quinta-feira, 14 de maio de 2020

Solidão na Multidão...



Em caminhos de solidão,
No meio da multidão,
As fugas acontecem,
Sem por elas se darem conta.
Pelos destinos traçados,
Pelos caminhos percorridos,
Sente se o terreno,
Que se alcança por pleno.
Em tempos de Sol,
Se ilumina a Lua,
Que nos brilha na noite,
Do dia mais breu.
Em eternos sentimentos,
Que se premeiam a mente,
Erguendo o sorriso,
No meio de cada lagrima.
Liberto de uma soltura,
Em prisões de sentidos,
Percorrendo as fugas,
Que o passado faz presente.
Olhando para a frente,
Com o atrás no retrovisor,
Sente se o sentido,
De uma estrada sem fim.
Guardar para nós,
O que a fuga nos permite,
Nem a multidão percebe,
Que a solidão existe a sós.
Ergue se o monumento,
De um local sagrado,
Que só nós sabemos qual,
Nos faz fugir do Mundo.
E rodeado por tudo,
Sem nada à nossa volta,
Sabemos que o destino foi,
Que o passado nos fez vir.
Agora apenas sorrir,
E sentir mais que nunca,
De uma fuga existente,
Seja agora ou de ontem.
Surgem sempre olhares,
Sem conhecimento de causa,
Mas sabemos que somos nós,
Porque assim o espelho nos mostra.
E assim ficamos,
Sem mais nada a fazer,
Em caminho de Solidão,
No meio da Multidão...

De lingerie na Cozinha...


Abrir a porta,
De uma cozinha desesperada,
Com a sensualidade dada,
Pelo teu corpo em lingerie.
Sentir que o calor aperta,
Ainda o fogão não ligou,
Pelo que se apresenta,
Como um corpo sensual.
Os saltos altos reforçam,
O poder do ser ali,
Que assim traçado,
Se apresenta de boa lingerie.
Ficar sem saber,
Se o comer será importante,
Ou apenar o provar,
O que os olhos têm ali no toque.
Prever o que pode ser,
Um calor apertar ainda mais,
Com os pedaços prontos,
Para serem cozinhados a cru.
Sentir o desejo aumentar,
De poder tocar e provar,
Ali em cima da banca,
A comida feita com gosto.
Já nem importa despir,
Já só se quer aproveitar,
O desejo sentido no momento,
De saborear a tua pele.
No andar de saltos,
Ficas solta pela pontas,
De um corpo delineado,
Por curvas perfeitas.
Deixar me levar,
Sentar te na banca,
Passar pela mesa,
Acabar nos bancos.
Abrir o frigorifico,
Para o frio acalmar,
O calor que já não apaga,
O fogo que se criou.
E perder a noção até,
De janela aberta ou não,
Porque já só interessa,
O que se passa ali.
A imagem de ti assim,
Na cozinha de lingerie,
Com salto alto pronto,
Para me provocar até mais não!

domingo, 3 de maio de 2020

A dança em movimento...


Bailando debaixo da arvore,
Ao som daquela batida,
Que poucos sentem,
Mas que vibram o corpo.
Entre cada batida,
Um mexer que abala,
Que provoca e abre,
O querer não parar.
Deixar ir e não parar,
Em sons que se perdem,
Sem sentidos de razão,
Na sintonia da alma.
Deixar que seja a musica,
A orientação perdida,
De uma alma sentida,
Que busca o céu.
De movimento lento,
Até ao mais bruto salto,
Em loucuras de quem para,
Para o ver bailar.
Entretém de quem passa,
Que pergunta o que fumou,
Até o que bebeu,
Sem nada além da musica ter.
Acompanhar no corpo a batida,
Deixar as mãos para a voz,
Entoar as pernas na junção,
De momentos que são a sós.
Sem a noção que passou,
Um tempo sem fim,
A hora no relógio,
Parece que parou.
E finalmente no cansaço,
Não da batida ou do corpo,
Mas o restante já fechou,
E só resta o cantar no carro!!!

Apurar os Sentidos no Mar...


Por entre a Nebula desenhada,
Que se traça no horizonte,
Pelo olhar perfeito,
De quem prevê o que sente.
Deixa que o aconchego chegue,
Numa calmaria repousada,
De formas inesperadas,
Entre seres amantes.
Não importa mais o redor,
Apenas interessa o calor,
Entre gostos de desejos,
Pelos traços que delineamos.
Ouvir cantar o rouxinol,
Em montes de areias submersas,
Pelos mares calmos,
Que banham as montanhas.
Odores provados do nada,
Que lembram o mais belo,
Que foi apresentado nas estrelas,
Em dia de Sol alto.
Usar a vontade consagrada,
De tentar viver hoje,
Em lados de paraíso,
Pelas Multidões de gente.
Ultimar o sentido,
Formar o toque,
Acalmar o paladar,
Para formatar os sentidos.
Deixado o olhar de lado,
Para apenas ouvir,
O chegar do aconchego,
Em alta maresia dada.
E na montanha perfeita,
Que se deixa banhar,
Pelo sorriso belo,
Como o mar a beija.
Enraizar as qualidades,
Que na vista te perdes.
No horizonte descrito,
Como um belo Paraíso...

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Lucinda a Rainha!!!

Hoje fazes anos,
Em distancia de estar,
Mas perto de ser,
Com o teu doce sorriso.
Hoje fazes anos,
Sentes por todos nós,
Em tantos anos de vida,
Que pouco faltam para o seculo.
Hoje fazes anos,
Como uma Rainha,
Tratada por todos,
Sempre certos de um sorriso.
Hoje fazes anos,
Hoje sem teres perto,
Todos os que gostas,
Em festa estamos com o teu sorriso.
Hoje fazes anos,
Sentada em tua poltrona,
Deixas ainda certo,
Que estaremos ainda juntos.
Hoje fazes anos,
Já passaste os Noventa,
Estás mais perto dos Cem,
E ainda és a Matriarca.
Hoje fazes anos,
Deixas em nós o quente,
De um coração que bate,
Em lembrança consistente.
Hoje fazes anos,
É um feriado de honra,
Que teve a sorte,
De te ter nascida neste dia.
Hoje fazes anos,
Sei que fui neto revolto,
E que contrariava teu ser,
Mas sei que tinha certo, 
o teu sorriso sempre.
Hoje fazes anos,
E assim fica mais um,
Na soma de tantos,
Que sempre nos deste um sorriso.
Hoje fazes anos,
Certa pelo teu olhar,
Que mesmo não nos ouvindo bem,
Queres de todos saber sempre.
Hoje fazes anos,
Como uma Rainha,
Que celebra o dia,
Com um Feriado Nacional.
E assim temos certeza,
Que como Rainha de Sonho,
Foste sempre uma Matriarca,
Que nos dava carinho.
E como hoje é o teu dia,
Não sei se já tinha dito,
Mas quero o teu sorriso eterno,
Porque hoje fazes anos!!!