quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Sente o escorrer do prazer...


Deixa me tocar te,
Entrar no ponto certo,
Acordar os momentos,
Acertar nos segmentos.
Pender no corpo,
Uma linha de pena,
Onde a cada centímetro,
A pele se arrepia imenso.
Regula os sentidos,
Abre os aromas,
E fecha os olhos,
E deixa percorrer teu corpo.
Deixa prender os pés,
As mãos no seguimento,
E com a venda nos olhos,
Deixa os sentidos apurados.
Podes escolher,
Ficar de frente,
Ou virares de costas,
E o corpo passa a ser meu.
Com a lingerie certa,
Teu corpo em seda,
Se parece e com as estrelas,
Pelo seu brilho em plena noite.
Ouve o respirar,
Solta e apura,
Os sentidos que tens,
Para o prazer do toque.
Acorda a vontade,
Alarga o desejo,
Deixa a respiração aparecer,
E tomar conta do teu ser.
Prende as limitações,
Viaja no momento,
E deixa entrar na alma,
Tudo que sentes.
Percebe onde anda,
A pena que te percorre,
E deixa o corpo torcer,
Com o desejo de mais.
Ondula o movimento,
Mostra o que sentes,
E prova que estás presente,
Em cada toque.
Tenta perceber,
Se é a língua,
Ou a pena,
Ou mesmo os dedos.
Que te tocam,
Devagar e suavemente,
E descem o corpo,
Até ao limite de suas curvas.
Encara com vontade,
O desejo que tens,
Liberta o pedido,
Que prendes dentro de ti.
Une os sentidos,
As provocações desejadas,
E liberta o som,
Que o prazer te dá.
Ondula o gemido,
Acalma o sentido,
Aproveita a vertigem,
Da cascata que se aproxima.
Sente o escorrer do prazer,
Os lençóis molhados,
E ainda sem ter entrado,
No prazer que sentes.
Ultima os proveitos,
Que os gemidos provocam,
Onde a onda se chega,
E o corpo estremece.
Pede minha língua lá,
Bem no meio das tuas pernas,
Para me deliciar,
Com o teu suco que corre.
E ao sentires bem perto,
Pede para entrar,
Dentro de ti,
Para o orgasmo ser completo.
 

sábado, 19 de novembro de 2022

Do descobrir o ser do outro lado...


Vamos fazer um jogo,
Onde ganha,
Quem fizer o outro gozar,
Primeiro com intensidade.
Vale usar tudo,
Desde o olhar,
Do corpo vestido ao nu,
Até onde a ilusão deixar.
Pode se amarrar,
Prender com o corpo,
As leis são ditas,
Pelos arrepios e sensações.
Entenda se o corpo do outro,
Como um objeto perfeito,
De treino puro,
Nos orgasmos mais duros.
Entre se como quiseres,
Vai se pela vez,
De quem começa,
Tem 1 minuto de pureza.
Deixar o domínio,
Pelo cumprimento,
Perfeito do outro,
De acreditar que é capaz.
Entre se pelo sentar,
No sofá e musica a tocar,
Com o copo de vinho,
Que não se deixe acabar.
Que a moeda sai para o ar,
E que defina quem começa,
E a partir dai,
Será o vale tudo.
O cronometro não para,
Deixa se os segundos ficarem,
Cada vez mais intensos,
E a ilusão perfeitamente tentada.
O tempo passa no toque,
No beijo e arrepio,
Mas agora volta se o tempo,
E deixa o outro sentir o poder.
Alagando se o local,
O suor não importa,
Apenas o escorrer de prazer,
Hoje vai ter bem interesse.
E confia que no fim,
Onde se der o prazer,
Será com intensidade,
O orgasmo que se sentir.
E no fim ganha o melhor,
Dos dois corpos e seres,
Juntos na aventura,
Do descobrir o ser do outro lado.
E o rio desenlace,
No manto de leite,
Que se poderá derramar,
Em cima dos corpos unidos...

 

E deixem que o tempo...


Encanta me as tuas curvas,
Delineadas como um anjo,
Percorrentes como um diabo,
E alegres como um Por do Sol.
Quente o corpo luzente,
Calmo a serenidade do toque,
Alento do desejo,
Atento às vontades.
Poderoso no andar,
Sexy no deitar,
Influente no olhar,
E queixume da sede deixada.
Ondas de fervor,
Que se queimam em Gelo,
Ardente dentro de água,
Apreciada como um vulcão.
A lava que escorre,
Não queima com o toque,
Desse corpo sedento,
De vontades de gritos.
Apodera se o mundo,
Deixem as guerras de lado,
Acalmem os tambores,
O sexo é o aliado mais influente.
Pende o sorriso,
Entregue se no desejo,
Incorra se ao gemido,
De um toque bem quente.
Oiça se o ser,
O desejo profundo,
Alargue se a mente,
Acalme se o fogo.
Deixe se as bocas unirem se,
Em peles sedentas,
De serem percorridas,
E com arrepios alargados à alma.
Entre se pelo caminho,
De prazeres infinitos,
Onde já nem se toca,
Mas deixa se bem quente.
No olhar sentido,
De um beijo provocado,
Sentido no momento,
E queimado pela alma.
Realçado no sentido,
De quem sente,
O toque repetido,
De entradas e saídas.
Pendure se as estrelas,
Mesmo nas noites frias,
De chuva intensa,
Para calores imensos.
Aguarde se a chegada,
Sentimental dos prazeres,
Onde os orgasmos são vivos,
E sentidos intensamente sem toque.
Percorra se as vivências,
Encontre se as saliências,
Realize se os desejos entregues,
No desejo de almo certa.
Faça se o Sol entrar,
Nos dias de chuva,
Aqueça se o momento,
E fuja se do frio instalado.
Unam se os corpos,
Entreguem se ao momento,
E deixem que o tempo,
Se perca nos segundos passados...
 

sábado, 12 de novembro de 2022

O poder do machado na pele...


Usa o teu machado,
Rasga o meu ser,
Deixa me em sangue,
Deitado ali perdido.
Faz desaparecer a dor,
Encontra um canto,
E desfaz me logo ali,
Sem dó e piedade.
Usa o machado,
Como faca de manteiga,
Em meu corpo cru,
Sem pensares no a seguir.
A dor passa depois,
No encontro de paz,
Em rebuliço de dor,
E o sentido será o certo.
Não pendures já,
Continua com o machado,
Encontra a minha pele,
E acerta os pedaços.
Reflecte o que se passa,
Em dor por dor,
Com o sentimento perdido,
De um passado dorido.
Realça o machado,
Bem junto do meu sangue,
Faz perceber o céu,
Que se fez o momento certo.
Pondera o certo,
Deixa o incerto,
E larga o machado no ar.
Deixa que as estrelas,
Acalmam o mar,
E deixam a lua,
Escondida no momento.
Traduz no machado,
A dor que se sente,
E deixa que se linchem,
As almas já perdidas.
Justifica o reflexo,
De uma dor que não passa,
Em que a cabeça não para,
E o corpo já não sente.
Deixa o machado ao lado,
Depois de cortes perfeitos,
Onde se vêm os olhares nefastos,
De mundos ocultos.
Deixa que exista o sim,
Em relação ao não,
E pondera sentir,
O poder do machado na pele...

 

De reflexos momentos sem dó...


Hoje é dia de dor,
Com ardor sem magia,
Em que a cabeça fica,
E o coração explode.
Poderia ser diferente,
Se o tempo fosse professor,
Em almas pendentes,
De passados ardentes.
Encontrar se no tempo,
De perfeitos anormais,
Com imagens dispares,
Dos viveres anuais.
Enquanto se perde o tempo,
Não se encontra o sorriso,
Perde se o tempo previsto,
De alegrias que se deveriam viver.
Reflexos tentados de passados,
Em memorias cravadas,
Que se perduram,
Viveres de outrora.
Julgam se os tempos,
Vividos em contra ciclo,
De perdidos não juntos,
Em junções que não se aproveitam.
Manhãs investidas,
Em tardes quase perdidas,
Para as noites perder,
Os tempos de sorrisos.
Silêncios que mais valem,
Em falas que se cravam,
Nas almas de dor,
Sem pensamentos parados.
Influências de outros,
Acalmias de almas,
Que não percebem o sentido,
Do que vivem no momento.
Em tudo vem o acolá,
Deixando o sempre igual,
Ao passado não vivido,
Junto de outros seres.
Onde urge o tempo,
De preferir o sentir,
Sempre com o pensar,
No adeus que não existe.
O cansaço do momento,
Deixa rastos longos,
De dores que se passam,
Sem largar o tempo dito.
Travões que se partem,
Deixam à deriva a descida,
Vertiginosa de passados recentes,
Em ditos sem consistência.
Entre se no pensar,
Entenda se o que se faz,
Os dizeres são sempre iguais,
Em frases diferentes.
Voltas e voltas,
De tempos em tempos,
E a consistência regressa,
De reflexos momentos sem dó.
O mundo não entra,
A lua não se apaga,
A sol nasce mesmo ali,
Mas não se entende o existir.
Galopa se sem parar,
Em rodas gigantes,
De curvas rectas,
Pelos contra ciclos.
Reluz o sentido sentido,
De falas não percebidas,
Em dados perdidos,
Nos momentos não ouvidos...

 

E larga o teu desejo oculto...


Leva me no encanto,
De uma sereia a canto,
Que se faz mais por encantar,
Do que a cantar.
Leva me no desejo,
De um corpo suspirante,
Em que se sente a pele,
Da forma mais arrepiada.
Ajuda no tamanho de saliva,
Que se troca no beijo,
Apertado de abraços,
E atenta no meu arrepio.
Deixa que o teu corpo,
Se envolva na lingerie que vestes,
E que se mostre como rainha,
De um corpo de princesa.
Omite os cansaços,
Encara a noite que vem,
E deixa o tempo ali,
Fazer a tempestade na junção.
Corpos semi nus,
Envoltos em desejos,
Incumpridores da paragem,
E soltos na viagem.
Deixa a lingerie acalmar,
A vista de olhar meigo,
Cheio de desejo,
Encantado nas curvas que tens.
A noite que se envolve,
No dia que ai vem,
E o tempo não deixa,
Que o som se propague.
Autentica o gemido,
Revolver em gatilho posto,
De um desejo apertado,
Em camas perdidas.
Acorre ao momento imposto,
Por dois corpos de desejo,
E fica sem parar,
O movimento que nos leva.
Incorre à imperfeição,
Que te leva nos medos,
E te acalma nos desejos,
E te foge nos orgasmos.
Faz de ti a mulher,
Poderosa que és,
E leva me a Plutão,
Que a Lua já não chega.
Grava na imagem do tecto,
O sorriso do prazer,
Em gravuras seguidas,
De múltiplos orgasmos.
Deita me no chão,
Rebola no areal,
Deixa a agua chegar perto,
Como os gemidos que prendes.
Pensa no tempo perdido,
Em tempos fingidos,
De prazeres incultos,
E larga o teu desejo oculto... 

 

 

Entende o que se quer...


Rasga me a pele,
Alarga me a alma,
Deixa me nu em queda,
Atenta no medo que se parte.
Encontra o resto perdido,
Alegra o tempo restante,
Que se perdoa nos sentidos,
E se retrai nos encantos.
Fere o tempo perdido,
Acalma a dor passada,
Entra pelos caminhos,
E almas penadas.
Tenta me o reflexo,
De influência Grega,
Por Deuses pertencentes,
Ao tempo que se acaba.
Alivia o perfume,
Que se sente no longínquo,
Em tempos de Reflexão,
E redime te do poder.
Da um dia de calma,
Em dor perdida,
Pela alma sentida,
Em que se perde o momento.
Adormece a noite longa,
Que se perdeu no tempo largo,
De um relógio que não para,
E que fica em segundos andantes.
Ultima o pendor ardente,
Que se queima na fogueira,
Em tentativas rolantes,
Que se perdem na liberdade.
Encanta o sentido,
Pendura as incertezas,
Larga os tempos soltos,
E acalma o ser em dor.
Que se pendurem os segundos,
Que o relógio da torre não ande,
Que se cante os medos,
Que se percam os sentimentos maus.
Valoriza o que se vive,
Acalma os outros,
Entende o que se quer,
E o viver que se tem...

 

domingo, 16 de outubro de 2022

E minhas mãos te tocam...


Faz me escrever o poema,
Mais louco que imaginas,
Liberta a mente que tens,
E abre a chama que libertas.
Faz com que os dedos,
Percorram as teclas depois,
De acontecer o momento,
Em que de gatas vens.
Por baixo da mesa,
Enquanto escrevo,
O que me fazes na pele,
De arrepios ao crescer nele.
Abocanha o tempo,
Arranha a pela,
Liberta o suspiro,
Quando o engoles por inteiro.
Prende me pelo rabo,
Agarra me na cintura,
Sem o largares de língua,
E os lábios adjacentes.
Acalma no fugaz,
Que abres no trincar,
Pelas pernas deslizar,
E a boca sem respirar.
Faz me enganar na escrita,
Sem conseguir ver as letras,
E os dedos trementes,
De tanto arrepio de tua boca.
Aparece e desaparece,
Debaixo da mesa,
Que se usa para escrita,
Em pedaços incertos.
Levanta te e mostra,
Que a lingerie provoca,
Sem se ver por inteiro,
Debaixo de roupão de renda.
Já crescido na boca,
Atenta se a ti,
Em entrada rápida,
Mas com fuga eficaz.
Prendes minhas mãos,
Atrás da cadeira,
E sem poder mexer,
Com a boca voltas bem lá.
Quando sentes bem duro,
Viras de costas,
E finges sentar,
Mas é com as mãos que chegas.
Teu rabo no meu colo,
Sem poder mordiscar,
E tu louca de desejo,
De me deixar bem louco.
Com perícia e ajuda,
Colocas as pernas nos ombros,
E as costas na mesa,
Colocas na minha boca ela.
Deixas que te lamba,
Até te sentires molhada,
E aproveitas meus lábios,
Para molhar os teus.
E acolhes o meu peito,
Como arma de arrepio,
Em teu corpo colado de costas,
Ao sentares bem em cima.
E num vai e vem,
Sobe e desce,
Sentes ele a crescer bem dentro,
Até te vires em cima dele.
Sais e beijas meus lábios,
Viras de frente,
E colocas as pernas,
De volta à cadeira.
E minhas mãos te tocam,
Seguram ali mesmo,
E tu sentes o poder,
Que estás a ter em ti.
Voltas a chegar lá,
De eficaz orgasmo molhado,
Onde sentes o poder,
De me vir dentro de ti...

 

Acorde se no luar...


Hoje me perco na mente,
De uma busca não saudável,
O cansaço iminente,
De falar e ninguém ouvir.
Sentindo me farto,
De um ser que sou eu,
Impotente no momento,
De acontecimentos em catadupa.
Vontade de sair,
Acreditar no ficar,
O desejo por realizar,
E o sonho a esvoaçar.
Acreditar só não chega,
É preciso ver mudar,
O acontecer tem lugar,
De permissões perdidas.
Os momentos fugazes,
Encantados nas paredes,
Pensamentos encruzilhados,
Em cruzamentos perdidos.
Invocados sentimentos,
Perdidos na mente,
Encalhados no corpo,
De demência arrepiada.
A clemencia atentada,
Perdida na campa,
De uma morte anunciada,
Num futuro encalhado no passado.
Urge o tempo de fazer,
De largar o tentar,
De voltar a viver,
E fazer acontecer.
O desejo de futuro,
Acoplado ao presente,
Que é a dadiva do momento,
Em falência do passado.
Aconteça o que acontecer,
Saber que o hoje passou,
O ontem aconteceu,
O amanha será vivo,
Em acordar do Sol.
Tributo ao nevoeiro,
Que se liberta do dia,
E clareia as ideias,
De um dia solarengo.
Aviso aos navegantes,
Com o farol atento,
Às direitas volventes,
De um mar acalmado.
Pelo acontecimento sorridente,
Onde o toque no areal,
Acontece pelo percurso,
De uma vida tentada.
Enquadre se o desejo,
De acreditar no amanhecer,
Em tempos revoltos,
De acontecimentos integrantes.
Aprecie se o Nascer do Sol,
Como se fosse um renascer,
De uma vida perdida,
Em noites sem luar.
Olhe se no longínquo,
E sem se perceber,
O que de lá vem,
Que se encontrem os corpos.
De mentes soltas,
Enquadradas pelas envolvências,
De mentes complexas,
Em perfeita sintonia.
Acorde se no luar,
Adormeça se no raiar do sol,
Encante se no canto da sereia,
E acalme se a mente perdida...

Luxuria de mente...


Pouco por tentar,
Demasiado por não fazer,
Os tempos morrem,
Nos segundos que não param.
Encontre se a vontade,
Liberte se a fúria,
Alegre se o Momento,
Onde o passada morrera.
Acalme se o Tempo,
Acredite se na verdade,
Aproveite se a vida,
Encantados pelos sorrisos.
Reclame se dos bocados,
Que a vida não deixou,
Onde se metem os Cardápios,
De solidões a sós.
Soltem se os leões,
Deixem se de lado as víboras,
Encubram se os lençóis de mantas,´
Acordem se os Deuses.
Realizem se os desejos,
Acreditem se nos sonhos,
Passeiem se nas auto estradas,
Velejem dentro do mar.
Doa no momento certo,
Acabe o incerto.
Pinte se o céu de branco,
E a terra de azul.
Una se o paraíso,
Com o inferno louco,
Treine se os sorrisos mais soltos,
Em lagrimas cadentes no rosto.
Deixe se a mente a preceito,
Onde a ficção entra bem,
Na realidade feita mal,
E o encanto se embeleza.
Julgue se o sim,
Como se faz com o não,
Acabe se com o tormento,
De pensares errantes.
Aguarde se o Sol de noite,
Como a Lua de dia,
Encante se no brilho,
Das Estrelas que nos seguem.
Incentive se o cultivo,
De sorrisos no olhar,
Bem mais importantes,
Que dos lábios presentes.
Envolvam se de formas certas,
Em mentes ordeiras,
Que presenteiam a alma,
De sorrisos cheios.
Engula se o preconceito,
Acabe se com os dizentes,
Luxuria de mente,
Que busca a pureza...

 

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Foi na noite do sossego...


Deseja me agora,
Ou liberta me de vez,
Sente me como único,
Ou fica pelo ser de todos.
Agarra me na força,
Aperta me na ligeireza,
Acalma a dor que sinto,
No toque da tua pena.
Encruzados pelos destinos,
Encantados pelos desafios,
Enfeitados pelos caminhos,
Onde se caminham pelos fios.
Agarra a minha pele,
Sente o que faz falta,
Permite o ser voar,
E ser o que sempre foi.
Não revoltes o passado,
Que o futuro já ai está,
E pelos perdidos tempos,
Voou se o presente.
Heroicamente sê feliz,
Permite que o luar chegue,
Deixa ver a lua,
Mesmo que não esteja cá.
Ignora as chamadas,
Dos tempos que hão de vir,
Acorda no meio da tarde,
E sente o Por do Sol cair.
Doa o que mais faz sentido,
Onde a chama não se apaga,
Seja no sofá ou na cama,
O desejo fiel a si.
Encurta o pensamento,
Não encaixes na vivência,
Que um dia julgaste existir,
E não permitiste o sonho.
Ondula pelo horizonte,
Deambula pelas ruas sozinha,
Acorda no meio do arvoredo,
E regressa de pé descalço.
Alivia o acontecimento,
Acalma a dor sentida,
Piamente grita no desejo,
Onde se trava o final.
Foi na noite do sossego,
Que a gritaria tomou conta,
Encontra se a encosta partida,
Pelos regressos não viajados.
Revela os medos andantes,
Os caminhos verdejantes,
Onde se perdeu a vida,
De um conjunto a dois.
Foi no momento zero,
Que começou o cem,
Aconteceu até o cinquenta,
Para se pensar no duzentos.
Já só a paz interessa,
Onde a calma ingressa,
A vida tem voltas certas,
E o destino acerta as regras...

 

E no fim cola bem a tua raba...


Acorda me de manha,
Sente me de tarde,
Leva me na noite,
E junta me na tua raba.
Acalma o sufoco,
De não sentir a pele,
Retarda a leveza,
De não poder ver a raba.
Retrai o momento,
Acaba com o sofrimento,
Leva ao momento,
E apega me na tua raba.
Liberta o aroma,
Que tens dentro de ti,
Leva o passeio ao rio,
Que se prenda perto da raba.
Influencia a lua,
Solta o calor no sol,
Viaja nas nuvens,
E deixa que veja a raba.
Julga me como um louco,
Apresenta me como um desafio,
Sente me como ser único,
Mas veste o vestido saliente na tua raba.
Origina os teus Tsunamis,
Ao mesmo tempo do mar calmo,
Tranquiliza as estrelas,
E do céu que se veja a raba.
Orienta os caminhos,
Revoluciona as balas,
Cruza os tentáculos,
E suaviza com a tua raba.
Deseja me como sempre,
Leva me ao céu no toque,
Tenta me com a tua presença,
E no fim cola bem a tua raba...

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Acabou se sentindo...


Hoje o sim é não,
O não tornou se sim,
O encontro desencontro,
E o tempo não parou.
No dicionário do tempo,
O sim nem sempre é sim,
Nem o não é não mesmo,
E a confusão fica assim mesmo.
Na dor percebe se o tempo,
Que é a única coisa,
Que olhamos e vemos mesmo,
De resto tudo sem sentido.
Até sintomas de Pânico,
Cresceram dentro de peito,
Acalmados pelo respirar,
Que foi preciso aprender.
A dor intensa não passa,
Na decisão que foi tomada,
Mesmo com a saudade,
Que não deixa da noite ao dia.
Já nem os tempos áureos,
Onde os Rabos eram lei,
Conseguem acalmar,
A dor que se sente.
O inclusivo passou a externo,
O tempo não se apaga,
O vivido é intenso,
E o sabor de doce mel.
Não se perdeu a lembrança,
Não se esqueceu o vivido,
Nem um segundo mudava,
Só pedia para ser ouvido.
Por mais que pare,
A mente não consegue,
O cérebro manda mais,
Até mesmo do que eu.
Alarga a viagem,
Vai onde nasceste,
Acorda no amanha,
E sente um aroma diferente.
Dizem que o Colo ajuda,
E sim o toque acalmou,
Bastou pegar no dedo,
E a mãe continua milagreira.
Julgando por tudo que passei,
Até mesmo o que não chegou,
Foi nas frases ditas,
Que a dor não morreu.
Perdi no regresso do fim,
Perdi no ingresso do fim,
Perdi no momento do fim,
E a perca ficou afim.
Regular sem ordem,
Provocar sem realeza,
Altivos laivos de raiva,
Doaram sensações frias.
Acabou se sentindo,
Dois seres falantes,
Que se deixaram de ouvir,
Sem olhar no futuro...

 

Aproveitaram se mais que menos...


Na sombra me encontro,
Onde o Sol não quer entrar,
A perda vira ganho,
Dizem sem sentir.
Tem escolhas difíceis,
Tem tempos perdidos,
E onde o Mundo desaba,
Todo de uma só vez.
Sem perceber porque,
A ruina começou,
E o falar não adiantou,
Só me levou a voz.
Perdido no tempo,
Nem achado na rua,
A exclusividade perdeu se,
Sem sentido nem razão.
O sufoco não pertencia,
Ao acordo feito de alma,
A sensação de perca,
Prevalece no sim e não.
Encontrar o rumo,
Onde as paredes caíram,
O chão se destrambelhou,
E a queda bem presente.
A distancia não curou,
A fala não ajudou,
A tremura encantou se,
E ajudou no rumo perder se.
Lutas sem fim,
Destinos que se descruzam,
Sensações de percas intensas,
Em futuros já desenhados.
A queda sem paraquedas,
De uma altura sem conta,
Assusta qualquer um,
Em conseguir sorrir.
Grato pelos momentos,
Os próprios ensinamentos,
O original que se apresentou,
E o reflexo que aguentou.
Tempos que se viveram,
Aproveitaram se mais que menos,
Apenas se perdeu com o medo,
E o deixar de se ouvir...

 

Acorda o menino...


Neste dia de sentidos perdidos,
Queria fechar os olhos,
E sentir te entrar no quarto,
Deitares e abraçares meu corpo.
Não falares,
Apenas tocares,
E fazeres sentir,
Os prazeres descobertos.
Até pode ser no sonho,
De um sono profundo,
Onde a realidade se confunde,
Entre a noite e dia.
Abrir os olhos,
E ficar na duvida,
O que me percorreu,
Os teus dedos ou a mente.
Não importa a luz,
Não perdes a pitada,
Das linhas corporais,
Que com tua boca percorres.
Deixa me arrepiado,
Resgata com o poder,´
Que tens em mim,
A sensação de tesão séria.
Podes vir nua,
Ou com lingerie,
Aparece da melhor forma,
Que te faça desejar por mim.
Acorda me do sonho,
Ou entra no mesmo sonho,
Liberta a tua mente,
E navega até mim.
Faz com que tudo,
Seja o mais sentido,
E perdidos no tempo,
O amanha não chegue.
Acha o Ponto G,
Apresenta o melhor orgasmo,
Em preparos não vistos,
Por gentes que conhecem.
Tende a reagir ao som,
Acorda o menino,
E abocanha o senhor,
De maneira profunda.
Encontra no gemido,
A força do momento,
Em que cada movimento,
Tende a reagir ao teu som.
Senta na minha face,
Deixa me o teu suco,
Percorrer a minha barba,
E esguicha o orgasmo.
Larga tudo,
Aperta o máximo,
Solta o momento,
E chega te ao orgasmo.
Geme no ouvido,
Grita no olhar,
Contorce o corpo,
E arranha no momento...

 

O viver que se queria...


Hoje perdi o completo,
O pânico assumiu se,
O sonho desvaneceu,
O encontro se perdeu.
O Sol ficou frio,
A Lua não entrou no tempo,
A chuva perdeu se no caminho,
A estrada ficou bem ingreme.
Liberdades fugidias,
Poderes revelados,
Tratos inimagináveis,
E palavras como metralhadoras.
Ultimatos sem sentido,
Viagem passadas sem presente,
E ali no nada,
Se desvaneceu o Futuro.
O encontro filmado,
Não daria uma sensação,
De um filme realista,
De tanto desenho desanimado.
Perdi o encontro,
Travei uma luta desigual,
Marquei o sentido,
De sem falar estar.
Realisticamente sem base,
Perdeu se a areia,
Que segurava o chapéu,
Nos dias de tempestade.
Tentar não custa,
Prometer não é demais,
Com tempo se resolve,
Mas com o passo para a frente.
Do caranguejo vi andar,
Por momentos viáveis,
Infindáveis ofertas de chances,
Até acabar o pensamento.
Usar os demais sentidos,
E perceber que ali ficou,
Parte de nós,
Vivida da melhor forma.
Parte ficou na partida,
Outra veio com a chegada,
E o complemento se findou,
Na perca do sentido de presente.
Altear e rezar,
Progressos perdidos,
Entidades metidas,
E sonhos sem sentidos.
Acreditar que era ali,
O viver que se queria,
Sem dor e com paz,
Se tornou em pleno Inferno!!!