Poderia o Mundo não ter,
Mãos para se unir,
Em pessoas que se sentem,
Como uma só.
Seria uma viagem sem rumo,
Um destino sem descoberta,
Um fim inesperado,
Pela dor de um amor sofrido.
Usando o que se apaixona,
Duas mãos que se cruzam,
Em termos de olhares,
Que se iluminam.
São destinos que se perdem,
Lugares que se buscam,
E que nas linhas das mãos,
Se desenham paixões.
Uma dor que provem,
De um afastamento,
De duas mãos que se querem,
Mas que o tempo não permite.
Usar o que de melhor se tem,
Em lugares despertos,
Numa mente desejosa,
De colocar as mãos juntas.
Não precisa de ser publica,
Não precisa de ser pelos outros,
Apenas se deseja entre os dois,
Que as suas mãos se unam.
Usando o que se vê,
Não pelo olhar,
Mas pelo coração,
Uma beleza sem par.
Será isso o suficiente,
Neste Universo latente,
De desejos constantes,
Em produtos quentes.
Será a paixão unica,
De uma dor anunciada,
Pelo afastar das mãos,
Que os dois querem dadas.
Ou será a conquista do ser,
Naquele entrelaçar de dedos,
Que ninguém vê,
Mas o Universo sente...
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