sábado, 12 de março de 2016

Corpos traçados por tinta...



Corpo coberto de tinta,
Que desenhos traça,
Ideias ou vivências,
Que seres somos.
Mostrar a outros,
Esconder a ideia,
Vincar que se gosta,
Mesmo sem saber,
Que significado tem.
Prazer de ver desenhar,
Ideias que sorriem,
Nas linhas curvas,
De corpos nus.
São feitios,
São exemplos,
São momentos,
Que só quem faz,
Os percebe.
Descobre se ideias,
Mostram se pormenores,
Que em cada ser,
Mostram seu significado.
Tintas em corpos,
O mesmo destino,
Que as letras mostram,
Em textos sos.
Cada linha desenhada,
Em corpos nus,
Realçam ou picam,
A quem os vê.
Erotismo ou sensualidade,
Podem aparecer,
Com esses desenhos,
Que os corpos apresentam.
Nos desenhos me vejo,
Nas letras me encontro,
E provoco sem saber,
É mesmo sem querer.
Só quero alinhar,
As ideias mores,
De quem se vê,
No erotismo puro.
E para usar melhor,
Em Peluche me torno,
O dom que me enaltece,
De sorrir e fazer sorrir.
Usar a letra em pele,
Tornaria ainda melhor,
O desenho de seres,
Que se mostram.
Enaltecer corpos desenhados,
Pelos traços eróticos,
Que a tinta provoca,
E me deixa em sonhos.
Meu desenhar não é em corpos,
Mas liberto a mente,
Para desenhar corpos,
No meu ser.
A paz veio e chegou,
Sem corpo finito,
Mas em paz fiquei,
Com corpo eterno.








Banhado pela paz...



Nos segundos traçados,
Pelos caminhos volvidos,
A imensidão de um ser,
Apresenta luz e paz.
Sentido e vivendo,
Nas descobertas puras,
De sorrisos findos,
E olhares belos.
Libertando calores,
Focando paixões,
Heroicamente conquistadas,
Poderiam ser traçadas.
Guardando em nós,
Momentos bons,
Outros crescendo,
Outros de dores.
Mas que no fim,
Nos traçam como somos,
E que a paz conquista,
E volve a quem a vê.
Títulos postamos,
Qualidades vincamos,
Agimos conscientemente,
E rimos por fim.
Naqueles momentos,
No qual o Arco Íris,
Aparece e mostra,
Que seu pote existe.
Cores em mim,
Cinza por aí,
Recordo e vivo,
O futuro que aparece.
Sinto fugazmente,
Que o passado sou eu,
E que o futuro caminha,
Na minha direção.
Já só quero sorrir,
Ter a paz permanente,
Que descobri,
Neste local imenso.
Daria o meu ser,
Para que sorrisos,
Fossem eternos,
E os olhares permanentes.
Teria vontades,
Desejos ínfimos,
Daria poder,
A paz eterna.
Só quero o abraço,
O olhar terno,
O toque suave,
Que a paz me traz.
Fiel a mim.
Desconhecido para muitos,
Eterno o ser,
Que em paz se banha...









Luz e calor...



Fui acordado com a luz,
Que iluminava o quarto,
Mostrava corpos desnudados,
Seres sorridentes.
Pensei que estava sonhando,
Tentei chegar aos corpos,
E eles não se deixavam tocar,
Mas mostravam suas curvas.
Provocavam e tentavam,
Mostrar que os sonhos,
Se tornam reais,
Quando a mente quer.
São sonhos ilusões,
Tentações de mim,
Provocados e feitos,
Por curvas que desejo.
Libertei a mente,
Os corpos ficaram lá,
No toque desapareceram,
E no olhar sorriram.
Foi bom acordar assim,
Melhor quando a paz chegou,
Acariciou meu rosto,
E disse.
Bom dia,
Acorda que lá fora,
Esta sol e calor,
E hoje vai ser.
Um dia onde,
As lingeries e curvas,
Se vão mostrar,
E passear por aí...


quinta-feira, 10 de março de 2016

Portas que se abrem...



Chegar aquela porta,
Ela abrir se sozinha,
Apresentando um vulto-
Que semi nu estava.
Luzes apagadas,
Apenas as chamas da lareira,
Iluminavam as curvas,
Que o corpo tinha.
Encaminharam se para o sofá,
Sentaram e viram as chamas,
Os lábios tocaram se,
E os dedos na pele correram.
O calor aumenta,
A tensão cresce,
A pele arrepia,
E os olhos tocam se.
Foi ali mesmo,
Que os corpos nus ficaram,
E os dedos não paravam,
Pairaram nas peles.
Línguas que deslizam,
Lábios que mordiscam,
Dentes que arrepiam,
Dedos penetrantes.
Suores e sucos,
Suores escondidos,
Ultimatos de prazer,
Que se chegam à frente.
Ali naquele sofá,
Foi o início,
De algo crescente,
E que de novo será.
Sentimentos sentidos,
Vivências vivIdas,
Calores sentidos,
Tensões vividas.
E de gemidos e prazeres,
Gritos deslumbrados,
Timidamente largados,
E os prazeres aumentam.

quarta-feira, 9 de março de 2016

O dia D de muitos seres...



Foi nas linhas duplas,
Que as intenções ficaram,
Moraram em prazeres,
Infindáveis de loucura.
Igualdades possíveis,
Tentações imensuráveis,
Loucuras incontáveis,
Desejos sem fim.
Corpos nus ou semi nus,
Tanto faz da forma de ver,
O que importa é o conceito,
De prazeres finais.
Sonhos ou realidades,
Tensões que se transformam,
Tesoes que apareceram,
E que se findam na mente.
Foi nos locais diferentes,
Em corpos distintos,
Que se formaram sensações,
De prazeres talvez.
Gostariam ou não,
De os repetir talvez,
Em locais diferentes,
E realidades distintas.
Foram promessas,
Finais iniciais,
Heróis imensos,
Que no prazer desfilam.
Qualidades procuradas,
Liberdades clausuradas,
Limites ultrapassados,
E por fim,
Tentações e tensões,
Que pairam na mente.
Finíssima sensação,
De prazeres novos,
Nunca experimentados,
Jamais julgados.
Fielmente julgados,
Por seres cansados,
De o hoje ser ontem,
É o amanhã será hoje.
Porque dos prazeres sentidos,
O medo interfere,
Na busca quente,
De novos sentidos.











quinta-feira, 3 de março de 2016

Noites sorridentes...



Poderiam as noites não acabar,
Os lençóis não saírem,
Os sonhos não acabarem,
As diferenças ficarem quentes.
Saberíamos entender,
As qualidades pretendidas,
As peles nuas,
E dados singelos.
Ficaria ali quieto,
Sentado ou deitado,
Apenas e só querendo,
Na pele navegar.
Fechar e isolar,
Esquecer o mundo,
Que lá fora persiste,
Em dar mais de nada.
Poderosos toques,
Línguas que aquecem,
Pelos arrepiados,
E retoques doces.
Tentaria ali ficar,
Pela pura sedução,
De amores quentes,
Em tesao alucinante.
Foi assim que previ,
Será que é assim que será,
Neste mundo alucinante,
Onde só os loucos habitam.
Foi nos esquecimentos que tive,
Nas lembranças que ficam,
Nos pensamentos tentantes,
Que doíem as mentes.
Fiquei calei e enrolei,
Andei busquei e abracei,
Corri mirei e agarrei.
Parado no meu ser,
Sentindo as sensações,
Que na mente permanecem,
E pelo corpo percorrem.
Foi assim que escolhi,
Foi assim que encontrei,
Foi assim que derramei,
E que no fim sorri...







Esperamos percorrer as linhas...



Sentado a espera de algo,
De caminhos internos,
De viagens infinitas,
De gostos peculiares.
São desejos com vontades,
Sonhos que jamais se realizam,
Doadores de linhas,
Que de traços não passam.
São limites aprendizaveis,
Que tais qualidades vis,
Em tamanha resposta,
De gostos e desgostos.
Polímeros que trazem arestas,
Quadrados que se usam como assentos,
Cubos que não passam do papel.
E no fim,
São limites que jamais traçamos,
Ou que chegamos a traçar,
Mas que nos fazem crescer,
De tamanha aprendizagem.
E nos limites que temos,
Fazemos sorrir,
Com olhares e lábios,
Mesmo que por dentro,
Das lágrimas nos lavamos.
Eternamente algo longo,
Mas que se deseja que não chegue,
Quando se tem a paz,
Que tantas vezes,
Foi gritada a pedido.
Poderíamos fugir,
Até mesmo correr,
Mas as linhas traçadas,
São as que queremos percorrer...