domingo, 19 de abril de 2020

Um copo de vinho tinto...


A vontade aperta,
Na imagem que desperta,
O desejo de colocar,
O melhor vinho na mesa.
Deixar a lareira em lume brando,
Para o calor que aperta,
Em tempo de Sol lá fora,
Que a Lua desperta.
Pegar nos copos,
Beber um pouco,
Sentir na boca seu sabor,
O aroma que dele emana.
Derramar em ti,
Mesmo vestida,
Para poder sentir,
O teu grito sentido.
De um vinho a escorrer,
Pelas aberturas da roupa,
Que teu corpo saliente,
E ver teu olhar assim.
Opinar que pode escorrer mais,
Até o vinho acabar,
E deixar tua pele,
Em brando vinho tinto.
Desperdiçar ou aproveitar,
A questão que se coloca,
Depois de tanto vinho,
Por ti estar a correr.
Tuas curvas salientes,
Ficariam em cores,
Pela junção da roupa,
Com o sabor do vinho.
Usar melhores expressões,
Utilizar todas as emoções,
Finalizar com o poisar,
De uns copos vazios.
Tudo isto assim,
Sem demoras e ainda,
Com o vinho na boca,
A saborear seu suco.
Deitar te junto,
Da lareira ainda acesa,
Com tua pele a pedir,
Tira o tecido já.
Não deixar secar,
Conseguir o sabor,
De um vinho suculento
Com a doçura da tua pele.
Aproveitar a luz de velas,
Que incendeiam o recanto,
Onde se encontra a lareira,
Naquele lume totalmente brando.
Sentir e saborear,
A degustação do vinho,
Que depois de saboreado ao léu,
Virá com gosto teu.

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