sábado, 31 de outubro de 2020

Eu só quero o sorriso...


Já delimitei limites,
Congelei a arte,
Diligenciei o sorrir,
Queimei o sentir.
Já permiti viagens,
Já me prendi em muralhas,
Fechei o coração,
Em partes bem fechadas.
Não dei de mim,
Nem a mão abri,
Perdido no tempo,
Achado no espaço.
Sendo como um louco,
Até em cima da ponte,
Já tentei voar,
Até mesmo espetar a faca.
Desconheço a vida certa,
Encontro me na vida incerta,
Julgado pelo Mundo,
Em defesa dos meus pensamentos.
Em cada caminho traçado,
Um chorrilho de cruzamentos,
Em todos um chamariz,
De aqui é a certeza.
Mas sinto que a mente,
Me prega partidas,
Em todo o meu sempre,
Por seguir a arte do sentir.
Fiel a mim mesmo,
Já me perdi no horizonte,
Sozinho junto a multidões,
Mas a certeza do sentir.
Se acredito eu vou,
Se me tenta eu aceito,
Se me faz sentir eu vibro,
Sempre com sentido no coração.
Refletindo no mar,
As estrelas iluminam o ser,
Que abraça no peito,
Com o sorriso de coração.
Hoje sou mais que ontem,
Imperfeito para o amanhã,
Sem saber se é o correto,
Mas sentindo que irei certo.
Não faz mais sentido,
Ou o caminho vazio,
De um perdido horizonte,
Criado pelo sentido do ser.
No coração chama a chama,
De um sorriso a sorrir,
Que aquece a alma,
Em sintonia perfeita.
Não sou o perfeito,
Não serei a perfeição,
Mas sei que sou,
A mais bela noção.
Com orgulho sinto o sentir,
De uma alma impuramente pura,
Pelo que seguem os sorrisos,
De almas que me acompanham.
Não deixo para trás,
Não empurro para a frente,
Caminho lado a lado,
Quem sonha no horizonte belo.
Nas dificuldades sentidas,
Pelo proposito inusitado,
De um Mundo perdido,
Eu só quero o sorriso!!!

Ofuscar as estrelas!!!


No sentido inverso do pensamento,
Via se a onda que fugia,
Pelo sorriso dentro,
Onde a mascara o escondia.
A soltura de uma criança,
A perdição de adulto,
Onde se canta o poema,
Em musica endiabrada.
Soltou se o sorriso,
Que prendia o tempo,
Pela dor constante,
De uma magoa passada.
Perdido no meio do oceano,
Em estrelas espalhado,
Pelos sonhos alcançados,
E desejos perpetuados.
O cantar das sereias,
Sem encanto tal,
Perdia se mais sorriso,
Pela dor provocada.
Na beleza do brilho,
De um olhar sorridente,
Sente mais a paz,
Pelas emoções vividas.
Só se pede em terceiros,
Que se viva a vida,
Soltem se as agruras,
E libertem se os sorrisos.
A doçura de uma ilha,
Tentação de perdição,
Encalhada no medo provocado,
Entre multidões imaturas.
Urge a vontade natural,
De poder hoje e sempre,
De que o sorriso se solte,
E o não apague o seu brilho.
Entre dimensões de luz,
Acalmia de seres.
O sorriso combate a vida,
E sua tristeza inerente.
E a dimensão do belo,
Um sorriso poderoso,
Que ofusca as estrelas,
Em noite de Luar!!!

Chegar na tua dormida...


Não importa como chegar,
Não interessa mesmo a hora,
Deixa sem medos,
A porta aberta para eu entrar.
Que chegar na tua dormida,
Terá mais piada,
Aviso mesmo já,
Sem dares conta.
Percorrer o corredor,
No escuro e silêncio,
Para não sentires a chegada,
E acordar te com beijos.
Veste roupa ou lingerie,
Para ter o prazer,
De desembrulhar,
E tua pele ver ao despir.
Ainda contigo estremunhada,
Sem perceber o que se passa,
E minha boca usar,
Para te por como vieste ao Mundo.
A cada pedaço de pele,
Com a boca e dedos,
Percorrer e arrepiar,
Os pedacinhos nus de ti.
Encostar em ti,
Percorrer cada curva,
Respirar no arrepio,
E sentir o suspirar teu.
E quando a pele tiver solta,
O respirar bem alto,
O teu tentar de puxar,
Para a situação controlar.
Fugir até teus pés,
Começar a beijar,
Lentamente cada dedo,
E até a planta dos pés.
Sentir o teu puxar,
As pernas a fugir,
E agarrar bem forte,
Para poder subir nelas.
Ao aconchegar as coxas,
Sentir o beijo na tua pela,
Fugir até ao pescoço,
Sem deixar que me prendas.
Usar a boca no teu peito,
Descer na tua barriga,
Percorrer a cintura,
E virar te de costas.
Com a língua subir a coluna,
E com os dedos descer lentamente,
Para no teu rabo parar,
E poder morder suavemente.
Com cuidado,
Descer até ao tornozelo,
E provocar o arrepio solto,
Na subida novamente.
Pegar em ti,
Colocar te no meu colo,
Beijar te loucamente,
E sentir o teu folego.
Deitar te novamente,
Abraçar te no beijo,
E descer pelo teu corpo,
Ao nível da cintura.
Ali deliciar me,
Com a lentidão necessária,
Para aproveitares a viagem,
Daqui até Plutão.
E no rio criado,
Ou até mesmo desenhado,
Não parar sem o destemido,
Orgasmo como tentado.
Para pedires para,
Não aguento mais,
Deixa de estar assim,
E possui me como nunca.
Atravessar paredes com som,
Libertar os gritos mais presos,
Em loucuras devaneios,
E multidões de falatórios.
E quando já não der mais,
Deitar e assim ficar,
Contigo no meu peito,
Ver o Sol nascer mesmo ali...

Porque amanha ja era ontem...


Hoje e só hoje,
Nada mais que hoje,
Nem sem passar de hoje,
Porque amanhã já era ontem.
O sentido de sentir,
Pelo sentimento vivido,
Onde se entrega o dado,
E recusa se o vendido.
Chegou hoje o dia,
Do erotismo prendido,
Soltar se como prenda,
De quem não pensa cá.
Fielmente configurado,
Este dia de privação,
Onde se acalma o coração,
E se esquece do corpo.
Integra se o norte,
Liberta se o sul,
Junta o poente,
E voa se para o oriente.
Na mente insere se o desejo,
De um erotismo presente,
Em paredes desistentes,
De tanta ilusão criada.
Soltar o presente,
Que se embrulhou no passado,
E se descola do futuro,
Para mais um dia passado.
Usar o voo da mente,
Onde não existem limites,
E os dedos sentem se,
Mesmo sem estarem presentes.
Poderia felicitar se os aromas,
De regressões tentadas,
Pelos movimentos vividos,
Para chegar ao certo futuro.
Soltem as amarras,
Não se prendam na fuga,
Pensem no existente,
E no sorriso mais que presente.
Rasguem roupas de fúria,
Apertem os corpos iludidos,
Encontrem se nos sonhos atrevidos,
E entreguem se aos orgasmos previstos.
Na mente não se engana,
A vontade de emanar,
Os odores sensuais,
De fusões orgásmicas.
Sintam o calor apertar,
Percorram corpos nus,
Com a boca ou até mesmo dedos,
Mas sintam Plutão a chegar.
Deem o melhor de vocês,
Não se prende o orgasmo,
Que está na ponta latente,
De um queimar a pele.
Usem o melhor de vocês,
Sintam a calma aconchegar,
No ultimo orgasmo presente,
De horas sem destino.

As estrelas que protegem...


 Olha no espelho,
Sente o poder que tens,
O desejo que te assiste,
E usa o vestir teu.
Trata de abrir as bocas,
Por onde passas,
Pelo sentido de prazer,
De seres apenas tu.
Liberta as vontades,
Solta os desejos,
Acalma o viver,
Pela sua qualidade.
Abraça o sorriso,
Deixa a mente navegar,
Influi quem tem vê,
E o Mundo será teu.
Entra pelos abraços,
Rodeia quem te reflete,
Decide seres tu,
Por entre os pingos da chuva.
Solta a vida que tens,
Prende te no sorriso teu,
Que acalma os seres vivos,
Que rodeiam tua aura.
Encontra a tua paz,
Liberta o teu inferno,
E faz do teu quarto,
O seu quartel general.
Entra pelos caminhos de ti,
Onde a vida sorri eternamente,
Pelas estrelas que do céu,
Te protegem como ser único.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Rompe o sentir...


 Deixa me romper,
As vestes que trazes,
Sem demoras e pressas,
Mas com sensualidade.
Irradia os remendos,
Que prendem as cortinas,
Deixa olharem para nós,
Em qualidades de ternuras.
Realiza tuas fantasias,
Deixa te levar no momento,
Pede o mais e o menos,
Deixa o som traduzir o tesão.
Leva para longe o desafio,
De uma noite vivida,
Em tentação premeditada,
E em real execução.
Sente a leveza do toque,
Em cada peça despida,
E irradia de luz,
O quarto apagado.
Regressa e transporta,
O virtual do sentido,
Em heroica tentação,
De uma qualidade emotiva.
Pede ao erotismo o desejo,
Deixa no porno a qualidade,
Realizada pela ilusão,
De orgasmos reais.
Cola na parede,
Deita na cama,
Usa a cadeira,
Mas sente ele chegar bem.
Toca e abraça,
Larga e afasta,
Volta em força,
E sente a entrada.
Ora em sabedoria,
De quem se vem,
Como uma alma perdida,
Em tentadas vontades.
Usa o melhor de ti,
Premeia o teu desejo,
De uma noite ou dia,
Sejam traduzidas em anos.
Cuida e reveste,
De um orgasmo pintado,
Pelos demais sentidos,
Em quantidade de qualidade...

Um olhar em sorriso...


 Na pele de menina mulher,
A Pericia de um sorriso,
O encanto de um olhar,
Envolve a aura de luz.
Uma estrela permanente,
A cada sorriso dado,
Envolvente no meio,
De quem faz sentir.
A beleza alcançada,
Pelo sorriso do olhar,
Em prémios de lotaria,
Como nem o homem sonharia.
Ouvindo se o uivar no luar,
De quem se aproxima,
Com seu caminhar doce,
Em calmia de sensualidade.
O não acreditar no ser,
Que se tem no espelho,
Em reflexo de luz,
Como um anjo perfeito.
No sorriso fixante,
De um olhar sorridente,
Pelo prazer de quem chega,
E alavanca quem parte.
Onde a solidão não existe,
Pelo caminho solitário,
De uma sensualidade feita,
Em perfeita harmonia.
Sons sem dizeres,
Quadros sem pinturas,
Horizontes de fotos,
Em Sol de Luar.
A perfeição existente,
De uma imperfeição feliz,
Em desenhos de sereia,
Com lugares discretos.
E o fixante de sorrisos,
Com olhares meigos,
Em lábios traçados,
Como um quadro Da Vinci.
Feliz quem chega,
E a luz aconchega,
De uma onda de ilusões,
Que na realidade se traduz.
Em sorrisos ficam,
Pelos olhares caminham,
E a força natural,
De um ser de Luz.
Sentir o sentido,
Prever o desafio,
De um Olhar e sorriso,
Pelo bem estar alheio...

No sorriso veio se...

 


Naquela tarde de Verão,
Alcançada pelo frio,
Que se despertava,
Numa roupa quase nula.
O sorriso que se veio,
Em formas de luz,
Em alcances longínquos,
E virados para o poente.
De uma ancora traçada,
Em redes de cetim,
Pelos tempos passados,
Em olhares sem fim.
O que se veio,
Foi se na hora,
Enviusado pelos sentidos,
Entrelaçados pelos aromas.
Ondas de choque,
Pelos aromas conquistados,
De poderes jamais conseguidos,
Em terras de sua majestade.
Olhares fixos,
Enraizados pelos laços,
Que os aromas prenderam,
Nos locais mais desejados.
Sentidos premiados,
Enjaulados pelas reflexões,
De julgamentos visíveis,
Em prazeres invisíveis.
Saberes qualitativos,
De iniciantes capazes,
Onde as idades se apresam,
Sem hora de finais.
E nos sorrisos se vieram,
Em prazeres infindáveis,
Como felizes e contentes,
De orações premiáveis.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

O cansaço venceu...

 


Pelos cantos da juventude,
Os olhares perdidos na TV,
Encontra se a alma,
Junto de um Coelho brutal.
A sua sensualidade,
Apresenta os desejos de muitos,
E deixa aberto ao sonho,
De tocar algo assim.
As curvas e contra curvas,
Em delírios de vontades,
Entrando pelo sentido,
De babar pelas curvas.
Em alma se conquistou,
Pelas curvas se desenhou,
Na fala se enraizou,
E assim ca dentro ficou.
Nas curvas o fascínio,
De um toque subtil,
Pelo arrepio que se cria,
E o desejo se apropria.
Sentado no areal,
Apreciando as curvas,
Que se apresentam no horizonte,
E aceleram a mente.
Do nada aparece,
Um vulto saliente,
Com as curvas,
Bem assentes.
Sem pensar em tempos,
Existentes ou não,
Deixar que se calem,
As bocas cheias de voz.
Os lábios já colaram,
Mesmo sem nome saber,
As peles já se tocam,
E os calores a crescer.
Já se pensa no seguinte,
Para onde fugiremos,
E sem dar de nós ao Mundo,
Para ficarmos no nosso Mundo.
Apreciar o corpo,
Que se sonhou de pequeno,
Aproveitar cada curva,
Sem dar espaço de fuga.
Na ponta dos dedos,
Percorre se o corpo,
Sente se o suor,
Provocados por arrepios.
Na seguida vem a língua,
Junto com os lábios,
Apreciando colado,
As curvas e seus arrepios.
Caminhando para os lábios,
Tocando se um só vez,
Mas ficando grudados,
Como com super cola três.
Abraços e toques,
Em caminhos apertados,
Onde sobe o calor,
De uma respiração ofegante.
No seguinte já sabemos,
Onde os gemidos surgem,
Começados na parede,
E acabados na cama.
E com o odor já assente,
Alguém de fora sentiria,
Que já não se para agora,
Só no fim do prazer.
Nos orgasmos se perdeu,
Na respiração se encontrou,
A língua e não só,
Pelo túnel do prazer.
Já se confunde o tempo,
Se é húmido o calor,
Ou se é o derreter,
De orgasmos sem fim,
E por fim,
O cansaço venceu,
Pediu se para parar,
E ficar apenas assim.
Enrolados no calor,
De um frio de Verão,
Onde a pele transpira,
E gela com arrepios.


Aquecendo o Frio de Verão...


Enviusado pelo olhar,
Cativado pelo som,
Iludido pelas curvas,
Sentido pelo prazer.
Refletindo o sentido,
De um toque perdido,
Onde se colocam os tempos,
Que passaram em vão.
Deixar o fluir acontecer,
O vibrar em desejo,
Pelos momentos retidos,
Em campos de erotismo.
Deixar as marcas no corpo,
Em delimitação de tamanhos,
Erguidos pelos sonhos,
E tentados pela tentação.
Usando e abusando,
De tudo e todos,
Mas deixando o sentir,
Que se mostram em arte.
Usar a virtude eficaz,
Pelas artes vividas,
E em tudo fingidas,
Julgados em tempos finais.
Orando pelos momentos,
Por onde entram desejos,
Em toques vibrantes,
E inventados pelos seres.
Deixar caminhar na plenitude,
De um arrepio sentido,
E não parar o momentos,
Enchendo o vazio.



 

Olhares Cruzados Inesperados...


 Naquele cruzar de olhares,

Entrados pelos cruzamentos,

Onde se libertaram sentidos,

E até os carros sentiram.

O desvio era evidente,

Na parte mais latente,

De momentos intensos,

Que se previam acontecer.

Nem as curvas escaparam,

Os Olhares lá atrás ficaram,

Poderia ser apenas vivido,

Mas o pior foi o sentido.

Já na ilusão de pensar,

Os destinos aqueceram o Sol,

Deixaram a Lua no alto,

Para os caminhos iluminarem.

Arrepios sedentos de sede,

De quem percorre horizontes,

E reflexos no espelho,

Com traços de visões.

Não se largaram em tempos,

Pelos vistos com momentos,

Que se antecedem ao sempre,

E as marcas poderiam fingir estar.

Heroicamente os carros evitaram,

O aquecer das próprias chapas,

Não era hora nem momento,

De se cruzarem em plenitude.

Assim ficou a roupa,

O sorriso travado,

O olhar cravado,

Em desejos desesperados.

Na mente percorreu se,

De uma forma imediata,

Para os locais mais indecentes,

Em corpos nus cruzados.

O Preto ficou florido,

A pele desnudada,

Os lábios teimam tocar se,

E os órgãos em ebulições.

A mente fluiu até ao fim,

Deixou e rasgou as roupas,

Iludiu os olhos com nudez,

E nos ouvidos ficaram os gemidos.