terça-feira, 31 de dezembro de 2019

O rei no toque...


Só quero chegar,
Pegar e percorrer,
As linhas do teu corpo,
Com a tua melhor lingeire.
Assim tratar a pele,
Como se fosse um raio de sol,
Com o poder de aquecer,
Em pleno Polo Norte.
Com o desejo de ficar,
Assim horas a fim,
Apreciando cada linha,
Até mesmo cada curva.
Com a boca e dentes,
Pegando cada pontinha do que vestes,
E tirar devagar,
Para sentir bem a pele arrepiada.
Podendo a cada segundo,
Colocar a ponta dos dedos,
Para ainda maior ser,
O arrepio provocado.
Ficaria assim brincando,
Com a pele ardente,
O tempo que o Sol deixasse,
Até mesmo o Luar ficasse.
Com o poder de sentir,
O que cada toque provocava,
Com sentido de sorrir,
Em cada sensação sentida.
Poderia até pensar,
Que o Mundo seria meu,
Pois naquele instante,
A tua respiração,
Era controlada por cada toque.
São linhas percorridas,
São curvas sentidas,
Arrepios provocados,
E orgasmos desejados...

De lingerie com a boca...


Com saudades de chegar,
Encontrar as peles tapadas,
Com a lingerie que tapa destapando,
As curvas do corpo.
Com momentos de tensão,
Que a boca quer colar,
Numa peça e a retirar,
Até à pele ficar assim desnudada.
Com tiques de sede,
Com pedaços de fome,
Com desejos de ter,
O que poderia ser.
A cada toque um arrepio,
A cada deslizar um crescente,
Que se nota por ver,
O que pode sentir a pele na alma.
Com vontades de não mais largar,
De não mais deixar fugir,
O que poderia ser sentido,
Com poderes conquistados.
Poderiamos até não mais ser,
O que somos em peles desnudadas,
Coladas uma na outra,
Com as bocas coladas na pele.
Sentindo o que poderiamos ter,
Na alma que resiste,
Ao que a lingerie faz sentir,
Ao chegar e a ver...

Sol de Plutão


Pelos dias de Verão,
Se apanham ilusões de mestria,
Com poderes que se apresentam,
Pelas linhas traçadas.
Com suavidades calculadas,
Por entre portas fechadas,
Com calculismos demais para os crentes,
Que o sensual ficaria iminente.
Por dentro dos liimites,
Que a ilusão de um povo,
Criou sem pedir,
Mas com vontades de se soltar.
Com alusões ao passado,
Com ilusões do presente,
E sentimento de futuro latente,
Em situações de prensentes.
Com a curva do ser,
A cada metro dado,
Sem pedir se toca,
Na alma ardente.
São desejos, 
São povos querendo,
Que se perca de vez,
A Ilusão de mestria.
Com o poder de ser o que somos,
Sem que os demais se metam,
Na problemática da ilusão,
Que o erotismo em tanto provoca.
Poderemos saber,
Sem arte nem querer,
Mas que podemos esvoaçar,
Até ao Sol de Plutão...