quinta-feira, 16 de abril de 2020

Na tua silhueta de calor...


Descobre o manto,
Que reveste teu corpo,
Deixa o frio chegar,
Para o calor em lume ficar.
Solta o copo que seguras,
Recolhe o seu liquido,
Em teus lábios sedutores,
Para nos meus depositares.
Ignora o toque que chama,
No aparelho que vibra,
E deixa a vibração ficar,
Apenas entre nós.
Coloca o teu sentido,
Em latitude e altitude,
Bem assente no olhar,
Que tens em ti.
Fere o repelente que exalas,
Para usares o que quente,
Que soltas no teu sorrir,
Em plenitude do teu ser.
Julga ou critica,
Pede sem falares,
Tenta o que pretendes,
Mas deixa me olhar bem.
Quero continuar a fechar os olhos,
E desenhar tuas curvas,
Como se as estivesse a delimitar,
Com a ponta dos meus dedos.
Já não quero arrepios,
Já não quero suores,
Já não quero respirares,
Já só quero o teu prazer.
Quero poder usar,
Meus lábios na tua lingerie,
E em conjunto com os dentes,
Tirar tudo bem devagar.
Solta a minha mente,
Liberta o pendente,
Iguala o inocente,
Mas faz me sentir plenamente.
Quero na tua silhueta,
Procurar os recantos escondidos,
Que sussurram por desejo,
Que não os deixe sem toque.
Quero tudo que deixes,
Reclamarei eternamente a promessa,
Que possas fazer ontem,
Ou até hoje ou amanhã.

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