domingo, 26 de julho de 2020

Regressem os toques...



Gosto de quando a Lua acalma,
Me deixa ver Plutão,
Na calmia do sol,
Se enterra os desejos de Marte.
No presente dado como um dente,
Se prevê um futuro incerto demente,
Com o passado entrelaçado,
Nas estrelas que ficam no alçado.
Não pensem que tirado,
Não se mostra o achado,
Pois às vezes no escondido,
Está o mais belo dente dado.
Nas batidas da musica,
Em frituras demonstradas,
Se deixam suores previstos,
Em dois corpos dançantes.
Que o sol queime as ilusões,
Que a lua traga as tentações,
Que na praia se sinta a brisa,
Que na montanha nos chegue o mar.
O pensamento já inútil,
Em filmes que se fizeram,
Daria uma sequela,
Dos que ficaram por fazer.
Solte se a tendência,
Agarre se a demência,
Pois a junção perfeita,
É na sensação imperfeita.
Finjam que já não sentem,
Viva se a vida hoje,
Não se largue o amanha,
Pois o ontem já passou.
A revolta dos sentidos,
Seja envolta nos sentimentos,
Perdidos nos momentos,
Ardentes de gemidos.
Toque se uma ultima vez,
Ou até uma primeira vez,
Mas que se toque na alma,
Sempre e de cada vez.
Deixem fluir o calor,
Esqueçam o frio,
Regressem aos toques,
Que se perderam outra vez...

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Não pares agora...



Abre as pernas,
Liberta a mente,
Deixa rolar,
O Corpo com corpo.
Deixa os fluidos rolarem,
Os tentáculos entrarem,
Perfeitos contactos,
Em tempos exaltados.
Não largues o sentido,
De o toque desejado,
Rola pelo sentir,
Onde se rasga o vestir.
Usa os lábios,
Mordendo suavemente,
Deixa a pele solta,
Em gritos de alma.
Deixa prender as mãos,
Não deixar fechar as pernas,
Para o toque perfeito,
Ser em tudo imperfeito.
Larga nos horizontes,
Os berros calmantes,
De perfeitos juízos,
Em orgasmos pensantes.
Deixa a mente voar,
Não te agarres agora,
O prazer chegou na esquina,
Naquele toque subtil de clima.
Agora gasta os suores frios,
Em tempos de autonomia,
Que perdeste no controlo,
De um corpo sem dono.
Sente os lábios na pele,
Que sobem pelos pés,
Onde nos joelhos brincam,
Até chegar na cintura.
Não se acalma o contorcer,
Agarra se ao ferver,
O calor já não sai mais,
Sem os chegarem os prazeres.
Da cintura até ao pescoço,
Passando pelo umbigo,
Deixando a caminho,
De os belos mamilos.
Na orelha se mordisca,
Se diz anda podes gemer,
Não valem gritos,
Pois assim aumenta o prazer.
A hora agora,
Onde não prevês,
Chegou o virar de costas,
Para usar tua pele outra vez.
Mas agora descer pelas costas,
Bem no centro do arrepio,
Aproveitando as laterais,
Para os dentes mordiscais.
No teu rabo colo,
Com os dedos e lábios,
Agarro bem forte,
Para te sentir estrebuchar.
Quando pedes entra,
Saio de fininho,
Descendo pela coxa,
Até À planta dos pés.
Já com o corpo beijado,
Até mesmo mordiscado,
Uso meus dedos,
Nos locais molhados.
Colo minha boca,
Sinto o prazer,
Que se chega rápido,
Como que num ápice.
Dizes rápido e a gritar,
Não pares agora,
Que o orgasmo está perto,
Entra para me vir...

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Beleza Escondida...



Porque será a beleza,
Considerada igual em tudo,
Catalogada até ao pormenor,
Com linhas e desenhos perfeitos.
Quando temos o ser,
Que se sobressai ao corpo,
E a mente aperfeiçoa,
Os defeitos do outro.
Dando de nós,
O que temos,
Receberemos em dobro,
O que tem para nós.
Interessa o som da voz,
O arrepiar na alma,
O sentido da mente,
Que se encosta no mimo.
Deixar rolar no tempo,
O que o tempo tem para nós,
Não queimem o sentir,
Apenas porque a imagem não é perfeita.
Fica fugindo do sentir,
Não entendas o dizer,
Que o olhar entende,
Na palavra não dita.
Fita o desenho,
Aperfeiçoa a linha,
Recupera o sentido,
De uma alma imperfeita perfeita.
Em tudo existe reflexo,
Em sintonia com a mente,
Deixa o no toque da alma,
O sentir da beleza.
Destapa o sentido,
Descobre o sentido,
Aperfeiçoa o olhar,
De uma beleza escondida...

Assim se olha bem...



Porra assim não dá,
Vai ali um,
Passou outro agora,
Não sei para onde virar.
Tocar não se pode,
Porque não se assim,
Como que de uma,
Comunidade partilhada.
Mas que gosto dá,
Passear onde eles andam,
Bamboleando por ai,
Com um passo de cada vez.
Não importa já,
Se vestidos ou nus,
Ou até mesmo semi vestidos,
Dá gosto olhar pelo canto até.
Assim se olha bem,
Pelos caminhos de serra,
Ou até mesmo de praia,
Com a piscina deserta.
Existem as sem,
Outras com algum,
Porém o que desperta,
É aquele que se agarra bem.
Não importa o que escondem,
Só não podem ser persiana,
Usem qualquer coisa,
Mas ao tirar roupa que não caia.
Deixam na mente o sonho,
O calcorrear sorrateiro,
De um toque subtil,
Com um agarrar profundo.
São perfeitas imagens desenhadas,
Quando a artista o sabe usar,
Em determinados tempos,
Até basta o sentar.
São desejos de mar,
São desejos ardentes,
Até um rabo perfeito,
Tirar a noção de onde estou.
Assim vale a pena olhar,
Assim vale a pena estar,
Assim vale a pena cuidar,
Assim e só assim se olha bem...

Calor Provocante...



Não sei onde param,
Só sei que me acalmam,
Dão para uns ditos,
Que são sempre eruditos.
Sons que perseguem,
Aromas que se perdem,
Não sentem ou ouvem,
Por quem não convêm.
Escaparam por entre os dedos,
Ou foi no uso dos mesmos,
Olhares que penetram,
Mais que dois corpos colados.
Foram linhas ou serão curvas,
Repletas de emoções e tentações,
Que se fizeram ou até mesmo fazem,
O sentido de por cá estar..
Locais já não interessam,
Importam mesmo os sentires,
Que se provocam nas sensações,
De dois corpo unidos em um.
Acabem com o tempo,
Desistam da distância,
Sintam o sentido vivo,
De uma vida em sentido.
Acalmem os corações,
Percorram as peles opostas,
Deixem o tempo viver,
Em sentidos de prazeres.
Usem do bom senso,
Acalmem as mentes,
Deixem os prazeres,
Seres os guias da mente.
Não se percam noções,
De perfeitas tentações,
Em que o Sol aperta,
E o calor desaperta...

sábado, 18 de julho de 2020

Ampara me na queda...



Ampara me na queda,
Ensaia o grito do Ipiranga,
Solta me os tentáculos,
Que na mente me prendem.
Solta o mar em mim,
Deixa que ele me leve,
A um porto de destino,
Sem rumo certo.
Acalma o meu ser,
Revolta te no poder,
Entre linhas feitas,
De um Mundo desfeito.
Preve o próximo passo,
Que por certo sera,
Como que mágico,
Mas acabará trágico.
Não prendas a ilusão,
De um ser ancestral,
Que caiu do pedestal,
Sem saber viver na imensidão.
Deita me no teu colo,
Abraça me um pouco,
Acalma o ser em chama,
Que so quer solidão.
Amansa o tentar voar,
Mesmo que as asas em mim,
Apenas seja desenhadas,
E não permitam sair.
Erotiza a frase mais absurda,
Revolve os pensamentos,
Não permitas a loucura,
Seja o predominante.
Não me peças nada,
Em troca nada darei,
Só um sorriso permanente,
Mesmo com lágrimas na nascente.
Fideliza o sentir colado,
Não mais que a brisa,
Que o Mar liberto,
Deixa em cada noite.
Aquece o desejo,
Sem o toque ansiado,
Apenas me deita no teu colo,
E tuas mãos em meu cabelo...

Não deixes o Acaso...



Desaperta me a mente,
Desprende me o corpo,
Solta o sentido lato,
De um vaguear constante.
Leva me contigo,
No momento que fico,
Para a mente preencher,
O espaço em vão.
Preenche os sentidos,
Com os momentos,
Enriquece o ser,
Reflecte o vivido.
Não escondas o Oceano,
Não tapes a Lua,
Não apagues o Sol,
Deixa no comando as Estrelas.
Dirige o tempo exacto,
Sem pudores de contagem,
Para no seguimento feito,
O tempo não sei mais um teto.
Percorre a pele sentida,
Em toque subtil,
Não deixes ao acaso,
Partes sem o toque.
Alcança o pleno,
De um plano refugiado,
Entrelaça o sentido,
Do vivido no passado.
Percorre o cérebro,
Com as frases ditas,
Deixa em alta o dilema,
De um dado presente.
Não prometas o amanha,
Não exijas o depois,
Deriva pelo caminho,
Como se fosse o futuro final!!!

Presa te libertas!!!



Não desesperes então,
Não deixes o Sol queimar,
Utiliza a sombra para arrefecer,
Esse queimar que teu corpo pede.
Solta pelos cantos,
Os gemidos de tensão,
Que te abrem a tesão,
Feita em revolução.
Não queimes os cartuchos todos,
Não deites fora as tentações,
Abre a mente solta,
Como as pernas nos orgasmos.
Larga a mente,
Solta os caprichos,
Deixa as correntes prenderem,
Os pulsos para não tocares.
Sente o afastar de pernas,
O prender cada pé,
Mas ficares aberta,
A mais que tentação.
Não te preocupes,
O chicote são tiras doces,
Que te adocicam a pele,
A pedir bem mais toques.
Sente o pulsar do coração,
Que pretende sair a correr,
A cada toque mais próximo,
De locais bem eróticos.
Deixa a mente vaguear,
Já te perdeste neste Mundo,
Não procures o não,
Aceita o que virá.
Larga tudo em ti,
Aceita tudo por ti,
Que só fim será certo,
O Mundial dos orgasmos.
Contínuos e sem parar,
Loucamente gritando,
Em local segredado,
Onde só tu sabes como parar.
Não desistas agora,
Que o Sol já aqueceu,
A Lua já se foi,
E agora só te resta Plutão.
Sente o toque no rio,
O lago que se apodera,
Num local onde presa,
Tu te libertas em demasia!!!

Deixem O Portugues em Paz...



Na raiva de sentir,
No desejo de conquistar,
Não quero ser mais um,
Neste Mundo em rebanho.
Na perca de Portugal,
Para um perdido Tugal,
Que desapareça o Tuguês,
E regresse o Português.
Fomos um povo conquistador,
Que saudou ser com dor,
Mas do Mundo fomos Reis,
Quando o mesmo era Mundial.
Saímos sem destino,
Descobrimos o Além Mar,
Fomos um povo conquistador,
Até se destruírem os papeis.
Hoje rendidos no sofá,
A revolução até sem balas foi,
Deixamos que venham os papeis,
Damos poder aos nabais.
Perdemos vontade de lutar,
Aceitamos o que nos dizem,
E quando alguém quer gritar,
Cala te que sozinho não mudas.
Já só desejo que Portugal,
Seja outra vez Português,
Não digo quem nasceu ca,
Mas quem se sente Português.
Acabem de vez com o Tugal,
Levem daqui o Tugues,
Libertem o sangue que foi derramado,
Pelo eterno Português.
A liberdade de Abril,
Se perdeu no passado,
Hoje vivem num pais,
Como se fossem um Rebanho.
Na campa se revolta o filho,
Que um dia bateu na mãe,
Para criar um Pais,
Que seria conquistador.
Até um dia juntaram,
Varias gentes em barcos,
E descobriram que o Mundo,
Não caia no horizonte.
A Terra redonda é,
E conseguimos lhe dar a volta,
Apenas perdemos a noção,
Que podemos nós dar a volta.
E que se solte o Português,
Que se grite pelo nosso passado,
Que se sonhe com o futuro,
Porque no presente falecemos.
Que se largue a Tugulandia,
Que se soltem as amarras,
Saim de vez do sofá,
Queremos Portugal de volta!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Deixa me curtir o Ramadão!!!



Deixa me curtir o ramadão,
Deixa me sentir o jejuar,
deixa me viver a meditação,
Deixa me solto...
Provocar o sentido,
Renascer o vivenciar,
Reprimir o desejo,
E assim sentir em todo o tudo.
Usar a formula de retiro,
Como um espirito perdido,
Mas achado no local,
Sem ninguém no meio da multidão.
Tirar o sentido de viver,
Na mais pura da sua essência,
Mas deixar o nome vivo,
Como um ser presente por ai.
Doar o sorriso a quem o vê,
Sem pedir nada em troca,
Apenas o sentido real,
De um ramadão provocado.
Felicitar quem passa,
E até um bom dia deseja,
Sem reprimir o normal do Mundo,
E deixar jejuar quem quer.
Olhar nos olhos das estrelas,
E cantar ao luar,
Pelo sol do dia seguinte,
Em plena completa oração.
E assim aproveitar,
E deixar livre o momento,
De um pedaço vivido,
Que apenas precisa de ser solto!!!

Até com roupa o Orgasmo...



Podes escolher como ficar,
Nas ondas da mar,
Na areia com toalha,
Ou na cama sem roupa.
Em todas a certeza,
Que minha boca será arma,
Para despir a pouca roupa,
Que teu corpo aguenta.
Os dedos auxiliam,
O que a boca não permite,
O olhar de vou rasgar,
Deixa te em estado bem alerta.
Não importa se tem gente,
Mas a certeza certinha,
Que ainda antes de na cama caíres,
Já bem que gemeste.
Não vou deixar,
Nem um pedaço de ti,
Sem o sentir do meu beijo,
E até a ponta dos dedos.
Ou corres bem na frente,
Ou então vais saltando,
Com o toque de mim,
Em partes do teu corpo.
Não adianta dizeres,
Tem ali gente,
Nem olhar com olhar de gatinha,
Vais gemer como uma leoa.
Não quero saber do Mundo,
O que importa é a roupa,
Que cobre tuas curvas,
Desaparecerem logo rápido.
Quero beijar teu pescoço,
Alcançar os peitos,
Descendo rápido ao umbigo,
E o teu grito soltar na cintura.
Perto de uma casa,
Carro ou até café,
Já não importa o local,
Nem mesmo se tem assistência.
Já so importa o grito,
De um gemido ao toque,
E de pedires aqui não,
Deixa para um sitio recatado.
Não chegas lá,
Sem o toque apertado,
De minha mão,
Em pedaço erotizado.
Vou provocar o sentido,
De uma pele já arrepiada,
Sem poderes tocar de volta,
Mas a pedires não pares jamais.

Juntos o Sol e a Lua...




Olhar o mar,
Sentir a maresia,
Ver a ondulação,
Em contacto na areia.
Fechar os olhos,
Sentir o toque,
Que não existe,
De um corpo celeste.
Abrir e ver as estrelas,
Em amena cavaqueira,
Com o Sol deitado,
Junto da Lua.
Queres ficar igual,
Com o sentido orientado,
De um toque premeditado,
Em peles vestidas.
Sentir o horizonte perto,
Com os corpos afastados,
Pelos polos opostos,
De um terreno bem junto.
Libertar o sentido da mente,
Em consequente observação,
De um Mundo presente,
Sem a existência pressentida.
Doar de mim o sentir,
Recebendo o provocado,
Em premio latente,
De uma conquista perdida.
Voar até junto dali,
Onde o acolá se afasta,
De uma fugidia sensatez,
Com dois corpos juntos.
Sentir e olhar,
Tocar e cheirar,
Para sem olhar tocar,
E sentir pelo aroma.
Aprender o viver,
Com o desejo forte,
De ver o Sol e a Lua,
Juntos na eternidade...

O Poder da Poda... Com F no P...



Zelando pelo sentir,
Liberto o desejo de poder,
Enquanto humano pedir,
O erotismo do foder.
Quero as linhas traçadas,
Os limites alcançados,
Os poderes realçados,
E os orgamos na força maxima.
Deixar a pele arrepiada,
Sem já o toque sentir,
E premir o dedilhar,
Para mais um fazer sentir.
Deixar sem folgo a folga,
De um respirar já sem parar,
Com a pele já gritando,
O que a voz já não consegue.
Quero a Lua aqui,
O Sol a iluminar,
As Estrelas a bater palmas,
De um concerto bem dado.
Erotizar a pele,
Sensualizar o toque,
Criar o poder de no sentir,
O foder ser o Sexo em topo.
Juntar e aliar a alma,
Ao corpo em sentido,
De um tocar junto,
Que já sem toque existe.
Quero e desejo,
Argumento e prevejo,
Que no fim seja no máximo,
O poder alcançado por cada orgasmo.
Quero ver vestir,
Para rasgar a seguir,
E recomeçar a saga,
Que não quero que acabe.
Partir o melhor que tenho,
Em vezes demais até,
Para não mais ter sede,
E a fome ser continua.
Deixar o ar entrar,
Para o corpo respirar,
Onde o sossego dos dedos,
Não permite o arrepio abrandar.
Desejo e quero entrar,
Sem demasiado pudor,
Usar abusar e agarrar,
Para apimentar o desejo eterno.
Ouvir o sussurrar,
O gemer deixar gritar,
O corpo não acalmar,
Para continuar o foder na foda!!!

Usar o Jantar em bom...



Percorre o sentido do não,
Entende o que ele enxerga,
Demonstra que podes mais,
E que o sim passa a vida.
Encontra o salto alto,
Veste o teu vestido,
Encontra a possivel entrada,
E liberta o teu Mundo.
Leva o destino ao peixe,
Que te apresente como te deixe,
E que o corpo se liberte,
De roupa por um feixe.
Deixa a noite iluminar,
O sorriso premiado da janta,
Que em nu se transforma,
Pelo peixe assim cru.
Deixa que a mesa sejas tu,
Em tentações de gente,
Onde o sorriso apenas serve,
Se for provocado assim por ti.
Não grites a partilha,
Deixa aparecer e roubarem,
Sem contares para ti,
O que já foi tocado.
Mastiga o jantar,
Que na boca te é dado,
Tanto por dedos ou talher,
E saboreia sem o recusares.
Aguenta só mais um pouco,
Deixa o Sol nascer noutro lado,
E aproveita a noite tua,
Que pediste como tal.
Só não te esqueças,
Que a sensualidade existe,
Não apenas na tua nudez,
Mas nos saltos altos usados.
Em agulha se exprime,
O baloiçar do corpo,
Usa o para tentares quem vê,
E não deites fora nada.
Aproveita e ao ires para casa,
Já com a noite alta,
Troca o vestido na entrada,
Por uma camisola apenas.
E deixa quem te levar,
Usar sem dizeres não,
Esse corpo de Salto Alto,
Camisola e Lingerie.
E abre o luar,
Que se desperta na noite,
Ao contrario do Sol,
Que acorda ao amanhecer.

O Quente das Pipocas...


Numa noite quente de Oasis,
Onde as pipocas salteavam,
Num tacho bem recheado,
De açúcar desbravado.
Onde na Televisão ondulavam,
Os corpos ardentes de mar,
Por bikinis curtos,
Em corpos longos de pele.
Eruditos de um ser cantante,
Por pipocas saltantes,
Com os corpos sedentos,
De doçura bem quente.
Onde o mar se aproxima,
O luar se descola,
O calor sente cada vez,
Mais perto de nós.
Em ondas gigantes,
De metros em centímetros,
Que se aproximam momentos,
De corpos colados sem conhecimento.
Alargar horizontes sem línguas,
Ou conhecimentos de tais,
Por consequente passageiro,
Que agora descaiu no cais.
Usar o proveito das roupas nuas,
Em corpos ardentes e quentes,
Pelo demasiado sentir que se faz,
De um calor exageradamente quente.
Aproveitar o sentido de calor,
Em ondas gigantes de pipocas,
Por açucares adocicados,
Em tachos desconhecidos.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Os pés assentes



Nas pontes de ida,
Temos a volta em vida,
Com sonhos alcançados,
Pelas verdades estilhaçados.
No tremor de atravessar,
Os pés a cada toque,
Pelo chão se arrastam,
Pedindo mais em troque.
Na fúria de mãos nos pés,
Entre a calçada e o ar,
Nas trocas pendentes,
Em alegorias que respiram.
Os voos ficam a galope,
De alcance celestial,
Não sei onde colocar as mãos,
Se os pés não arriscam.
Em loucuras constantes,
De premeios fugitivos,
Gostaria de os pés assentes,
Numa Terra premiada.
Entre as dificuldades prementes,
De um alcance notável,
De uma voz que se amordaça,
E o canto assim se ilumina.
Não mais pressinto o tremor,
Onde o desejo de alcançar,
A vida sem tremeliques,
De meter os pés pelas mãos.
Em arranque de pudor,
Largo o que a mente deseja,
Sem limites de oração,
Para assentar os pés na Terra.