quarta-feira, 22 de abril de 2020

Anjo Pelos Pingos da Chuva...


Desceu um anjo,
Ninguém o viu,
Por entre os pingos da chuva,
Passou despercebido.
Trazia consigo vestes,
De uma Coelhinha,
Cruzada com asas,
De anjo celestial.
Procura se entre mortais,
Os crentes em tais,
Que possam designar,
Quem se por este anjo passa.
De vestimenta sensual,
Em ruas desertas,
Seria fácil perceber,
Quem se destacava assim.
Mas no sentido lato,
De um estado em mosaico,
A percepção sonora do ser,
Fica difícil de se perceber.
Orientado para estar,
Entre os fieis dormentes,
Em crenças partilhadas,
Por sentidos universais.
Suas asas passam por sinais,
Com relevos para o céu,
Que indica o horizonte,
De navegações cruzadas.
Um anjo sorridente,
Pela sua descrição,
Entre fumos presentes,
E roupas sensuais.
São as orientações,
Que traz para sorrir,
Em ocasiões certas,
De gentes incertas.
Pulado e saltando,
Entre ruas e ruelas,
Dando largas aos voos,
Que permitem estar perto.
Calando os infiéis,
Que se mostram incapazes,
De provar o que existe,
Pelos certos inexistentes.
Usa as curvas de sensualidade,
Em paredes de beleza,
Deixando de boca aberta,
Quem presencia tal ser.
E assim existe,
Na terra um anjo,
Dizem os históricos,
Que acreditam no ser!!!

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