sexta-feira, 3 de abril de 2020

Toque de Mar...


Naquele mar ali perto,
Que se cruzavam olhares,
Sentido de presença,
Quando a sala vazia estava.
O sorriso se instalava,
No ar respirava se harmonia,
O Sol aquecia a alma.
E o café acompanhava o som.
Ligado a uma maquina tal,
Que não se ansiava nada,
Demonstrando o tempo esgotado,
Em momento de desespero.
A calma trazida,
A paz alcançada,
Era como que uma luz,
No fundo daquele túnel.
O ansiar pelo toque,
A suavidade percorrida,
O Sol que aquecia ainda mais,
Em tempos de não se sair.
Maquilhados pela sombra,
De um mar,
Que de noite,
Se esconde no luar.
Jantares perdidos,
Até o som se calar,
E deixar no tempo,
A liberdade despedida.
Um bruar pelo sentir,
Os dedos suaves,
Na mente que tocava,
Sem na pele o sentir.
O desejo de mais,
E recuperar até à linha,
De um mar perdido,
Na areia estendida.
Suavidade de olhar,
Beleza de sentir,
O perdido se ganha,
E o respeito de conseguir.
Perante tal quadro,
Acompanhado por musica suave,
Um ambiente agradável,
Fica num instante.
Dar o que se tem,
Pelo que se não tem,
Em Sol de Luar,
E um Luar ao Sol.
Perdido no olhar,
Sentindo pelo calor,
Um momento de valor,
Em toques de Mar.

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