quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Chama os nomes que quiseres...


O teu boneco serei,
Erotiza me ao máximo,
Até onde o teu limite der,
E achares que sou merecedor.
Arrecada a roupa,
Usa a melhor lingerie,
Daquelas que se compram,
Nas ditas lojas de sexo.
Calça os saltos agulha,
Poe te no alto,
E liberta a tua versão,
De diabinha menina colegial.
Alarga os horizontes,
Usa tudo que quiseres,
Percorre o meu corpo,
Com a tua boca quente.
Faz me crescer,
Dentro da tua boca,
Usa os dedos para ajudar,
A que o tesão seja intenso.
Senta teu rabo,
Em cima da minha cara,
Faz me sentir humido,
Com o teu suco a escorrer.
Faz me entender,
Que do tesão que se fala,
Não reza a história,
A noite que se faz chegar.
Deixa me possuir te de quatro,
Fazer te vir comigo por cima,
Senta de novo em mim,
Até te vires novamente.
Procura no Kama Sutra,
A posição que mais te agrada,
Faz de mim teu escravo,
E sente o teu prazer em Plutão.
Faz do meu corpo,
O teu prazer possuído,
Com alma de sentido,
De quem te quer ver na Lua.
Abre a porta do armário,
Para veres no espelho,
A tua cara de prazer,
A cada movimento teu.
Sente no teu corpo,
O tesão que provocas,
No meu corpo deleitado,
No teu prazer de sedução.
Deixa as marcas no meu corpo,
Dos teus dentes trincarem,
As unhas arranharem,
A cada orgasmo sentido.
Grita e ousa te,
Chama os nomes que quiseres,
E deixa que isso te faça,
Voares no orgasmo até Plutão.
E quando sentires,
Que o fim está a chegar,
Deixa me lá ir com a boca,
Para saborear o teu suco.
Para no fim,
Os dois explodirmos de tal,
Que nem na Lua,
Te deixem de ouvir...


 

Faz me ter orgasmos de prazer...


Abri as portas da água,
Onde o mar encaixa,
Na areia quente da chuva,
E o Sol apresenta se na trovoada.
Deixei as portas abertas,
Para poderes entrar molhada,
No carro ligado,
Na ansia da tua chegada.
Deixar a linha cruzada,
De roupa tirada,
Na pressão da chuva,
Onde a pele arde.
O toque pede que exista,
O beijo aguarda a chegada,
O corpo presenteia se,
Com a tua presença bem regada.
Acalmam as hostes,
Do peito ardente,
Que tenta não pender,
A tentação ao poder.
Que perda de segundos,
Onde o presente quer o futuro,
De toques e beijos,
Em dois corpos enrolados.
Já molhado da chuva,
Queimam se os cartuchos,
De usar bem os toques,
De línguas e dedos.
Sem mais perder tempo,
O carro arranca sem destino,
Apenas com o mar como fundo,
E os barcos lá no Por do Sol.
As mãos irrequietas,
Atentam o teu corpo no meu,
Tocar é um destino,
De se arrepiar a pele.
Quero parar lá,
Onde a maresia abrace,
O aroma do mar se sinta,
E o prazer seja máximo.
Quero sem deixar secar,
Voltar a encharcar teu corpo,
Com os prazeres que sentes,
Nos toques que te dou.
Quero ouvir teus gritos,
Sentir o teu arfar,
Ainda antes de entrar,
So pelos dedos e língua enfiar.
Ouvir te dizer não pares,
Não deixes de lamber,
Enfia mais um dedo,
Faz me ter orgasmos de prazer.
Usar te como me usas,
Sentir te como me sentes,
Abusar como me abusas,
Dar te imenso prazer...


 

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

E de prazeres infindáveis...


Hoje começa na praia,
Onde a chuva chega,
Deixa te de cabelo molhado,
E areia colada.
No teu corpo de vestido,
Onde a lingerie destaca se,
Mesmo que não se veja,
E modela as tuas curvas.
Sem tocar e já tentado,
A beijar o corpo molhado,
Em tempos de tempestade,
E sem de lá querer sair.
Prender te no areal,
Despir te e deixar a chuva,
Cair na pele,
Mesmo diretamente.
Encarar te com o trovão,
Que dá luz ao teu rosto,
De timidez irreal,
E de olhar felino.
Calar te com um beijo,
Tentar te com os dedos,
Na pele já bem molhada,
E a lingerie encharcada.
Desligar te do Mundo,
Com uma passagem de boca,
Pela tua pele completa,
Sem largar te.
Deitar te na areia,
Fazer te ali mesmo,
Sem pedir te,
Sentir te o primeiro orgasmo.
Sem deixar te parar,
Levar te ao carro,
E em cima do capot,
Fazer te chegar ao segundo.
Já ensopada da chuva,
E do teu aroma,
Que escorre pelas pernas,
E te deixa assim confortavel.
Sentar te no banco de trás,
Ver o teu olhar no meu,
E colocar minha boca,
Mesmo no meio das pernas.
E sem pedires,
Já a sentires,
Que consegues mesmo,
Assim devagar o terceiro.
Colocar te no banco da frente,
Entrar no lugar de condução,
E colocar os dedos,
Para chegares ao quarto logo ali.
Conduzir te até casa,
Pegar te no colo,
E abrir a porta,
Fechar e encostar te a ela.
E colocar tua pernas,
Bem nos meus ombros,
E fazer gemer tanto,
Que o quinto chega mais forte.
Conduzir te ao quarto,
E antes parar na mesa,
Deitar te lá,
E ver te pedir mais.
E com a boca sentir,
O teu suco que já corre,
E deixa as marcas,
Nas tuas pernas.
Levar te ao banho,
E com agua quente,
Adorar o teu corpo,
Que de molhado erotiza.
Limpar te e vestir te,
A camisa de noite,
Com lingerie a condizer,
E ver tuas curvas suaves.
Oferecer te um chá,
Sentir te tentada,
A mais emoções da noite,
E de prazeres infindáveis.
 Oferecer te o sofá,
O peito que deitas,
E sentes a calma,
Mas de pouco tempo.
Aproveitar com os dedos,
Percorrer tua pele,
Já quente e seca,
Com desejos de mais.
E ali mesmo,
Pegar em ti,
Sentar te no meu colo,
E juntos chegarmos ao puro do orgasmo...

O que importa é que és dona...

 


Deslarga me e prende me,
Solta me e amarra me,
Usa o teu charme,
E pega no leme.
Não deixes o tempo acabar,
Usa o teu perfume,
Com aroma de doce,
E suavidade de luar.
Morde com o teu melhor lábio,
Arranha me com as linhas do corpo,
Solta a tua imaginação,
E prende me no colchão.
Pende a balança que tens,
Para o erotismo que desconheces,
Reflecte na noite,
Os teus sonhos atrevidos.
Liberta o que tens,
Solta o mais leve gemido,
Mesmo que não toques,
Mas com a tua provocação.
Sente o que corpo pede,
Agarra a alma liberta,
Que te tenta na tentação,
E te liberta na emoção.
Agarra o que a noite deixa,
Reflete em ti o poder,
Que o erotismo puro,
Se encaixa em ti só.
Irriga o teu corpo,
Com o sangue de pureza,
Que dizem ser impureza,
De mentes poluídas.
Alarga os horizontes,
Faz de mim teu escravo,
Usa me sexualmente,
E prende me em ti.
Tenta o hoje,
Deixa o ontem,
Que o amanha,
Pode não chegar.
Encarna a puta na cama,
E usa me na parede,
Abre o livro do Kama Sutra,
E acaba até na banheira.
Acalma o teu ser,
Liberta o teu poder,
Usufrui da tua mente,
Com o teu corpo dono de si.
Abre as pernas,
Fecha os olhos,
Pede com a boca,
E deixa o calor apertar.
Coloca a boca onde quiseres,
Usa o teu corpo de todas as maneiras,
Pensa no que quiseres,
E pede o fim do mundo.
Alarga o pensamento,
Executa com imperfeição,
Sem medo de não prazer,
Pois ele é certo com o teu poder.
Acaba da forma que quiseres,
Sem perguntar como vai ser,
Leva o teu poder,
Ao extremo máximo.
Julga te no fim,
De seres o que queres,
Em termos de erotismo,
O melhor que queres ser.
Sem o medo do fim,
Sem o medo de falhar,
Sem o medo do não,
Sem o medo de acabar.
A hora é certa,
De prazer intenso,
Entende o que és,
E usa te como teu prazer.
Acaba ou finaliza,
De boca ou com o sexo,
O que importa é que és dona,
De uma prazer que desconheces...

Verdade Iminente...


Pelas ondas do som,
A origem do poder,
Se encaixou na tentativa,
De poder ver sorrir.
O tempo se reduziu,
Encastrado pela imagem,
Que o Sol produzia,
Em tempos de luar.
O que se sonhou,
Ficou pelo tempo,
Em termos de regresso,
Ao que o passado não libertou.
Localizado em dedos partilhados,
Pelas cruzes traçadas,
Encantados pelos sons,
Que as ondas produzem no areal.
Acabar o sonho possível,
Sorrindo pelo encanto,
De encontros inalcançáveis,
E o encontro de peles.
Querendo usar o tempo,
Que o relógio teima,
Em fazer andar depressa,
Quando se quer que ele pare.
Refletir em mares de oceanos,
Usando as luzes do luar,
Como se fossem únicas,
E as sombras apenas esconder.
Ondas de ternura,
Que se perdem no olhar,
De visões alternas,
Que não de quem as sente.
Teimar em perder se,
Quando já não se sente,
A ilusão de querer,
No poder de agarrar.
Assim se tenta,
Vezes sem fim,
No querer ficar,
E no poder se agarrar.
Tudo se perde no momento,
De querer o sentido perfeito,
De quem está presente,
E não na sua ausência.
Atentado de irrealismo,
Onde se perde o real,
E se coloca a mente,
Como verdade iminente...