sábado, 19 de novembro de 2022

Do descobrir o ser do outro lado...


Vamos fazer um jogo,
Onde ganha,
Quem fizer o outro gozar,
Primeiro com intensidade.
Vale usar tudo,
Desde o olhar,
Do corpo vestido ao nu,
Até onde a ilusão deixar.
Pode se amarrar,
Prender com o corpo,
As leis são ditas,
Pelos arrepios e sensações.
Entenda se o corpo do outro,
Como um objeto perfeito,
De treino puro,
Nos orgasmos mais duros.
Entre se como quiseres,
Vai se pela vez,
De quem começa,
Tem 1 minuto de pureza.
Deixar o domínio,
Pelo cumprimento,
Perfeito do outro,
De acreditar que é capaz.
Entre se pelo sentar,
No sofá e musica a tocar,
Com o copo de vinho,
Que não se deixe acabar.
Que a moeda sai para o ar,
E que defina quem começa,
E a partir dai,
Será o vale tudo.
O cronometro não para,
Deixa se os segundos ficarem,
Cada vez mais intensos,
E a ilusão perfeitamente tentada.
O tempo passa no toque,
No beijo e arrepio,
Mas agora volta se o tempo,
E deixa o outro sentir o poder.
Alagando se o local,
O suor não importa,
Apenas o escorrer de prazer,
Hoje vai ter bem interesse.
E confia que no fim,
Onde se der o prazer,
Será com intensidade,
O orgasmo que se sentir.
E no fim ganha o melhor,
Dos dois corpos e seres,
Juntos na aventura,
Do descobrir o ser do outro lado.
E o rio desenlace,
No manto de leite,
Que se poderá derramar,
Em cima dos corpos unidos...

 

E deixem que o tempo...


Encanta me as tuas curvas,
Delineadas como um anjo,
Percorrentes como um diabo,
E alegres como um Por do Sol.
Quente o corpo luzente,
Calmo a serenidade do toque,
Alento do desejo,
Atento às vontades.
Poderoso no andar,
Sexy no deitar,
Influente no olhar,
E queixume da sede deixada.
Ondas de fervor,
Que se queimam em Gelo,
Ardente dentro de água,
Apreciada como um vulcão.
A lava que escorre,
Não queima com o toque,
Desse corpo sedento,
De vontades de gritos.
Apodera se o mundo,
Deixem as guerras de lado,
Acalmem os tambores,
O sexo é o aliado mais influente.
Pende o sorriso,
Entregue se no desejo,
Incorra se ao gemido,
De um toque bem quente.
Oiça se o ser,
O desejo profundo,
Alargue se a mente,
Acalme se o fogo.
Deixe se as bocas unirem se,
Em peles sedentas,
De serem percorridas,
E com arrepios alargados à alma.
Entre se pelo caminho,
De prazeres infinitos,
Onde já nem se toca,
Mas deixa se bem quente.
No olhar sentido,
De um beijo provocado,
Sentido no momento,
E queimado pela alma.
Realçado no sentido,
De quem sente,
O toque repetido,
De entradas e saídas.
Pendure se as estrelas,
Mesmo nas noites frias,
De chuva intensa,
Para calores imensos.
Aguarde se a chegada,
Sentimental dos prazeres,
Onde os orgasmos são vivos,
E sentidos intensamente sem toque.
Percorra se as vivências,
Encontre se as saliências,
Realize se os desejos entregues,
No desejo de almo certa.
Faça se o Sol entrar,
Nos dias de chuva,
Aqueça se o momento,
E fuja se do frio instalado.
Unam se os corpos,
Entreguem se ao momento,
E deixem que o tempo,
Se perca nos segundos passados...
 

sábado, 12 de novembro de 2022

O poder do machado na pele...


Usa o teu machado,
Rasga o meu ser,
Deixa me em sangue,
Deitado ali perdido.
Faz desaparecer a dor,
Encontra um canto,
E desfaz me logo ali,
Sem dó e piedade.
Usa o machado,
Como faca de manteiga,
Em meu corpo cru,
Sem pensares no a seguir.
A dor passa depois,
No encontro de paz,
Em rebuliço de dor,
E o sentido será o certo.
Não pendures já,
Continua com o machado,
Encontra a minha pele,
E acerta os pedaços.
Reflecte o que se passa,
Em dor por dor,
Com o sentimento perdido,
De um passado dorido.
Realça o machado,
Bem junto do meu sangue,
Faz perceber o céu,
Que se fez o momento certo.
Pondera o certo,
Deixa o incerto,
E larga o machado no ar.
Deixa que as estrelas,
Acalmam o mar,
E deixam a lua,
Escondida no momento.
Traduz no machado,
A dor que se sente,
E deixa que se linchem,
As almas já perdidas.
Justifica o reflexo,
De uma dor que não passa,
Em que a cabeça não para,
E o corpo já não sente.
Deixa o machado ao lado,
Depois de cortes perfeitos,
Onde se vêm os olhares nefastos,
De mundos ocultos.
Deixa que exista o sim,
Em relação ao não,
E pondera sentir,
O poder do machado na pele...

 

De reflexos momentos sem dó...


Hoje é dia de dor,
Com ardor sem magia,
Em que a cabeça fica,
E o coração explode.
Poderia ser diferente,
Se o tempo fosse professor,
Em almas pendentes,
De passados ardentes.
Encontrar se no tempo,
De perfeitos anormais,
Com imagens dispares,
Dos viveres anuais.
Enquanto se perde o tempo,
Não se encontra o sorriso,
Perde se o tempo previsto,
De alegrias que se deveriam viver.
Reflexos tentados de passados,
Em memorias cravadas,
Que se perduram,
Viveres de outrora.
Julgam se os tempos,
Vividos em contra ciclo,
De perdidos não juntos,
Em junções que não se aproveitam.
Manhãs investidas,
Em tardes quase perdidas,
Para as noites perder,
Os tempos de sorrisos.
Silêncios que mais valem,
Em falas que se cravam,
Nas almas de dor,
Sem pensamentos parados.
Influências de outros,
Acalmias de almas,
Que não percebem o sentido,
Do que vivem no momento.
Em tudo vem o acolá,
Deixando o sempre igual,
Ao passado não vivido,
Junto de outros seres.
Onde urge o tempo,
De preferir o sentir,
Sempre com o pensar,
No adeus que não existe.
O cansaço do momento,
Deixa rastos longos,
De dores que se passam,
Sem largar o tempo dito.
Travões que se partem,
Deixam à deriva a descida,
Vertiginosa de passados recentes,
Em ditos sem consistência.
Entre se no pensar,
Entenda se o que se faz,
Os dizeres são sempre iguais,
Em frases diferentes.
Voltas e voltas,
De tempos em tempos,
E a consistência regressa,
De reflexos momentos sem dó.
O mundo não entra,
A lua não se apaga,
A sol nasce mesmo ali,
Mas não se entende o existir.
Galopa se sem parar,
Em rodas gigantes,
De curvas rectas,
Pelos contra ciclos.
Reluz o sentido sentido,
De falas não percebidas,
Em dados perdidos,
Nos momentos não ouvidos...

 

E larga o teu desejo oculto...


Leva me no encanto,
De uma sereia a canto,
Que se faz mais por encantar,
Do que a cantar.
Leva me no desejo,
De um corpo suspirante,
Em que se sente a pele,
Da forma mais arrepiada.
Ajuda no tamanho de saliva,
Que se troca no beijo,
Apertado de abraços,
E atenta no meu arrepio.
Deixa que o teu corpo,
Se envolva na lingerie que vestes,
E que se mostre como rainha,
De um corpo de princesa.
Omite os cansaços,
Encara a noite que vem,
E deixa o tempo ali,
Fazer a tempestade na junção.
Corpos semi nus,
Envoltos em desejos,
Incumpridores da paragem,
E soltos na viagem.
Deixa a lingerie acalmar,
A vista de olhar meigo,
Cheio de desejo,
Encantado nas curvas que tens.
A noite que se envolve,
No dia que ai vem,
E o tempo não deixa,
Que o som se propague.
Autentica o gemido,
Revolver em gatilho posto,
De um desejo apertado,
Em camas perdidas.
Acorre ao momento imposto,
Por dois corpos de desejo,
E fica sem parar,
O movimento que nos leva.
Incorre à imperfeição,
Que te leva nos medos,
E te acalma nos desejos,
E te foge nos orgasmos.
Faz de ti a mulher,
Poderosa que és,
E leva me a Plutão,
Que a Lua já não chega.
Grava na imagem do tecto,
O sorriso do prazer,
Em gravuras seguidas,
De múltiplos orgasmos.
Deita me no chão,
Rebola no areal,
Deixa a agua chegar perto,
Como os gemidos que prendes.
Pensa no tempo perdido,
Em tempos fingidos,
De prazeres incultos,
E larga o teu desejo oculto... 

 

 

Entende o que se quer...


Rasga me a pele,
Alarga me a alma,
Deixa me nu em queda,
Atenta no medo que se parte.
Encontra o resto perdido,
Alegra o tempo restante,
Que se perdoa nos sentidos,
E se retrai nos encantos.
Fere o tempo perdido,
Acalma a dor passada,
Entra pelos caminhos,
E almas penadas.
Tenta me o reflexo,
De influência Grega,
Por Deuses pertencentes,
Ao tempo que se acaba.
Alivia o perfume,
Que se sente no longínquo,
Em tempos de Reflexão,
E redime te do poder.
Da um dia de calma,
Em dor perdida,
Pela alma sentida,
Em que se perde o momento.
Adormece a noite longa,
Que se perdeu no tempo largo,
De um relógio que não para,
E que fica em segundos andantes.
Ultima o pendor ardente,
Que se queima na fogueira,
Em tentativas rolantes,
Que se perdem na liberdade.
Encanta o sentido,
Pendura as incertezas,
Larga os tempos soltos,
E acalma o ser em dor.
Que se pendurem os segundos,
Que o relógio da torre não ande,
Que se cante os medos,
Que se percam os sentimentos maus.
Valoriza o que se vive,
Acalma os outros,
Entende o que se quer,
E o viver que se tem...