sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Rasgar de Meias...


Quero abrir a porta,
Ver te na tua secretária,
Saber que tens as meias,
Prontas a serem rasgadas.
Colar minha boca,
Nos rasgos provocados,
Em cada pedaço de pele,
Sentir com a lingua.
Provocar arrepios,
Sentir a respiração aumentar,
Tentar e ganhar,
Apostar e vencer.
Quero ali mesmo,
Encostar-te na parede,
E com as mãos irrequietas,
Não parar em lado nenhum.
Apenas na tua pele tocar,
Com a vontade de possuir,
O teu orgasmo mais belo,
Assim com o toque.
Quero e desejo,
Sentir o tesão,
Que aumenta no segundo,
Do rasgar das meias...

Sonhos Despidos...


Deixei de pensar,
O sentir já passou,
A vontade cresceu,
E o sonho despiu-se.
Com o calor apertando,
Com o frio que se ausentou,
Com os olhos fechados,
Soube despir dentro da mente.
Não perguntem a cor,
Não sei que usavas,
Não pretendo vestir,
Apenas despir.
Com os dedos assentes,
Na roupa que se foi,
Apenas a pele sentir,
Em tudo que desejo.
Nos sonhos fiquei,
Sem nada prever,
Apenas ansiando,
Pelos momentos a sós.
Não sei que usas,
Não importa o que tens,
Só quero sentir,
E fazer sentir.
Não pretendo a cor,
Nem a forma até,
Apenas o que se vê,
Com os olhos fechados...

Nos lugares Reconditos...


Na linha deserta,
De uma noite de luar,
Em riscos pelos corpos,
Desenhos de erotismo.
Com a vontade,
De poder estar,
Com o lugar aqui,
Com a ausência de presença.
Os momentos presentes,
De toques sentidos,
Com as vontades,
Cada vez mais fortes.
Os desejos de poder tocar,
Em locais estranhos,
Onde se colocam altares,
De momentos presentes.
Com os desejos quentes,
Em propostas indecentes,
Em vão de escadas,
Que albergam seres únicos.
Com toques profundos,
De dedos arrepiantes,
Com os sorrisos químicos,
Em lugar dos físicos.
São os poderes de mentes,
Que se libertam sensações,
De presentes passados,
De futuros traçados.
Com os desejos,
De momentos,
Quentes em poderes,
Em orgasmos fortes...

Foda-se e Mais Foda-se...


Foda-se
Chegar não ver,
Olhar sem pressentir,
Aparecer sem estar,
No fim não largar.
Foda-se
Caminhar aberto,
Num descampado,
Sem destino,
Com a lua de fundo.
Foda-se
Estar ali sem estar,
Ver sem querer,
Pressentir o momento,
Que advêm do Sol.
Foda-se
Libertar a mente,
Tocar apenas e só,
Com desejos ardentes,
De não se perder.
Foda-se
Apenas porque sim,
Porque se sente,
Quer-se mais,
E vir-se sem fim.
Foda-se
Foda-se e mais Foda-se
Com o Foda-se,
Ficamos resolvidos.
De tudo e nada,
Sem ausências presentes,
Apenas e só,
Foda-se...

Orgasmo sem presença...


O olhar que penetra,
Sem toque associado,
Provocando erotismo na mente,
Que se liberta na voz.
O poder de sentir,
Que não estamos sós,
Mas que existem,
Mais como nós.
O erotismo sentido,
Com o provocador no auge,
Em cada momento,
Que se arrepia a pele.
Com e sensação de toque,
Sem ter tocado,
Sentindo o aroma de tesão.
Sem ate ter estado.
Com momentos assim,
A mente não resiste,
Ao orgasmo presente,
Mesmo que esteja ausente.
Nos dedos o poder,
No olhar a mente,
A liberdade sentida,
De um arder quente.
Caminhar sem andar,
A vontade sem passar,
O desejo aumentar,
De um orgasmo presente.
Nas linhas curvas,
De rectas assentes,
Na pele arrepiada,
De um olhar atento...