quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Não se perca pela raba...


Hoje só queria uma banheira,
Com água e sal,
Cheia de flores,
E com musica ambiente.
Deixas as velas arderem,
Queimarem os pensamentos,
E levarem no vento,
A Ondulação negativa.
Deixar os videos correrem,
Desde o porno mais soft,
Até ao mais loucos dos filmes,
Entrar em modo zombie.
E acabar com o vinho da arca,
Seja tinto ou branco,
Desde que deixe pedalada,
E acalme a mente.
Ultimar os segundos,
Deixar a agua cobrir o rosto,
E ouvir no fundo,
O chamamento perdido.
Acalmar o sentido,
Pedir o desejo do momento,
E do nada ter alguém,
Que se digne a presentear me.
Seja de boca,
Ou até de mão,
Podendo passar pelos pés,
Ou até nos seios.
Deixar que o aquecimento,
Não ofusque as visões claras,
E que o reflexo no espelho,
Não se perca pela raba.
Influencia de pensamentos,
Alargar os momentos,
Deixar a inspiração,
Dar largas à imaginação.
Utilizar o espaço na vontade,
Deixar que cada peça faça parte,
De um momento paradisíaco,
Em junção de corpos molhados.
Enfrentar os medos,
Com os desejos no meio,
E sentir que se pode explodir,
Em conjunto de dois corpos nus.


 

"Hoje és meu e agora vem te comigo"...


Aquele momento do nada,
Onde apareces sem dizer,
Beijas sem pedir,
Mexes sem falar.
Deixas o corpo balancear,
Ditas as regras sem regras,
Encontras o local certo,
E ali mesmo despedaças o tempo.
Em cada botão da camisa,
Agarras com a boca,
Desabotoas devagar,
Em cada minuto meio botão.
Atentas o momento,
Libertas o sentido,
Agarras o menino,
E levantas o véu do céu.
Não pedes permissão,
Apresentas o corpo vestido,
E deixas bem latente,
Que se vai despir brevemente.
Acordas o sossego,
Ondulas o movimento,
Regas com tempero,
O desejo que vive no ego.
Juras ser só ali,
Não mexeres mais,
Alimentas o futuro,
Com o desejo bem acordado.
Pedes para te seguir,
Até onde possas mandar,
Executar na perfeição,
O que na mente desenhaste.
Entramos na tua casa,
Logo ali na porta,
Encostas me e pedes para ficar,
Quieto a observar.
Os teus movimentos de sedução,
Onde mostras ao que vais,
Em movimentos lentos,
Tiras a tua primeira vestimenta.
De seguida tiras o calçado,
Que se apresenta,
Nessa mini saia justa,
Perto de uma meia bem rendilhada.
Foram os saltos agulha pelo ar,
Voltas a colar em mim,
E desapertas o cinto,
Deixas a vontade mais presente.
De seguida afastas novamente,
Tiras nova peça,
E deixas ali mesmo,
A tua lingerie em fios,
Bem a mostra com as meias.
Chegas perto,
E viras de costas,
E encostas a raba,
Bem junto ao meu sultão.
Sentindo o que pressentias,
Afastas de novo,
E vais buscar uma venda,
E meus olhos vendas.
A partir dai,
Sabes que o domínio é teu,
Meu corpo pertence te,
E meu desejo está em força.
Sinto tua mão passear na minha pele,
Sinto a tua boca na queda das calças,
Tua língua perto dos boxers,
Teu respirar bem colado a mim.
Só sei que minhas mãos,
Já não conseguem parar,
Só querem tocar te,
E fazer voar.
Mas dizes no meu ouvido,
"Esta noite és meu",
E sinto tua mão a mexer bem devagar,
Em algo que se mostra já bem forte.
Tua boca navega na pele,
Tua língua passeia bem perto,
Teus dedos agarram meu rabo,
E encostas me a ti.
Sinto o movimento,
O explodir do momento,
O alegrar do arfar,
E o desejo cada vez mais forte.
Entro perto da erupção,
Sentes que vai acontecer,
E sinto tua raba,
Bem colada a mim do nada.
Já só quero entrar,
Sair ou possuir,
Mas voltas a dizer,
"Esta noite és meu".
E sem nada poder fazer,
Sinto te a exercitar a língua,
No meu pescoço,
Enquanto teus dedos descem um pouco.
Entendes que ali já não chega,
Pegas na minha mão,
Levas me para algum lado,
Sinto uma cama e deitas me nela.
E ai percebo,
Que já não vai dar mais,
Sem explodir o vulcão,
Que criaste em mim.
E aviso te que vai acontecer,
Então sinto te parar,
Afastas a boca e lingua,
Já nem os dedos sinto em mim.
E do nada,
Sentas em cima de mim,
E percebo que estás húmida,
E com mais vontade ainda de mim.
E com poucos movimentos,
Dou conta do teu desejo,
De explodir comigo,
Ao mesmo tempo.
E sem dó,
Sem perguntares,
Sussurras no meu ouvido,
"Hoje és meu e agora vem te comigo"...