quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Sente o escorrer do prazer...


Deixa me tocar te,
Entrar no ponto certo,
Acordar os momentos,
Acertar nos segmentos.
Pender no corpo,
Uma linha de pena,
Onde a cada centímetro,
A pele se arrepia imenso.
Regula os sentidos,
Abre os aromas,
E fecha os olhos,
E deixa percorrer teu corpo.
Deixa prender os pés,
As mãos no seguimento,
E com a venda nos olhos,
Deixa os sentidos apurados.
Podes escolher,
Ficar de frente,
Ou virares de costas,
E o corpo passa a ser meu.
Com a lingerie certa,
Teu corpo em seda,
Se parece e com as estrelas,
Pelo seu brilho em plena noite.
Ouve o respirar,
Solta e apura,
Os sentidos que tens,
Para o prazer do toque.
Acorda a vontade,
Alarga o desejo,
Deixa a respiração aparecer,
E tomar conta do teu ser.
Prende as limitações,
Viaja no momento,
E deixa entrar na alma,
Tudo que sentes.
Percebe onde anda,
A pena que te percorre,
E deixa o corpo torcer,
Com o desejo de mais.
Ondula o movimento,
Mostra o que sentes,
E prova que estás presente,
Em cada toque.
Tenta perceber,
Se é a língua,
Ou a pena,
Ou mesmo os dedos.
Que te tocam,
Devagar e suavemente,
E descem o corpo,
Até ao limite de suas curvas.
Encara com vontade,
O desejo que tens,
Liberta o pedido,
Que prendes dentro de ti.
Une os sentidos,
As provocações desejadas,
E liberta o som,
Que o prazer te dá.
Ondula o gemido,
Acalma o sentido,
Aproveita a vertigem,
Da cascata que se aproxima.
Sente o escorrer do prazer,
Os lençóis molhados,
E ainda sem ter entrado,
No prazer que sentes.
Ultima os proveitos,
Que os gemidos provocam,
Onde a onda se chega,
E o corpo estremece.
Pede minha língua lá,
Bem no meio das tuas pernas,
Para me deliciar,
Com o teu suco que corre.
E ao sentires bem perto,
Pede para entrar,
Dentro de ti,
Para o orgasmo ser completo.