sexta-feira, 28 de abril de 2023

De uma mente tentada...


Presenteio me com o desenho,
De um cartoon sonhado,
Ou com a origem real,
De algo sonhado.
Perco me em imagens,
Que o cérebro encontra,
Para acalmar o pensar,
De um sentido perdido.
É no erotismo que me acalmo,
Na musica que ecoa,
E na imagens que percorrem,
A tela do ecrã.
São momentos a sós,
Que deixam a mente calma,
Entre a escrita e a visão,
De corpos erotizados.
Onde a noite entra,
O sono esvai se,
O corpo cansado,
Não encontra a paz.
E a mente encontra,
Na imagem pura,
Entra cartoon ou real,
De uma calma bem presente.
Influência dos sonhos,
Da mente impura,
De percorrer o tempo,
E adorar conhecer me.
Perdido no momento,
De um raro prazer,
De conseguir dormir,
Uma noite por inteiro.
Então na divisão,
Entre o sono e o sonho,
Deixo a mente vaguear,
Pelas imagens que vejo.
Na luz diferente,
Que entra pela janela,
Deixa uma sensação de algo,
Que não se encontra aqui.
Como presente a mim,
Deixo que a musica,
O mais alto possivel,
Ecoe nos pensares.
Usados segundos,
De momentos profundos,
Entre o tempo e o real,
Deixa se que se encontre o tal.
Organiza se a mente,
Que espalhou o pensar,
E deixou como que um quarto,
De um adolescente rebelde.
Prendo me no teclado,
Os dedos esvaziam as letras,
Que a mente organiza,
E sem sentido saem.
Canta se o canto,
Lê se as letras,
Pensa se sem pensar,
E deixa se vaguear.
Onde sei que estou,
No Mundo que é meu,
E a escrita o refugio,
De uma mente vaga.
Tributo ao sentido,
De letras que formam palavras,
E frases escritas,
Influências antigas.
Deixo me refém,
De um pensar acordado,
Sem o descanso de guerreiro,
Pela guerra que criei.
Resolve se o tempo,
Acorda se o julgamento,
Organiza se o finalmente,
E deixa se sem se querer.
Mando o sono vir,
Mas ele rebelde,
Diz que não mando nele,
E que não preciso de dormir.
Finalmente organizo,
O tempo refletido,
De uma mente tentada,
De uma organização perdida.

 

Os corpos desejados...


Encontra o mais puro desejo,
Encarna na mais bela personagem,
Deixa o porno entrar,
E sente como nunca.
Percorre o corpo,
Deixa o corpo ser percorrido,
Escolhe entre dedos ou boca,
Delicia te no prazer sentido.
Onde queres mais,
Que o toque se intensifique,
De forma a saberes,
Onde o orgasmo fica perto.
Rende te ao paraíso,
De prazeres sentidos,
Onde o teu corpo manda,
E o erotismo realiza.
Encontra na tua pele,
O sitio localizado,
De um prazer puro,
Sem a penetração.
Encanta te com o mantra,
De uma origem perfeita,
Idealizada pelos senhores,
E descritos no Kama Sutra.
Abre o livro sem escolha,
A posição aparecida,
Será a realização da noite,
Onde o desejo puro de orgasmo se realiza.
Única a forma de toque,
Que escolheres ali,
Entre as penas,
Dedos e chicotes.
A venda no final,
Das escolhas feitas,
Tapará teus olhos,
E deixará te sem saber o próximo passo.
Tira a ultima foto,
Que os teus olhos possam tirar,
Pois a seguir,
Apenas o toque sentirás.
Pede o que precisas,
Antes de começar,
Depois de ficarmos ali,
Nada mais terás acesso.
Fica te pelo sentimento,
De um desejo erótico,
Onde a permissão total,
Deixará perto cada orgasmo.
Acaba o momento,
Aquando do primeiro gemido,
E deixa os gritos invadirem,
O quarto fechado ao Sol.
Canta e conta,
Pelos orgasmos sentidos,
De cada grito teu,
Que acordará o Santo que dorme.
Soma a cada momento,
Os desejos que tiveste,
Os pedidos feitos,
E sentirás o prazer ali mesmo.
Enriquece o album,
De cada momento sentido,
E sente cada orgasmo,
De maneira diferente.
Pelo toque sentido,
Pela forma de lá chegares,
Seja com a boca,
Dedos ou o tal que tal.
Urge em pedir,
Para no fim terminar,
O erotismo presente,
No orgasmo recente.
E quando o corpo já só tremer,
Deixa o coro entrar,
E pelo meio dos gritos,
O arfar do teu prazer.
Na musica entoa,
O que o teu corpo pensa,
E a tua mente deseja,
Para o orgasmo tal.
Acaba no momento certo,
Sem ser antes ou depois,
Que o orgasmo seja perfeito,
E que dure mais no pensamento.
Ecos de prazeres,
Cantigas de desejos,
Ardentes orgasmos,
E a presença de dois seres.
Acalenta o que precisas,
Deixa a mente vaguear,
Para que o desejo intenso,
Não fuja mais que o segundo.
Treina o respirar,
O corpo a mexer,
E perde te na imensidão,
Do sentido heroico dos gemidos.
Vive como se fosse,
A ultima vez no Mundo,
Que se fosse sentir,
O orgasmo pedido.
Azares perfeitos,
Entre quatro paredes,
De corpos desejados,
E prazeres orgasmicos...

 

O corpo de erotismo...


No corpo mais erótico,
Que se tem pela frente,
Deixa a vontade no alto,
De um gemido gritante.
O desejo permanente,
De orgasmos sentidos,
Num não parar de gemidos,
Onde o corpo treme,
A cada toque meu.
O tempo para,
Deixa o reflexo no espelho,
Bem presente como uma lata,
De origem perfeita.
Pelo corpo sedento,
De toques profundos,
Onde o gemido,
É o objetivo lato.
E livremente as paredes,
Parecem encolher,
De ouvidos loucos,
Pelos gemidos que gritas.
Pelos lábios percorre tua pele,
Na língua se delicia o teu suco,
No maestro a orquestra anima,
E o roga se pelo orgasmo.
Já se pretende mais,
Sem fim à vista,
Com o desejo a crescer,
Como saliva na boca.
Perde se o momento,
De perceber o que cai,
Se a saliva,
Ou o teu suco doce.
Ondulações na cama,
Deslocações da parede,
O quarto já não aguenta,
A casa chama pelo resto do tempo.
Acalma se por um segundo,
O corpo já treme,
Apenas com o aproximar,
Pois quando se juntam explodes.
Encosta na parede,
Em fuga presente,
De um momento diferente,
Escolhe como queres gemer.
Hoje com a calma,
Ou com a fúria,
Tanto faz a escolha,
Pois no fim gritas mesmo.
Até a montanha chama,
A areia deseja,
O mar anseia,
E o orgasmo inflama.
Pedes devagar,
Para a seguir gritares,
Entra com força,
E não deixes nada escapar.
Incorre ao anjos,
Pois os diabos chegaram,
E a noite é intensa,
Com os gritos de gemidos.
Deixemos as vendas,
As algemas de lado,
A musica ecoa,
Mas são os gemidos que ouvem.
São largas as horas,
Que se preveem nos minutos,
De segundos alcançados,
Pelos gemidos provocados.
Ultima se o grito,
Reflexos ardentes,
De um desejo erótico,
De gemidos orgasmicos.
Encanta se a sereia,
Pelos cantos de prazeres,
As baleias dançam,
Ao som dos teus gemidos.
As marcas na manhã,
Serão de um noite quente,
Cheio de sucos,
E orgasmos ardentes.
Entra se e sai se,
Fora ou dentro,
Deixa se o momento,
Em que o tremer é intenso.
Alarga se a mente,
O desejo latente,
De um orgasmo múltiplo,
Em horas sem fim...

 

terça-feira, 25 de abril de 2023

A luta do meu reencontro...


Hoje no amanhã me vou,
Sem destino certo,
Percorrer o alcatrão,
Sem o aviso mais prévio.
Acorrentado no pensamento,
Situado no encalhado,
Doando minha água,
Que sem demais quero ter.
Partilhar o meu ser,
Entregar me nos anjos,
Deixar o acontecer,
Pelo que sentido fizer.
Terei uma carta de ouros,
Ou será de espadas,
Não entendo o que tenho,
Só sei que na mente me perco.
Encontro me sem alma,
Um corpo no vazio,
Uma fala desbarata,
Onde já nem eu me entendo.
Calo na voz que grita,
Revolto me no interior,
Onde reflexos de nada,
Fazem ecoar os sinos.
Darei o sentido vivo,
De onde já me perdi,
Sei que existo ainda,
Porque o corpo ainda respira.
Solto o berro surdo,
Que a mente sussurra,
Sem ardor nem magia,
De uma ordem terrena.
Quero a minha razão, 
De uma raiz partida,
Onde a água não cura,
E o tempo não sara.
Difícil ser este eu,
Que sem rumo se encontra, 
O trabalhar de um ser,
Que beleza perdura.
Há alma dentro dele,
Que não se encontra no já,
Reerguer o tempo perdido,
De uma busca difícil.
Já parei o meu tempo,
O tempo já me parou,
Mas nem nunca assim foi,
Difícil de me encontrar.
Já so penso no hoje,
O ontem não chegou,
O amanhã esta distante,
O meu ser assim voou.
Ondas de pensares,
Maresia de olhares, 
Sentimento aberto,
De me querer encontrar.
Deixar no tempo,
A resposta que não encontro,
Assistir de fora,
E o tardar do regresso.
Encontro do sorriso,
Fugido pelo momento,
Onde os olhares com água,
Se enchem como uma fonte.
Perdi me no achado,
Encontrei me no nada,
Acomodado sem querer,
Na fuga do prazer.
Deixa me soltar,
Das amarras que criei,
Na ajuda me permiti,
A luta do meu reencontro.


 

Perdido na mente fugida...


Já me perdi nas asas de um anjo,
Me achei colado ao diabo,
Percorri a estrada ao lado,
De um Deus menor achado.
Já me senti liberto,
Nas amarras de cordas,
Soltas no tempo,
De uma vista enclausurada.
Já estive preso,
Da forma mais liberta,
Sem fome de querer,
Com vista deslumbrante.
Já me quis soltar,
Já me quis até prender,
Já encontrei o desejo,
Ao mesmo tempo perdi meu ser.
Tratado de me conhecer,
Uma vontade de acontecer,
Em prisões do meu ser,
Onde deixei de me conhecer.
Acontece de tempos,
Pelos tempos percorri,
Mas nunca antes assim,
Me senti perdido no tempo.
Há momentos soltos,
De um passado vago,
Onde existia em mim,
O ser sorridente.
Acontece que hoje,
Me sinto perdido,
E sem rumo ou destino,
Na busca do meu intenso.
Errados pensamentos,
Com o tempo a passar,
Não chegar ao conhecimento,
De um ser que é meu.
Atento no momento,
Onde as ondas se soltam,
O desconhecido é total,
E o meu ser não se encontra.
Acho que sou eu o bloqueio,
De um andar em frente,
O desejo de me encontrar,
Está ardente demais.
Julgava ser o eu,
Que perdi sem noção,
Gasto meu latim,
Para me encontrar em vão.
São horas e até minutos,
Dos segundos nem falo,
Quando a mente se perde,
Na busca do meu eu.
São tentativas em vão,
De um regresso anunciado,
Onde a mente penetra,
Dentro do meu coração.
A mente foge na esquerda,
O coração para a direita,
O corpo não reage,
E a mente desespera.
Enriquecer o destino,
Na busca do ajudar,
O que será vai ser,
Sem a noção do ter.
Então o resumo faz se,
De um tempo desigual,
Sem saber onde estou,
Perdido na mente fugida.


 

Onde a felicidade será eterna...


Nas linhas da chuva,
Se curvou o sorriso,
Se perdeu o intenso,
Se deu largas ao perdido.
Nos dias de sol,
Se viu o sorriso,
Que já tinha existido,
E que procura encontrar.
Nas trovoadas secas,
Onde a luz presenteia,
O mais negro dia,
Com aromas de mar.
Na corrida louca,
De encontros desencontros,
Com falhanços sorrisos,
E lágrimas quentes.
Treinos felizes,
De buscas constantes,
Em virtudes alcançadas,
E anseio de olhar.
Intranquilidades vividas,
De formas questionadas,
Influências em formas,
De sorrisos perseguidos.
Encantos de ondulações,
Que perduram no vai vem,
De maresias sentidas,
Bem longe do mar.
Ultimam se os desejos,
Encantam se os seres,
Abrem se os corpos,
De sorrisos abertos.
Na perca se conquista,
Na luta se multiplica,
Do acreditar se perdura,
O viver sonhado.
E pelo final,
Só queria não perder,
A vontade do meu ser,
Onde a felicidade será eterna.

domingo, 16 de abril de 2023

Cansado de tanta luta...


Houve dias em que só queria,
Explodir por dentro,
E que ninguém desse conta,
Do mesmo acontecimento.
Hoje só desejo a paz,
Aquela que perdi,
Não sei bem onde,
E muito menos quando.
Ontem foi dia santo,
O tempo não parou,
E a vida continuo,
Entre as feridas abertas.
Hoje o tempo está aberto,
Em quente de Sol,
E o frio por dentro,
A mistura perfeita de neutro.
Amanhã vem mais um dia,
Onde o tratamento aparece,
E me cuida de forma,
Que me deixa dormente.
O viver está se a perder,
Porque a dor é constante,
E o momento de sarar,
Não chega naquele instante.
Uivos de madrugada,
Sem que se oiçam,
Fazem a mente querer quebrar,
Sem ter para onde fugir.
O olhar fica baço,
O sorriso estagnado,
O desejo perde se,
E só se quer estar quieto.
Ondas de inquietude,
Saltos de impaciência,
Falsas partidas,
De uma paz anunciada.
Onde se quebrou o tempo,
Que não me deixa voltar,
A entrar no mesmo tempo,
E saltar de vez o passado.
Reflexos de uma mente cansada,
Cantos de alimentos individuais,
Irrefletidos nos atos,
Dos demais sem iguais.
Poderia a dor ser fugaz,
Sem deixar marcas profundas,
De uma dormência tal,
Que nada me apraz.
Usaria o tempo,
Se ele me deixasse,
Para poder parar o tempo,
E voltar com ele já.
Treinos desalentos,
De vontades quentes,
Que se formam em falhanços,
De uma mente perdida dentro.
Usem se as peças partidas,
Sem cola de cuspo,
E que seja na costura,
Se remedeiem os traços.
Plante se a cura de vez,
Onde a ajuda no outro,
Seja a força do ser,
De poder viver outra vez.
Tem que se perder,
Para se dar valor,
Mas não deveria ser assim,
Pois a luta é diaria.
Cansado da perca,
Cansado de só no adeus,
Se lembrarem que existo,
E que tenho uma forma de ser.
Lutas entre mim,
O meu ser e eu,
O meu desejo e mente,
Cansado de tanta luta.

 

Mas não te esqueças do tempo...


Nos tempos adjacentes,
O tempo não passa,
Sem deixar as marcar,
E acumulares de tempos pesados.
Só o tempo deixa que o tempo,
Não seja mais que um tempo,
Onde se passou o tempo,
Na busca do tempo que ai vinha.
Os Sois despertaram todos os dias,
As luas entraram sempre de noite,
E o Mundo girava como sempre,
Não se fez paragens nem na mente.
Ocultos idiomas travados,
Entre dedos e palavras,
As dores não se esfumam,
No bater do velho passado.
Intuitos de viver,
Enredos que se adensam,
Ocultos mistérios,
Que não deixam parar o tempo.
Últimos dias de paz,
Em contraste com dias de luta,
Por algo dentro,
Que não se abate por nada.
Relembrar que não passa,
Os porquês que não dão resposta,
Tratamentos lentos,
De pedidos de ajuda.
Água que se quer doar,
Sem nada em troca pedir,
Para me encontrar,
Na Paz do Senhor.
A luz que se acende,
A vela que teima em apagar,
O Sol que se põe no luar,
E as Estrelas que nascem no mar.
Ondulações cerebrais,
Que só acalmam na escrita,
E na musica alta,
Que ecoa nos ouvidos.
A solidão é um tratado,
Em tempos de tempestade,
Mas oculta se a vontade,
De fazer alguém sorrir.
Já só quero que o tempo,
Me dê o tempo que perdi,
Sem no tempo ajudar alguém,
E o tempo de fazer sorrir.
Entre campos de orquídeas,
Matos de pinheiros,
As flores dão o sorriso,
As árvores a força inteira.
Deixa a multidão ecoar,
A vontade de te deixar cair,
Mas não te esqueças do tempo,
Aquele que não parou um segundo.
 

terça-feira, 11 de abril de 2023

Sinto me Cansado..


Sinto me cansado,
Já o digo faz tempo,
Foi se o Porto de abrigo,
Foi se o meu sentido.
Use se a força,
Aquela que se foi,
Que se perdeu,
Na curva mais larga.
Foram tempos de fala,
Real ignorância do ser,
Onde tudo olha,
E basta sorrir que nada passa.
Informações que se passam,
De onde e como se vive,
Sem que se oiça,
O que realmente importa.
Muitas horas de latim,
Sem motivo aparente,
Não serviam para nada,
Pois apenas se ouvia os pássaros.
Deste cansaço já quase eterno,
Sem que me sinta ouvido,
Por alguém neste mundo,
Entre quem mesmo importa.
Urge fazer algo,
Entenda se a luta,
Reerga se o desejo,
E que as lágrimas parem.
Vou criar uma banca,
Onde apenas se aceite,
O sorriso como pagamento,
Neste mundo materialista.
Já o disse uma vez,
E voltarei a dizer,
Sinto que não sou,
Deste Mundo agreste.
Na força me tenho focado,
Na certeza da cura,
Mas as quedas constantes,
Me fazem duvidar de mim.
Quando cai no charco,
A pedra levou ao fundo,
Na libertação dela,
Subi um pouco.
Quase a chegar à tona,
Sem sentir o ar,
Voltou uma pedra mais pesada,
Lá se foi ao fundo novamente.
Tem sido assim,
De pedra em pedra,
Nestes últimos dias,
Onde a queda foi brutal...


 

E orienta o desejo...


Sente o meu respirar,
Sente o meu toque,
Sente o sentido,
Sente o passear.
Deseja o beijo,
Anseia pelo arrepio,
Alarga a mente,
Em proveito próprio.
Gosta do passeio,
Que meus dedos,
Na tua pele,
Efetua com desejo.
Acalma o tentar,
Acalma o medo,
Acalma o pensamento,
Onde se corta o momento.
Fica tentada ao desejo,
Atenta ao movimento,
Que seduz no feito,
E deixa a vontade bem presente.
Liberdade ao toque,
Pende o beijo,
Reflexo no pescoço,
Sentido bem na alma.
Gasta os segundos,
Olhando para mim,
Sem malicia orientada,
Mas com o erotismo perfeito.
Trata dos minutos,
Faz com que sejam,
Apenas os segundos passando,
Em horas que não terminam.
Toma conta agora,
Deixa a tua mente,
Vaguear pelo meu corpo,
E desenha nele o teu desejo.
Parte o que tiveres,
Rasga as veste mesmo,
Inclui os brinquedos,
Que no prazer desejas ter.
Ocorre na lembrança,
Que não são as sombras,
Mas mesmo sem o Grey,
Usa o quarto intensamente.
Manda às urtigas,
O medo que tens,
E orienta o desejo,
Formado em prazeres.
Fica onde quiseres,
Pede o que desejares,
Usa me nos teus prazeres,
E que os orgasmos estejam presentes...

 

E só querer ficar a olhar no mar...


Perdido nos pensamentos,
Onde as vontades não estão,
Os desejos perderam se,
E os rabos passam sem atenção.
As loucuras perderam se,
As qualidades intactas,
Estão agora partidas,
Em pedaços sem fim.
Entrar e não sentir,
Viajar e não ver,
O real motivo de estar,
É o querer voltar.
Sentir se atacado,
Por frases que no passado,
Destruíram momentos,
Repetidos sem fim à vista.
Só queria que entendessem,
As feridas abertas,
Que o corpo não mostra,
Mas a alma ficou em lama.
E que os ataques,
Sem perguntas,
Terminem por fim,
De a cabeça chegar ao bom porto.
Encostar se no ombro,
Sentir no peito a face,
Encaixar em perfeita curva,
E de mãos dadas poder estar.
O sonho de viver,
Neste lamaçal criado,
Está forte desta vez,
E sei que não quero partir.
Cresci nessa parte,
Fortaleci o meu ser,
Na parte de não querer ir,
Para onde o corpo não exista.
Mas a mente perdeu se,
No momento sincero,
De usarem palavras de dor,
E ataques do nada.
O novelo sentiu os nós,
O desenrolar não é na hora,
Devagar se tiram os nós,
E o novelo de volta a enrolar.
Só queria voltar a ser,
A alegria do meu ser,
Onde o riso era o forte,
Que não deixava ruir.
Ultimar o regresso,
A vontade de viajar,
Mas nem isso conseguir,
E só querer ficar a olhar no mar...

 

segunda-feira, 10 de abril de 2023

E hoje perdido sem aquilo que refiz...


É nas lagrimas que correm,
Que tento ganhar força,
Nos olhos embaciados,
Que turvam a visão.
Onde no rosto,
Já teve um sorriso,
Hoje correm lágriimas,
De uma dor sentida.
O amanhecer tarda,
A noite torna se longa,
O momento perde se aqui,
E o sentir não está a existir.
Os olhos teimam,
Em não respeitar o dono,
Largar rios de lagrimas,
Entre os pedidos da alma.
Na corrida de uma lagrima,
Sente se o viver de dor,
Onde a alegria se alterna,
Com os dizeres de canto.
A verdade mais pura,
Foi dita no passado,
A dor está presente,
Mas só hoje foi assumida.
O reflexo do que passei,
Deixou marcas assentes,
Mas hoje na queda bruta,
A dor tornou se dura.
Conta se pelos dedos,
As lagrimas que já correram,
Mas hoje bateu se o recorde,
De que um rio daria para encher.
Encontra se a alma lavada,
Pura de sofrimento,
Onde nos sorrisos rasgados,
Encanta se o momento.
Só queria perceber,
O que me trouxe aqui,
De onde não consigo sair,
Sozinho em pleno ser.
Ultima se o desejo,
De não me querer perder,
A vontade de voltar,
A sorrir ao entardecer.
Oiço as ondas do mar,
No desejo mais seguro,
De que em cada uma,
Se leve parte da dor.
O encontro com o riso,
Seria mais facil de servir,
Mas sinto me impotente,
De conseguir reagir.
Só pretendo reerguer,
Voltar ao que era antes,
Deixar de ter dor,
Em momentos de ardor.
Sei que na escrita me perco,
Na vontade de falar,
Usar o que mais sei,
Para me conseguir curar.
Sinto que hoje cai,
Com aquele grande estrondo,
De quem não percebia,
Que estava na corda bamba.
Gostava de poder sentir,
Como um anjo em planador,
Mas as asas já perdi,
E o inferno apareceu.
Dos anjos reza a história,
Até a Coelhinha fugiu,
Mas onde me perdi,
Nem eu sei me encotrar.
Hoje deixei as lagrimas cair,
Como se não fosse dono delas,
Para ai perceber que as feridas,
Não sararam na pequena paz.
Intuito de ser feliz,
Em gelo de chamariz,
Encontro me em reflexão,
De um ardor de paixão.
A dor sentida,
Tolda me o pensamento,
Deixa o coração ao alto,
E eu sem me perceber.
Numa hora fico a sorrir,
No momento a seguir,
Vem a queda no abismo,
Da pior dor já sentida.
Hoje este sou eu,
Em pedaços a recompor,
De um dia ter sido feliz,
E hoje perdido sem aquilo que refiz...

 

Que sozinho não vou lá...


Hoje a queda foi alta,
O sentido não apareceu,
A reação foi reactiva,
O tempo não passou.
Entre mortos e feridos,
Sempre disse que alguém escapava,
Mas sei que hoje,
Fui apanhado na explosão.
Deixei que a paz conquistada,
Fosse embora em segundos,
Desde a visão de gente,
Ao lido no ecrâ.
Entradas a pés juntos,
Sem pedir permissão,
Foi a queda com estrondo,
Que me vez perceber,
Cheguei aqui sozinho,
A paz em tempos ajuda,
O sorriso perfeito acalma,
Mas sozinho já não vou lá.
Hoje foi com estrondo,
Hoje dói muito,
Pelo que conquistei,
Perdeu se em segundos.
Já não sei,
Se nas lagrimas me curo,
Ou se no riso alheio,
Mas sei que não consigo.
Reflexos de ajudas,
Tentas nos outros,
E contigo perdes,
A maior noção de ti.
Ondas de sismos,
Que abalaram o meu ser,
A terra que nos liga,
Está presa por aquele arame.
Fica o descobrir,
Que nem sempre é mau,
Mas percebi no estrondo,
Que sozinho não vou lá...

 

sábado, 8 de abril de 2023

Que sejam aquelas de verdade...


Leva me no teu carro,
Para onde o destino quiser,
Deixa me sem sentidos,
De poder não viver o momento.
Alarga a viagem,
Usa as mãos excitadas,
Pelo toque sedento,
Na minha pele coberta.
Não pares na luz,
Leva me no escuro,
Onde apenas as estrelas,
Sejam a luz do momento.
Incorre de pena,
De não me deixar levar,
Mas a mente se prende,
Nos destinos do olhar.
Sei que ali estou,
Mas na mesma não estou,
E o caminho de ver,
Quem quer ser.
Sei que são tempos de viagem,
Que a demora chega,
E os quilómetros passam,
Sem o tempo passar.
Podes tratar de mim,
Deixar me sentido,
Onde os toque perdurem,
Em alma caida.
Dos momentos existentes,
Que nenhum seja no passado,
Que no presente se vibre,
Das alegrias contidas.
O temporal pode até passar,
Mas as feridas custam a sarar,
Entrando devagar,
Sei que podemos amar.
Trate se dos segundos,
Não deixes a mente pensar,
Alegra te no tentar,
Que eu estarei nos meus fogos.
Onde o tempo acalma,
A tua figura perdura,
Na mente mais dorida,
E no coração mais sentido.
Trata se de poder viver,
Não querer mais a dor,
Deixar que seja ali,
Aliviado pelo momento passado.
Sei que estás cá,
No passado e naquele futuro sonhado,
E no presente dorido,
Encanta se o sonho de estar ali.
Pega me no teu carro,
E leva me onde quiseres,
Deixa meu corpo sentir,
Que existes de verdade.
Gastam se segundos,
De minutos contados,
E nas horas vividas,
Que sejam aquelas de verdade...
 

Mas e a falta que aquele faz???


Posso passar por mil,
Encontrar até milhares,
Pensar e tocar em algum,
Mas todos eles com defeito.
O conjunto perde se,
Na ausência do ser,
Que me completa,
E no compacto que não é.
Em tudo existem melhores,
Por todo o lado existem piores,
Mas na essência real,
O defeito é que não és tu.
O valor real do momento,
Perde se no instante,
Que a mente percebe,
Que não se manda em nós.
O tempo fez sorrir,
O acreditar fez me levar,
A perfeição essa não existe,
Mas sei onde adorava ainda estar.
Os porquês são a vida,
A rebeldia acalmou,
O viver solicitou tempo,
E o sorriso não está real.
Os olhos olham,
A mente acorda,
E o coração avisa,
Não está ali o pacote.
Pode ser o tempo exato,
Podem os segundos não passar,
Até mesmo colar em nós,
Mas a verdade é apenas essa.
Dizem que devemos ouvir nos,
Mas quando a mente,
Voa para o extremo oposto,
De um coração magoado.
Fica como que impossível,
Acreditar que podemos nos ouvir,
Na realidade começamos,
A duvidar de nós mesmo.
E hoje sei que olho,
Que vejo o que rodeia,
E que no momento seguinte,
Fica a sensação de falta.
Incompleto sentido de estar,
Numa terra onde se vê tudo,
Desde o pequeno ao grande,
Mas e a falta que aquele faz???