Mas hoje sou crescido...

Não me faças perder o vento,

Deixa o chegar acontecer,

Apareça o que seja,

O sorriso esteja presente.

Encontra me naquele canto,

Onde as lagrimas se perderam,

E o sorriso ficou estagnado,

Pelo sentimento de não conseguir.

Aprende o que sinto,

Deixa rolar o momento,

E não vivas sem perceber,

O sentido que o ser tem.

Não são os momentos perdidos,

Que fazem a dor acontecer,

São mesmo os avisos,

Do meu ser ao sentir.

Trata do encanto,

Que poderei caminhar nas águas,

Mas não caia o reflexo,

De o que eu sinto.

Onde fores não percas,

A noção que existe,

Entre o que pode ser,

E até o que pode acontecer.

Ultima o sentido,

Do que se sente,

No momento vivido,

E não deixes cair o sonho.

Foi assim o passado,

Será assim o presente,

Se não se prever o futuro,

Mas eu falo sempre.

Tinturas de cores,

Que ondulam o momento,

Deixem que eu fale,

E entendam o que sinto.

Sei que falo sem direção,

Sei que falo noutra língua,

Mas não façam a cabeça,

Mexer como sempre.

Liberta o passado na mente,

Acaba a dor que existe,

Pelo que foi e não será,

E a lembrança permanece.

Urge em perceber o tempo,

Que se tem na frente,

Dando o que se quer,

Para o que a bem vier.

Gostos de sentimentos,

Onde a ponderação existe,

Num sentimento feliz,

De quem se sente assim.

Será o sorriso o momento,

De acordar ao deitar,

Onde nada mais navega,

Que o ser em nossa alma.

Involuntariamente a lembrança pesa,

Na mente que recupera,

De uma dor presente,

Em tempos de urtigas.

Encantos ganhos,

Encantos perdidos,

Encantos sonhados,

E por fim vividos.

Só a felicidade existe,

Onde o tempo persiste,

De querer sorrir ao alto,

Do cimo daquela Rocha.

Foi ali que renasci,

Foi ali que ganhei paz,

Foi ali que fiquei sóbrio,

De um entardecer pesado.

Não mais voltas a pensar,

Não voltas a ganhar peso,

Não deixo que me assoles a mente,

De uma morte precipitada.

Só o tempo ajuda,

Os sorrisos agradecem,

O rir faz encantos,

E o olhares adocicam.

Influência do Céu,

Da musica que ecoa nos ouvidos,

Das estrelas que cantam,

E do mar que acalma.

Damos de nós,

Sem perceber o nós,

E sentimos o cair do nós,

Em momentos desesperantes.

E assim foi e não será mais,

Custa na dor,

Apresenta se na lembrança,

Mas o coração resiste e sorri.

Só em tempo de calmia,

Se percebe a paz,

Que podemos ter em nós,

E o gostar de nós.

Hoje não estou perfeito,

Sei que amanha não será certo,

Que estarei a cem por cento,

Mas melhor que hoje estarei certamente.

Sabedoria sábia,

De quem me ouve,

Não me deixa cair,

E faz de mim forte.

No tempo que passou,

Percebi o que senti,

Onde o sentimento soltou se,

E hoje sinto ainda mais fundo.

Que seja o crescer,

De uma resolução de ano novo,

Que apareceu em Maio,

E que irá até ao morrer.

Julgamentos percebidos,

De quem olha e não entende,

Mas hoje sou crescido,

Diz quem me conhece...

 

Hoje sei o que sou eu...

Seriam os traços alcançados,

O sonho que permitia viver,

Em constante permanente,

Alegria do ser que era.

Ou seria o momento vivido,

Em perfeita desarmonia,

Que enchia os pedaços,

Vazios pelas complicações.

Ou entenderia que seria diferente,

No ponto de partida,

Onde a busca constante,

De o que fazia falta.

Pelos tempos ausentes,

De mim mesmo,

Pertencentes aos outros,

Onde vivi tantos anos.

No mesmo esquecimento,

De quem queria ser feliz,

Mas abdicava pelo sonho,

De tentar fazer feliz.

Foi na perca,

Ou até mesmo no pescado,

Onde me perdi em queda,

E assim me encontrei a serio.

Por consequência do sonho,

Saberia que seria assim,

No entender do meu ser,

Que me encontraria pela Paz.

Foi com a Rocha que acordei,

E foi na rocha que me encontrei,

Criei o Porto de abrigo,

Onde só o meu ser existia.

E na apresentação do que sou,

Percebi que a Rocha é do Mundo,

E todos lá podem ir,

Que sentirei sempre como minha.

Encontros e desencontros,

De almas e seres,

Onde se sente o pertence,

E até mesmo o ausente.

E nos momentos vividos,

Encontrar a Paz,

É arte de quem deseja,

Não mais cair daquele jeito.

Na Paz sei que quero ficar,

Na Paz me encontro comigo,

E sei que assim estarei,

Por consequência do existente.

Indolor a dor,

Imprevisível o futuro,

Mas muito consciente do presente,

E sabedor que foi o meu passado.

Hoje sou eu,

Hoje sinto me eu,

Hoje caminho eu,

Hoje sei o que sou eu...

 

De quem sentia o sentido...

O toque subtil,

Enquadrado no tempo,

De uma massagem dada,

Em constante delírio.

Onde a cada passagem,

O sentido dado,

É de um prazer inalcançável,

Por sentimento apenas.

Por favor sem hesitar,

Os olhos que se fechem,

Que se sinta por dentro,

O toque que por fora se faz.

Ignorando o som,

Que a dor provoca,

Mas que fique certo,

Que o alivio é perfeito.

No momento certo,

Até mesmo em momento fora,

Do que se habituado está,

Deixa se rolar o toque suave.

Julgando pelo olhar,

Pelos sons provocados,

A energia toca por dentro,

E se sente a perfeição do alivio.

Forasteiro o toque,

De quem pretende ajudar,

O alivio de momento,

Que perdura até ao próximo momento.

Heroicamente sente se por fora,

O que por dentro provoca,

A cada passagem dos dedos,

Nos locais mais certos.

Refletindo o que se sucede,

Pelos movimentos do corpo,

Revirares de olhos,

Certo que o toque é certo.

Livres de sentir,

Onde mais convier,

O desejo do próximo momento,

Chega na certeza que foi bom.

Onde a massagem ajuda,

Na energia que se passou,

Em vontades próprias,

De quem se sente bem.

Ficaria preso ao momento,

De ver o sentimento alegre,

De alivio pelo sentimento,

Que aquele toque profundo foi.

Encante se o tempo,

Alegre se o momento,

Na massagem o sentido,

De uma perfeição de sentido alivio.

Sem o foguete perdido,

Sem o tempo parar,

Onde o luar se perde,

No encontro daquele olhar.

Dava para sentir,

Sem estar a receber,

Que a massagem perfeita,

Era aquela que na hora saia.

Saltos de regozijo,

De alegria constante,

De olhares abertos,

Com sorrisos penetrantes.

Ou que se devolva o tempo,

Se não foi o sentimento certo,

De quem sentia o sentido,

De um alivio gritante...

 

 

E no momento sermos nós!!!

Seria o céu azul,

Se a esperança não fosse verde?

Se o sangue não fosse vermelho?

Ou até mesmo o canário amarelo?

Não poderemos nunca dizer,

Que jamais passamos por isto,

Sem o passar mesmo,

E sabemos que vai acontecer.

Quanto mais dizemos,

Isto não me acontece,

Estou mais que preparado,

Não não estamos mesmo.

Sabemos que somos,

O que somos hoje,

Pelo nosso passado,

Mas o amanhã muda nos.

Enquanto acharmos que nos conhecemos,

A vida adora nos surpreender,

E apresentar o que achamos,

Batidos de nós mesmos.

Então voltamos a reaprender,

Voltamos a sobreviver,

Voltamos a crescer,

Até onde o azul nos deixar.

No verde caminhamos,

Pelos caminhos dentro,

Onde o tempo apresenta,

O que de melhor nos será dado.

Às vezes é mesmo ali,

Ao lado que está,

O que nunca procuramos,

Mas que vai aparecer mesmo.

No vermelho encaminhamos,

O nosso sentido de ser,

Com a ajuda do seu bater,

E que nos percorre a alma.

Onde refugiamos do tempo,

Dos momentos vividos,

E até mesmo dos acontecimentos,

Que presenciamos para crescer.

Libertamos revoluções,

Acalmamos corações,

Soltamos almas,

Mas nunca nos perdemos nós.

Somos de carne e osso,

Na essência da alma,

Deixamos sentimentos,

Usarem a nossa mente.

Tributamos quem honramos,

Crescemos no seu estar,

Quer seja físico,

Quer seja espiritual.

Elevamos o passado,

Deixamos as marcas,

Que nos levam a sermos hoje,

O que vivemos nos deu.

Onde vamos não sabemos,

Como lá chegamos é incógnita,

Enraizamos nos locais,

Que nem sempre são os nossos.

Ultimamos verdades sentidas,

Deixamos voar sonhos,

Agarramos ilusões,

E no fim somos assim felizes.

Deixamos os sorrisos,

Abraçamos os risos,

Levamos com alegrias,

E soltamos ali as tristezas.

Deixamos que a alma,

Nos leve de caminho,

Por onde deveremos ir,

Encaminhados pelas estrelas.

Aparece o dono,

Reaparece o perdido,

Acende se a vela,

E doa se a alma ao destino.

Encosta se o corpo,

Sente se a alma,

Quere se o ser,

E no momento sermos nós!!!

 

E o sorriso fica eterno...

Pelos caminhos de paz,

Encontram se sorrisos,

Mentes despertas,

E consciências abertas.

Tempos de alegria,

Mente com vontade,

De querer ser diferente,

E conviver com ela mesma.

O ultimo suspiro,

Perdeu se no desespero,

De quem queria sair do fundo,

E encontrar a bela da luz.

O caminho é devagar,

Entre a espada e a parede,

Foge se como quem foge,

Dos pingos da chuva.

Encontrar as nuvens,

Bem perto do mar,

Onde se caminha em lãs,

E sente se o algodão.

Influências do mar,

Onde a areia permite,

Que se envolva os pés,

No meio das duas espécies.

São juramentos vividos,

Reflexos de ideias,

Que percorrem o corpo,

E sentem diferente.

Hoje a percepção,

É que o passado,

Fez me aquilo que,

Era preciso para acordar.

Inclui as lágrimas,

Até mesmo as dores,

As feridas por dentro,

E os pensamentos maus.

Mas que hoje,

Em paz me encontro,

Em paz me dou,

E em paz me sinto.

Com quem quer estar,

Com quem quer falar,

Com quem quer sentir,

E até mesmo quem apenas aparece.

São liberdades que desejo,

São momentos diferentes,

Do que até hoje vivi,

Que desejo para a frente.

Quero sentir por dentro,

Tudo que se passa,

Deixar a mente vaguear,

Mas sem perigos passados.

Mudar o sonho de querer,

Desejar que o sonho apareça,

E que seja presente,

Em todos os segundos do dia.

Envolto no manto,

De um calor intenso,

Onde o coração envia,

Choques pelo corpo feliz.

Surgem opostos,

Revivem se fantasmas,

Encontram se momentos,

E o sorriso fica eterno...

 

Apenas porque aceito me...

Que no tempo desejado,

Sinta se o momento,

Que não seja na perca,

Que se perceba o que sentiu.

Reflexos de luz,

Num tempo saudável,

Onde o sorriso existe,

E o querer estar bem.

A solidão pode ser,

O momento pedido,

Que sem querer,

Do nada aparece.

Ondas de ilusões,

Visões de campos,

Onde os Girassois,

Mostram se ao Mundo.

O poder sente se como nosso,

Onde a vida opôs se,

Ao desejo que se tinha,

E ficou a vontade de ficar.

A resistência ao tempo,

De querer a paz desejada,

Entrou de repente,

Sem ter a merecido.

E do nada,

Entra se no Mar,

E sente se o ir,

Do que fazia prender.

E quem fica,

Ou quem vai,

Até mesmo quem entra,

Enriquece sempre nosso ser.

Onde poderíamos estar,

Até onde poderíamos ir,

Não seria possível nunca,

Sem o passado que temos.

E com o sentimento,

De lutas constantes,

Que nada mais poderia fazer,

Sem ser a luta pelo meu eu.

E isso agradeço,

Por onde passei,

Que sem isso,

Não percebia onde chegar.

E hoje são tempos,

De raios de Sol,

Mesmo em dias de chuva,

Apenas porque aceito me...