quarta-feira, 29 de março de 2023

Um ser que me fez rei...


Hoje de noite,
O mar chama por mim,
Diz que tem as sereias,
Que eu pretender.
São duas de oferta,
Diz ele como chamariz,
Eu sei o que quero,
E recuso a oferta.
Deixo me ficar na areia,
Onde o mar anseia,
Chegar para beijar,
Meus pés e corpo.
Hoje mando eu,
Ficas ao longe da vista,
E perto do coração,
O mar é teu e eu sou meu.
Encanto de sereia,
Não faz do meu ser,
Um privilégio de roer,
De inveja por ai.
Eu sei onde quero,
Chegar pela manhã,
E ali ficar,
Admirar o céu.
As estrelas sei,
Que me acompanham,
Nesta viagem louca,
De mais uma tentativa.
O momento pode chegar,
O inverso voltar,
Mas o sentimento,
Esse está bem presente.
Onde podemos ir,
Ser ou estar,
Apenas viver,
O que será ser feliz.
Não é para mim,
Se fosse não era assim,
Facil como se diz,
Pois a vontade está difícil.
Encontrar me no momento,
É o pedaço mais custoso,
Onde se pode perder,
A viagem do caminho.
O regresso ou o voltar,
As costas ou de cara feita,
Rituais perdidos,
Achados nos recantos escondidos.
Perdura o que se sente,
Ultima se o que se quer,
Mas o difícil está,
Em ir ou ficar.
Sei que hoje não dá,
O amanhã logo se vê,
Depois virá certamente,
O dia de Sol.
E nas estrelas,
Junto ao mar perdido,
Se encontra o momento,
De refletir a mente dorida.
Fica o sentimento,
De querer fazer rir,
E sentir o que senti,
De volta amanhã.
Já só quero isso,
Pensar sem dor,
E saber que estou aqui,
Sem cola por todo o ser.
E no mar me perderei,
No dia em que sentir,
Que a vida me levou,
Um ser que me fez rei...

 

De uma noite louca de prazer...


Sabes que chegou o momento,
Aquando do teu ser dizer basta,
Que só pretende o desejo,
E a onda de vontade.
O resto pode parar,
Só se quer estar ali,
Onde os prazeres voltam,
E os desejos não acabam.
O tempo voa,
E o reflexo do ser,
Encontra se na alma,
De uma vontade imensa.
Usar os corpos,
Desde vestidos até à nudez,
Onde se materializam sonhos,
E se realizam os desejos profundo.
Naquelas quatro paredes,
Se perdem as noções,
Do que é certo ou não,
Pois tudo é perfeito.
As almas se encontram,
Ou até mesmo se reencontram,
Mas se sentem solidas,
De vontades comuns.
Na fala se descobre mais,
Que hoje se realiza,
E se aperfeiçoa pelo desejo,
Que os pré orgasmos trazem.
Encontra se álbuns de memoria,
Onde se estilhaça o passado,
E se tira novas fotos,
Mentais de momentos a dois.
Ultima se o desejo ardente,
De uma vontade presente,
Onde cada segundo passado,
Cheira a horas de desejo.
Os dois corpos despidos,
Pela boca e movimentos lentos,
Deixando a descoberto,
A pele de arrepio quente.
Liberta se as feromonas,
As hormonas entram em sintonia,
Com a mente devassa,
E o corpo ardente de tesão.
Trata se do desejo,
Ou da vontade primeiro,
Julga se sabedores,
De uns momentos ardentes.
Do frio se faz calor,
Hoje nem aquecedor,
Apenas os corpos,
Sentem se pelos poros.
Acalmam o momento,
Fazem a pausa em horas,
E os minutos não passam,
Até ao próximo movimento.
Quer se ali na cama,
Ou até mesmo no chão,
Encostados à parede,
Que se unam os dois corpos.
Com ou sem gemidos,
Os sussurros que se percam,
Entre dentes se peça,
O desejo mais quente.
Hoje o dia é certo,
De momentos quentes,
Onde tu e eu,
Não temos limites.
Usa o que quiseres,
Da mesma forma,
Que te libertas para mim,
E nos corpos seremos felizes.
Esquecemos lá fora,
Só as paredes importam,
Serão elas os limites,
De uma noite louca de prazer...

 

E a vontade comanda o momento...


Deixa os encantos,
Encontra um local quieto,
Onde teu pescoço seja meu,
E leva algo suave e doce.
Usarei a roupa de festa,
Pelo encontro e até reencontro,
De uns seres que pretendem,
Estar um ao lado do outro.
Deixa a porta aberta,
Onde meu lábios de possam tocar,
E sentires em ti,
O fogo que arde.
Nos teus limites do ser,
Da tua vontade inocente,
Onde cada toque fica dormente,
Num adormecimento bem contente.
Percorre o que quiseres,
Será sempre teu,
De usufruto fiel,
Enquanto permaneceres tua.
Enquadra a camera,
Deixa o momento vigente,
Bem perto de um sorriso latente,
Onde se agarram os seres.
Apenas no inicio,
Voltarei a beijar te,
No pescoço arrepiante,
E deixarei marcas na tua pele.
Prometo que te deixo,
Sem tocar onde não queres,
Quero que seja,
Como uma primeira vez.
Encontrar te no reencontro,
De dois seres que se entendem,
Mesmo nas noites mais sombrias,
E os sonhos feitos a dois.
Encarna no papel,
Que mais desejares,
Deixarei o sonho que tens,
Ser tua voz de comando.
Um gostar faz milagres,
Mas quando dois gostam,
A certeza da pureza,
Fica na essência de cada beijo.
Interrompe a minha fala,
Cada vez que achares por bem,
Usa teus lábios,
Para calar os meus.
Incorre teus dedos,
Pela parte do meu corpo,
Que mais sentires vontade,
Pois ele te pertence.
No momento desejado,
Encontrados de novo,
Uma vontade que não se perdeu,
Mas sentiu se ainda mais presente.
Usa e deixa usar,
A pele do pescoço,
A única parte que te peço,
Que deixes ali aberto.
Para sentir o teu arrepio,
Onde poucos sentiram,
E onde tu mesmo,
Te deixas aos caídos.
O acreditar faz milagres,
O beijo alcança a alma,
O desejo alarga o ser,
E a vontade comanda o momento.
Encontra me onde quiseres,
Estarei de porta aberta,
Para o que mais desejares,
E sentires ser melhor...
 

terça-feira, 28 de março de 2023

E de um romantismo erótico...


No meu corpo quente,
Encosta o teu frio,
De suores e calores,
A junção ficará perfeita.
Na ternura imperfeita,
Faz com que o peito,
Se torne no aliado,
Mais que perfeito.
Encanta o teu olhar,
Adoça a tua boca,
Entrelaça com o toque,
E perfura a doce alma.
Influência o pensamento,
Obedece ao desejo premente,
De uma loucura indesejável,
Sem permanecer o tempo suficiente.
Ultima os toques,
Insanos de um desejo feito,
Em pensamento romântico,
Que no ato de louco apenas tem.
Interage com o desejo,
Planta a ternura efetiva,
De um enlace rivalizado,
Pelos sentidos tentados.
Prende o pensamento mais intimo,
Alarga o momento no infinito,
Encontra na alma o tempo,
Que o relógio teima em não passar.
E que o fim do processo,
Seja o gosto pessoal,
Em alta performance,
E de um romantismo erótico...

 

E hoje só quero o meu lugar...


Revolta me a revolta,
De não poder expressar,
O que sinto e desejo,
E que sempre seja mal entendido.
O interior despedaçado,
Não precisa de mais facas,
Que cortado já está ele,
Sem demais cortes.
Falar e mais falar,
Sem deixar rasto,
De perceção estranha me,
Que só em certos locais aconteça.
Mas sei que estou no caminho,
De me entender ainda mais,
E quem quiser perceber,
Sou mesmo um livro aberto.
Onde a calma existia,
A dor passou a estar,
Foram anos de tortura,
Sem ninguém se aperceber.
O corpo e a mente,
Disse basta já agora,
Quero te permanente,
Sem estares dormente.
E hoje caminho lento,
Com o meu ser,
Que de tanta dor,
Não se encontra com luz.
Sei o que quero,
Só sei que hoje não posso,
E o caminho será longo,
Para na dor não estar mais.
Dizem que o Mar acalma,
O som exercita a alma,
O passeio e as vistas,
Fazem bem ao malicioso ser.
Mas onde quer que passe,
Sei que estou sozinho,
E o desejo de estar,
É que a cura exista.
Encontro me na alma,
Já perdida de si,
De em tanto falar,
Ter acertado em tudo.
Mas os ouvidos não queriam,
Não deixavam que ouvissem,
E hoje sofro por erros,
De pessoas que não ouviram.
Mas as escolhas,
Essas foram minhas,
Aceito a dor que tenho,
E o caminho a passar.
Do passeio fez se montanhas,
Da travessia mais uma carga,
Da viagem uma conquista,
E hoje só quero o meu lugar...

 

De poder ser de novo eu...


Que se afastem os fantasmas,
Que regressem os rabos,
Que se viva o presente,
E se acorde da dormência.
Que se pretenda a festa,
Que seja a ilusão vivida,
Que o poder regresse,
A uma mente perdida.
Que se pretenda o feito,
Que se reflita a dor,
Que se tente o ser,
Onde se possa sorrir sem sentir.
Que se fique no sitio,
Que se busque do nada,
Que se entre sem sair,
E o presente seja futurista.
Que se regresse na mente,
Que os olhos vejam,
Que se sinta diferente,
E a mente acorde de vez.
Que se entre em qualquer sitio,
Que se apresente o feito,
Que se chegue sem falhar,
E seja o momento vivido.
Que se tente não tentar,
Que se viva sem ardor,
Que o mar esteja no fundo,
E a areia o maior problema.
Que se salve o corpo,
Que a mente permita,
Que a alma resista,
No mesmo local de lama.
Que se invente a loucura,
Que seja proxima dali,
Que do nada seja tudo,
E que o corpo fique em sintonia.
Que se acabem os sentidos,
Que seja a permitir a visão,
Que se encontre o desejo,
E ali mesmo se perca o medo.
Que se fique a sorrir,
Que sejam os segundos poucos,
Que se intente a loucura,
De poder ser de novo eu...

 

segunda-feira, 27 de março de 2023

Julga o teu desejo...


Sabes aquela vontade,
Que tens de pegar,
Até mesmo agarrar,
Não deixar soltar.
Essa mesmo,
Onde o arrepio existe,
O corpo persiste,
E o olhar se prende no abismo.
Pede me o que quiseres,
Faz da minha alma,
A tua cama preferida,
Onde te deitas e usas.
O meu corpo,
Seja o reflexo,
Dos desejos intensos,
Que a tua mente liberta.
Refaz o sonho,
Qualifica o erotismo,
Como a certeza da presença,
Dos nossos corpos unidos.
Canta e encanta,
Nos gemidos e sussurros,
Que a tua boca,
Deleita nos meus ouvidos.
Puxa pelos galões,
Faz do teu corpo,
A obra de arte mais bela,
Na melhor lingerie que uses.
Entra de forma sensual,
De salto alto e mini saia,
Deixando a sala parada,
Com a imagem de anjo.
Podes sentar no meu colo,
Logo ali sem pedir,
Usar tuas mãos no cabelo,
Onde libertas sensualidade.
Atravessa o desejo,
Encontra o viver,
Desprende o sentimento,
E que seja vivo o momento.
Não te deixes afetar,
Com as vozes da volta,
Onde a distração,
Te faça perder o desejo intenso.
Não largues o corpo,
Que desejas ali,
Nem que tenhas que despir,
Na frente de todo o mundo.
Julga o teu desejo,
Aproveita o que queres,
Resolve os pensamentos,
E perde te nos gemidos.
Adorna o reflexo,
Do que a tua mente deseja,
E trava o medo,
De um momento cheio de vida.
Faz o gemido a função principal,
Dos arrepios a vontade inicial,
Do rio a presença perfeita,
E o orgasmo o desejo final...

 

No encontro do meu eu...


No encontro do meu eu,
A mente encontra ilusões,
De fazer a dor ser menos,
E a tentação de alienar maior.
O ser encanta se com o Sol,
Apaixona se pela Lua,
Ilusiona se com as Estrelas,
E o Mar faz dos seus encantos.
E no entanto,
O que se vê,
Não abre portas,
Nem desencaminha o desejo.
Entre pernas nuas,
Rabos desenhados,
Roupas justas,
Prende se o pensamento.
O religioso prende se no momento,
Entra se em mundos soltos,
De prisões elevadas,
E encantadas pelo som das sereias.
Olha se de forma saudável,
Pouco se fala,
A dor apresenta se dentro,
Como se fosse dona.
Intenta se variar,
Reformula se o viver,
Pensa se no hoje,
Sem o Amanhã.
Ordena se à mente,
Que se solte do presente,
E alargue horizontes,
Apenas no tempo passado.
Usa se o mais variado,
Esquema de afastar a dor,
E encantar se com o viver,
Mas sabe se certamente que não.
Ondas de encanto,
Que não existem,
Mesmo passando na frente,
E os olhos baços ficam.
Perde se o momento,
Exalta se o som de batida,
E só ai se esquece,
Que a dor existe mesmo.
Liberdade existe ali,
Parece rodeada de guardas,
Que não deixam passar,
Relembrando de onde vens.
Insinua se o viver,
Refere se a dor,
Acalma se na batida,
E o som fica latente.
Banca se de forte,
Acarta o sentimento,
Como se fosse construído,
Em banca de jornal.
O papel torna se assumido,
Em situação de dor,
E caminha se para o fim,
Nunca ficando o tal sumido.
Já só se pretende viver,
Nem que seja o segundo,
Pois o hoje não está facil,
Nem esquecer o passado.
Tretas de consumismo,
Não chamam o oportunismo,
Nem vontade de montras ver,
O ser que da dor está a ter.
Ou a calma existe,
Ou o reflexo do hoje,
Será no passado amanhã,
Onde só se quer estar bem...
 

quarta-feira, 22 de março de 2023

A lembrança fica na mente...


Aceita que dói menos,
Faz que já cansa,
Usa sem arranhar,
Deixa marcas no interior.
Aproveita que estou aqui,
Deitado sem roupa,
Esperando a Lua,
Ou uma gaja nua.
Entra sem pedires,
Agarra no que puderes,
Pois a porta do carro,
Já não fecha mais.
Alarga o horizonte,
Busca no oriente,
Encontra no ocidente,
E deixa que ocorra o acidente.
Acalma o tesão,
Encosta que terás festa,
E o Sol ao se por,
Deixa os restos da roupa no chão.
Tens o meu corpo,
Aqui como teu,
Faz de mim escravo,
E escreve na minha pele.
Lava a vista,
Usa o orgasmo,
Deixa o teu leito,
De rio na passagem.
Tenta prender,
Sem usar peças,
Tens no teu corpo nu,
O festival de um circo.
Arranca os pedaços soltos,
Podes prender a cabeça,
No meio das tuas pernas,
E fazer me levar te ao céu.
Acorrenta a vontade,
Rasga o desejo louco,
Aprende como se faz orgasmos,
Sem sair uma única vez.
Utiliza o desejo,
Pendente de vontade,
Trata de influenciar,
Todos que por lá passam.
Deixa as portas abertas,
Para se ouvir bem alto,
Os gritos de desejo,
Na chegada dos orgasmos.
Acalma o carinho,
Prende o cabelo,
Arranha onde puderes,
Porque a seguir sou eu que mando.
Tenta o que puderes,
Alargar os horizontes,
Não deixes a vontade perder,
O desejo dos orgasmos soltos.
Podes levar a faca,
Para na pele deixar marcas,
A cada orgasmo um risco,
Um fio de rio solto.
A lembrança fica na mente,
Cravada no corpo,
Deixando presente o desejo,
Do teu maior orgasmo...

 

domingo, 12 de março de 2023

E quem ouvir que oiça...


Deixo te o aviso,
No telemóvel,
Veste a tua melhor roupa,
Chego daqui a nada.
Sem contares as horas,
Ao sentires o bater de porta,
Corres de saltos altos,
E mini saia pronta.
Meia liga e seu cinto,
E a lingerie no corpo,
Abres a porta,
E sentes o meu olhar.
Foste comida de alto a baixo,
Sem te ter tocado,
E isso deixou te molhada,
Com desejo de toque.
Puxas me para dentro,
Fechas a porta,
Tentas beijar me,
E eu recuo.
Ainda não é agora,
Ainda tenho que apreciar,
O que vestiste para mim,
E desejas que te dispa.
Encosto te à porta,
Vendo te os olhos,
E sinto o teu respirar,
Louco de tensão de toque.
Para acalmar um pouco,
Não te deixar em tensão,
Beijo tua testa,
Como sinal de respeito.
Pedes um beijo,
E eu suavemente,
Beijo tua bochecha,
Deixando te ainda mais louca.
Para ajudar a controlares,
Prendo tuas mão,
Atrás da cabeça,
De forma que nem tocar possas.
Assim dá prazer,
Tocar na tua pele,
Ao mesmo tempo,
Que a roupa se movimenta.
Levo te lentamente,
Até à mesa de jantar,
Onde teu corpo,
Se encaixa perfeitamente.
Aquando dobrada,
E perna aberta,
De visão perfeita,
De uma raba fantástica.
Pedes aqui não,
Leva me para o quarto,
Onde lá a magia,
Pode ser magica.
Levo te então,
Lentamente para onde pedes,
E deixo as mãos presas,
Mas liberto a tua visão.
E com a boca,
Começo devagar,
A tirar as peças de roupa,
Uma a uma.
Sentindo o teu respirar,
Cada vez mais profundo,
Cada vez mais intenso,
Cada vez mais perto.
Deixa a imaginação,
Solta os gritos,
Deixa os gemidos,
E quem ouvir que oiça...

E alargando os momentos a dois...

 


Deslarga do momento,
Acalma o sentimento,
Apodera te do viver,
Alivia a dor que se causou.
Encontra o momento mais belo,
No meio dos lençóis,
Faz da cama o momento,
Onde se perdem nas loucuras.
Aceita o que tens,
Não aproveites o que não tens,
Entende o que és,
E dá de ti sem mais.
Usa e abusa,
De um corpo sedento,
Onde o arrepio latente,
Se acalma no beijo doce.
Deixa que a língua siga,
O templo exista ali,
E no momento certo,
Os dentes que toquem os sonhos.
Já se ouvem os sinos,
Já se largam os tempos,
Existem linhas desenhadas,
Pelas lingeries mais tentadas.
Oculta o mistério,
Alarga o reflexo,
Inclui o odor que tens,
E deixa o rio transitar.
Ondula as curvas tentadas,
Percorre o desejo provado,
Acorrenta a vontade louca,
E urge em atingir o ponto G.
Não deslargues mais,
Não ocultes o que sentes,
Desiste da prisão do orgasmo,
E deixa que seja ele dono de ti.
Onde se fila o horizonte,
Deixa as ondas do mar,
Acalmarem o tempo,
E o calor da noite entrar.
Entra sem saires,
Prende as correntes,
Acalma o desejo forte,
Entrelaça os dedos sem dor.
Libertados de ondas de calor,
Exteriorizados os momentos,
Interiorizando os gemidos,
E alargando os momentos a dois...