempo,

Que possa viver no tempo,

Em que perfeitamente contado,

O tempo se perde com a ilusão.

O tempo quer o que o tempo tem,

Em tempos de tempos,

Por mais tempos que exista,

O tempo já só quer o seu tempo…


 


 

sábado, 15 de julho de 2023

E hoje solto o pensamento nos Rabos e o Sexo...


Na Rocha das lagrimas,
Onde ficou como o ponto,
De ligação à terra,
Encontrei a paz em mim.
Na ajuda do criar,
Ficou mais marcada,
Do que pensaria,
E hoje vou com sorriso lá.
E o tempo ajudou,
Na busca do meu eu,
Onde a solidão deixou,
De fazer aquela confusão.
Hoje sinto me mais seguro,
De que o meu eu,
Gosto mesmo do eu,
E que isso faz me sentir bem.
Voltou o riso,
Voltou o sorriso,
De anjo pelos céus,
Aos pequenos gestos.
Tentando ser o que já fui,
Em criança de sonhos,
De querer o outro bem,
Mas não me esquecendo do meu eu.
E reflexos de gritos,
Acalmam na voz seguinte,
Onde passa o momento,
E deixa a calma de volta.
São aprendizagens que foram custosas,
Com o achar que não dava mais,
Até pedir ajuda,
E com ela veio a alegria.
E no sorriso alheio,
Na alegria foraz,
Sinto me capaz,
De ser eu novamente.
Inteligentemente perdi a noção,
De que poderia ser eu,
Sem ter me esquecido de mim,
E hoje solto o pensamento nos Rabos e o Sexo.
Que tantas horas me fizeram esquecer,
Que afinal o mais importante,
Era o meu eu estar bem,
Em carinho por mim.
E saber que assim,
Voltam os sorrisos à volta,
E volto a estar bem,
Com a minha mente de infância...

 

O Foda se!!!


Às vezes o Foda se,
Serve como forma de escape,
Existe para libertar nervos,
Sai de forma intempestiva.
Outras vezes o Foda se,
Ouve como interrogação,
Até mesmo admiração,
E sente se alivio.
Mas aquele Foda se,
O Foda se que liberta,
O Foda se que é dito,
Sem mais ninguém ouvir.
Faz com que nos sintamos soltos,
Largos ao vento,
E com a mente e coração,
A deixar sentir as emoções.
O tal Foda se que dito,
Mas pouco ouvido,
É sempre o que mais liberta,
E deixa o tempo rolar bem.
É na qualidade,
Não na quantidade,
Que se vê,
A delicia do Foda se.
A cada segundo que passa,
Com o tal Foda se dado,
Nota se o momento,
Sente se a vibração.
É o Foda se do coração,
Sobre o Foda se da cabeça,
E no fim o Foda se,
É o Foda se que valeu a pena.
E hoje sente se,
O raiar do Sol,
O nascer dele,
Que apareceu com o Foda se dado.
E que os dias e noites,
Sejam completos,
Com o Foda se que se ouviu,
Ou que se deu,
De uma forma sentida.
E que seja o tempo,
A deixar os Foda se bem abertos,
Com a vontade de,
Deixa rolar até ao sol raiar!!!

 

terça-feira, 11 de julho de 2023

Que tem momentos parados...


Deixa o Sol poisar,
Encontra a Lua,
Reflete em ti,
A Luz que emana do céu.
Deixa o aroma entrar,
Agrada te nas mãos,
Encanta te nos olhos,
Vê o Mar como teu.
Possui o romantismo,
Sem o querer demonstrar,
E acorda no tempo,
Que já foi tarde de esconder.
Julgamentos ouvidos,
Gritos berrados,
Temperamentos ao ar,
E felicidade no fim.
Fica como um anjo,
De asas ao relento,
Em que o encanto,
Se dá ao alento.
Origina sorrisos,
Risos pelos actos,
Tempos esquisitos,
Onde se sentem sabores.
Talvez nunca antes provados,
Talvez seja da mente,
Ou então até da boca,
Mas do nada aparecem no palato.
Junta a poção de ser,
Acordos entre uniões,
Que jamais são esquecidas,
E orienta se para a frente.
Visualiza o tempo perdido,
Nos medos que tens em ti,
Erotiza o abraço,
E enriquece o pedaço.
Viaja na mente,
Como em 1994,
O Tio Pedro fez viajar,
No seu album Viagens.
Acerta o sorriso,
Encanta o olhar,
Prevaleça o abraço,
E por fim o beijo.
Almas que vivem,
São mais sabias,
Que as que param,
E deixam o tempo rolar.
Ultima o desejo,
Virtualmente sentidos,
De poderes fugazes,
Nas linhas comuns.
A queda não existe,
Porque as asas não deixam,
E existe sempre ali,
Almas que seguram.
A subida que se faz,
Na criação de sonhos,
Torna se eficaz,
Na montagem do sorriso.
Gasta o medo,
Encarna o reflexo,
Do espelho que vês,
Em mais do que um sorriso.
Faz do Sol o Luar,
Da Lua o calor,
Das estrelas o sinal,
Que a felicidade existe.
Acerta o relógio,
O tempo não para,
Mas deixa perceber,
Que tem momentos parados...

 

Next to me (Imagine Dragons)

 Apenas o Texto traduzido

Next to Me (Imagine Dragons)


Algo sobre o jeito

com que você entrou na minha sala

Casualmente e confiante, olhando para a bagunça que sou

E ainda assim, ainda assim você me quer

Rugas de tensão e cigarros, politicas e déficits

Pagaram contas e despesas, gritando e berrando

E ainda assim, ainda assim você me quer



Ah, eu sempre te decepciono

Você fica destruída, e ainda assim, te encontro aqui

Perto de mim

E ah, as coisas estúpidas que eu faço

Estou longe de ser bom, é verdade

E ainda assim, eu te encontro

Perto de mim (perto de mim)



Há algo sobre o jeito

com que você sempre enxerga o lado bom

Esquece a bagunça, sempre parecendo espontânea

E ainda assim, ainda assim você me quer

Eu não tenho inocência, a fé não é um privilégio

Eu sou um baralho de cartas, um vício ou um jogo de copas

E ainda assim, ainda assim você me quer



Ah, eu sempre te decepciono

Você fica destruída, e ainda assim, te encontro aqui

Perto de mim

E ah, as coisas estúpidas que eu faço

Estou longe de ser bom, é verdade

E ainda assim, eu te encontro

Perto de mim (perto de mim)



Então, obrigado por me dar uma chance

Eu sei que não é fácil

Mas espero fazer valer a pena (ah)

Então, obrigado por me dar uma chance

Eu sei que não é fácil

Mas espero fazer valer a pena (ah)



Ah, eu sempre te decepciono (sempre te decepciono)

Você fica destruída (destruída)

Ainda assim, te encontro aqui

Perto de mim

E ah, as coisas estúpidas que eu faço (estúpidas que fazemos)

Estou longe de ser bom, é verdade

Ainda assim, eu te encontro

Perto de mim (perto de mim)


Link
https://www.youtube.com/watch?v=-C_rvt0SwLE&list=RD-C_rvt0SwLE&start_radio=1


O abraço...


O abraço faz a união e dois seres,
Seja qualquer que seja a relação,
Onde se sente a vibração do outro,
E onde podemos estar seguros.
No abraço dado,
Não se recusa,
No abraço sentido,
Aperta se mais.
A forma de abraçar,
Faz o sentido do abraço,
Ser mais ou menos forte,
De uma ligação de almas.
Podemos querer abraçar,
Mas o abraço sentido,
Esse torna o momento,
Especial da sintonia de dois seres.
E no abraço de quatro braços,
A esperança de sair sorridente,
É enorme com satisfação,
De ambas as partes.
A distancia encurta se,
Os corpos colam se,
Os seres unem se,
E no fim a segurança sentida.
Podem pedir todos os abraços,
Sentir sempre que quiserem,
Basta acreditar que é possível,
Sentir segurança em cada um.
Os abraços de alma,
São a permissão dos seres,
De se unirem,
Como qualquer Nata recheada de amor.
Tende se a desvalorizar o abraço,
Mas é uma parte importante do ser,
Que se sente inseguro,
E ali fica seguro por momentos.
Doar abraços,
Sentir sorrisos,
Ver o brilho,
E a segurança dada.
São momentos que vibram,
A quem queremos bem,
E que se sentem donos,
Do abraço bem dado...
 

De um profundo toque arrepiante...


Hoje ou amanhã,
Tanto faz a escolha,
Quero assim segurar te,
E sentir te colada a mim.
Ontem já era tarde,
O som do arrepio,
A vontade a latejar,
O desejo de pegar no rabo.
O sentir as curvas,
O sentir do momento,
Em que te tomo como minha,
E deixo te com respiração ofegante.
Unindo os lábios,
Deixando os dedos percorrer a pele,
Em tamanha correria,
De uma suavidade de momento.
Encarar nos olhos,
Vendo o que tens dentro,
De vontade e desejo,
Por um olhar apertado.
Quero te sentir,
Colada a mim,
Em vontades infinitas,
E desejos incontroláveis.
Fazer como se fosse,
Um habitual momento,
De únicas sensações,
E de desejos profundos.
Querer os lábios nos meus,
Segurar o teu rabo,
Puxar te para mim,
E sentir o teu aroma.
Que o momento não acabe,
Que perdure na mente,
Por alturas de eternamente,
E o sorriso seja transcendente.
O teu corpo,
Colado ao meu,
Com ou sem roupa,
Deixo como escolha tua.
Mas sentir o toque,
De um beijo teu,
Fará o Universo fluir,
Em noites de Lua Cheia.
E acredita no desejo,
Que o teu rabo provoca,
Na minha mente pura,
De desejos sensuais.
E que as mãos encham,
As linhas do rabo,
E que percebas,
O que tens de valioso.
O sorriso que apresentas,
Doce e meigo,
Seja transformado em desejo,
De um profundo toque arrepiante.
Encontra o momento,
Deixa o medo,
Encosta a mim,
E deixa o corpo relaxar.
Que no pegar no rabo,
Para tua boca colar na minha,
Seja a perfeição sentida,
Na realidade sonhada.
Ou nos sonhos,
Que se perceba a realidade,
E os momentos sejam de encanto,
Puro e desinibido...

 

Deixa o toque acontecer...


Deixa o toque acontecer,
Deixa o beijo rolar,
Deixa as mãos se encontrarem,
Deixa o olhar se cruzar e ficar.
Deixa o tempo passar,
Sem que o sintas rolar,
Realmente encontra o momento,
Encanta o fundo perdido.
Que seja os céus ilustres,
Convidados da dança,
Ao som da musica,
Que ecoa nos ouvidos.
Rebola no corpo,
Encontra o sentido,
Deixa o retrato ficar,
No meio do olhar sorridente.
Treina o sorriso lançado,
Doa o significado de nada,
Em momentos entrelaçados,
Nos risos largos de palavras.
Que no silêncio seja percebido,
O que a ilusão pensada,
Aconteça no tempo exacto,
De uma felicidade vivida.
Zoando pelo caminho,
Bailando sem musica,
E sentindo o momento,
Que foi perfeitamente sonhado.
Acalma a mente,
Deixa o olhar penetrante,
Percorrer a tua alma,
E encantos belos de toque.
Sente o arrepio,
No cruzar dos olhares,
Agarra o dedo,
Mima como nunca.
Sente cada toque,
Como se fosse uma pena,
Que alimenta a sedução,
Em plena auto estrada.
Caminha pelo luar,
Deixa o som do mar,
Entrar na alma,
E no fim o abraço mais que sentido.
Encanta no sorriso,
Delícia te no toque,
Percorre a mente pura,
Com imaginação impura.
E deixa que a pele sinta,
O toque de ponta,
Onde dos dedos pouco toca,
E o arrepio é brutal.
Deixa os lábios tocarem se,
E vive o beijo intenso,
Que na noite perdure o dia,
E no dia se estenda a noite.
E no local mais sombrio,
Apenas a dança existe,
De dois corpos existentes,
Em sorrisos pelo movimento.
Põe tuas mãos nos meus ombros,
E deixa a música sentir,
Que estamos em sintonia,
E que os raios saiam do chão.
Enrola teus dedos nos meus,
Deixa os assim na paisagem,
De uma viagem até à areia,
Onde se ouve o mar perto.
E lá dentro do areal,
Enrosca te em mim,
Faz de mim um muro,
E sente te abrigada.
E com o tempo,
Que passa sem passar,
Deixa os aromas chegar,
E os beijos apertados...


 

Usa a mesa como desejo...


Usa a mesa como desejo,
Coloca te de quatro,
Deixa me apreciar,
As curvas que apresentas.
Encontra me no olhar,
Perdido de tentação,
Que presencia teu corpo,
Como o mais belo existente.
Que no percorrer da pele,
Se contraia os movimentos,
Pelos arrepios provocados,
De meus lábios em ti.
Que seja na ponta,
Dos dedos viajantes,
Que sintas o desejo,
Que provocas em mim.
Perdido no momento,
Encontrado no alento,
De um toque suave,
Provocar aroma profundo.
Que o arrepio causado,
Traga em ti o aroma,
Que libertas no libido,
De desejo alcançado.
Onde os olhares se cruzam,
E a mente prevalece,
Se esquecem os medos,
E se libertam as vontade.
Que seja o suspiro,
A forma de arte,
De um poder absoluto,
De dois corpo já suados.
Encontros de pele,
Beijos longos,
E suspiros já respirados,
Onde o desejo é tanto.
E quando se unem os corpos,
Soltam se os trovões,
Abrem se os raios,
E faz se um trovoada seca.
Onde a humidade intensifica,
E o suar alarga,
E os gemidos ao alto,
Na chegada junta do orgasmo...

 

sábado, 8 de julho de 2023

Deixou marcas de areia


A musica ecoava na rocha,
A areia húmida da maresia,
O aroma a erva no ar,
E as cadeiras com imensidão no olhar.
Percorrendo o areal,
Onde a terra chamava por mim,
O mar sorria de ostentação,
De um brilho especial ali.
Sem entender como,
Chegaste como que ao colo,
Entre o peso pluma do teu ser,
Numa redoma de ilusão sonhada.
Com a roupa mais subtil,
De mini saia cravada na mente,
Em obstante das calças vestidas,
Que deixavam os pés despidos.
A raia miúda do tempo,
Encantado pelas linhas,
De um corpo subtil,
Como menina de vinte.
Dois beijos na chegada,
Um afagar do cabelo,
Um toque de arrepio,
E a vontade do beijo terno.
Sentaste na minha frente,
Encostaste no meu peito,
Pediste para te aquecer,
Pois o corpo balançava na temperatura.
Afastaste o cabelo,
Deixaste o pescoço a nu,
Onde abriste caminho,
De uns lábios no teu corpo.
Mostraste o primeiro arrepio,
Deixaste abertura para mais,
E cantarolaste ao som de arrepio sentido
Foi assim que o banco,
Do nada se vira,
Deixou marcas de areia,
Que varar não se perdeu,
O beijo prolongado.
Sentada novamente,
Inclinei me para ti,
Roubei o beijo prometido.
E senti o arrepio na pele,
E a roupa foi fugindo,
Ali mesmo no degrau,
De uma cadeira baloiçante.
Sentir o desejo,
De sentir desejada,
Onde se permite o desejo,
De ganhar légua até à lua.
Ali mesmo no fim da linha,
Sem ninguém nas redondezas,
O toque permitiu,
O humidificar do local previsto.
E com a ponta dos dedos,
Percorrer a pele,
Que dava mais a quem sentia.
E a língua anseia,
Pela liberdade dada,
De poder passear na pele.
Já com a noite passada,
O sol a dar de sim,
Que encontaste me na cadeira,
E sentaste em cima de mim
Senti que tinha previsto,
A humidade sem fim,
E com a lingua passear,
Que limpar bem,
De linguem em lábios,
Para não sentires,
O tempo de Cachorro quente.
Quero que funcione,
No tempo exacto mesmo,
De com pequenos passos,
O orgasmo chegar ali mesmo,
E sem demoras,
O teu orgasmo bem preto.
De luz em luz,
De tempo em tempo,
Com as estrelas a guiar.
Deixa me comandar,
Onde o movimento vai vem,
Deixa a vontade de querer mais,
Ao toque do mar aberto.
Deixa me deitar te,
Passear no teu corpo,
Antes que eu exploda e não acompanho.
Mas tu pedes,
Encarecidamente,
Que deixe a banda tocar,
Para os orgasmos vindouros...
       
 

segunda-feira, 3 de julho de 2023

1º Poema Não escrito por mim aqui... CHATGPT... Poema Sobre erotismo...


No doce êxtase da noite se revela,
O erotismo, chama ardente que inflama,
Corpos que se entregam, alma e pele em tela,
Em dança sensual que o desejo clama.

Lábios que se tocam, em beijos vorazes,
Arrepios que percorrem cada canto,
Mãos que exploram curvas, suaves frases,
Despertando anseios em êxtase tanto.

O olhar que se perde em jogos sedutores,
Nas entrelinhas do corpo, a poesia,
Desvendando segredos, amores ardentes,
Numa dança etérea de pura harmonia.

Em suspiros e gemidos ecoam prazeres,
Na sinfonia da entrega, desvendam segredos,
Corpos entrelaçados, unidos em ardores,
Numa dança erótica, pulsante e sem medos.

O erotismo, arte que a paixão colore,
Desperta desejos, nos corações que ardem,
Na cumplicidade do enlace, amor que explora,
A vastidão dos sentidos, onde tudo se perde.

No compasso do êxtase, o tempo se desfaz,
No poema do erotismo, o verso enlaça,
Corpos em sintonia, no ápice se satisfaz,
Na dança dos amantes, a eternidade se abraça.

Que o respeito e a sensualidade sejam a essência,
Nesse poema do erotismo, de amor e fascínio,
Em que corpos e almas se entregam em permanência,
Nessa celebração da vida, sublime e divino.


 

Ao orgasmos pedido...


Entra no meu quarto,
Eu deixo a porta aberta,
Encontra me na cama,
E usa me como quiseres.
Prende me,
Chicoteia me,
Fode me,
Beija me.
Mas faz de mim teu escravo,
Teu corpo seja teu,
Tua vontade seja rainha,
Encanta me com teu orgasmo.
Percorre o que quiseres,
Usa a Lua como desculpa,
Mas solta o gemido,
Que se oiça além mar.
Hoje só quero sentir,
Orgasmos atrás de orgasmos,
Sem dó e piadade,
Que nos corpos sejam sentidos.
Trata me como um boneco,
Faz de mim o teu Kama Sutra,
Perfeito nas imagens,
E imperfeito na escrita.
Que seja de hoje,
O meu corpo usado,
Pelo poder de uma mulher,
Com orgasmos múltiplos.
Cansa me a mente,
Usa o meu corpo,
Faz do teu tesão a força,
Cheio de orgasmos sentidos.
Faz tudo que quiseres,
Hoje estou por aqui,
De portas abertas,
Ao orgasmos pedido...

 

Gasta a musica...


Tem rios que se deslocam,
Sempre na mesma direção,
Onde pretendem o mar,
Mas não saem do lago.
Encontra se em permanente,
Desculpas existenciais,
De serem perfeitamente inúteis,
Não ligando ao que realmente são.
Resultados de passados,
Criados entre paredes,
De costumes e tradições,
Em que a felicidade não existe.
Ficar no local,
Queixando se de nada,
Sem nada fazer,
Para acontecer de verdade.
Os sonhos podem ser reais,
E os desejos vividos,
Em ternuras de dois,
Localmente pelo Mundo.
Questões permanentes,
De uso dado pela mente,
Em triatlos de pensamentos,
Virtualizados em ecrãs.
Julgamentos não feitos,
Soluções imperfeitas,
Ganhos de guerras perdidas,
E triagem de loucuras sentidas.
Os gritos da alma,
São os desejos perdidos,
As ilusões criadas,
E sem conseguir lá chegar.
Os ontem não eram mais,
Que os hoje perdidos,
Nos amanhã deslocados,
Sem o sentido de vida.
Prendidos nas algemas,
De acreditar em almas gémeas,
E que o estar ali,
Até ao fim da eternidade.
 Sem mais perceber,
Onde se errou a tentar,
E se perdeu o destino,
De um comboio em andamento.
Dias e noites,
De luares e Sois,
Onde os sorrisos esvanecem,
E as lagrimas perduram.
Fica parado no tempo,
Sem o Mundo veres,
Para perceberes o que vem,
Sem saberes de onde cai.
Encosta na almofada,
Fecha os olhos,
E deixa que o tempo,
Siga na direção perdida.
Acalma a mente,
Deixa o pensamento,
O mais dormente,
Para sem dor dormires.
Liberta o grito,
Que levado na onda,
E pendurado na rocha,
Que se encontra lá no fundo.
Culpa a ancora,
Que te arrasta,
E te faz encostar,
Ao fundo sem luz.
Trepa e reluz,
Arranha e força,
Solta os ferros,
Os faz com que entrem em ti.
Gasta a musica,
Que existe no ar,
Enraíza o pensar,
E deixa o onde fica...