terça-feira, 31 de março de 2020

Tua sabedoria mestre...


Embrenha me em ti,
Seduz por ti,
Coloca me em ti,
Desafia me em ti.
Ensina me o teu toque,
Apresenta a tua versão,
De uma sensualidade inata,
Assinada pelo sorriso.
Senta na minha frente,
Não abras a boca,
Não alimentes mais,
Premeia o sentido apenas.
Educa me ao teu gosto,
Coloca me como teu rosto,
Gasta tua energia,
Alimenta o monstro.
Fideliza o momento,
Entrega me o tremendo,
Como um encanto,
Fosse o gosto.
Passeia o corpo,
Ensina a olhar,
Vibra no sentido,
De um relógio sem tempo.
Caça não com gato,
Mas com a qualidade,
De um oriental desejo,
Num ocidente fidedigno.
Inclina o manto,
Faz me cair no seu colo,
Liberta o sentimento,
De um lugar ao sol.
Redefine o ensinar,
Elimina o banal,
E orienta o aprender,
Para o monumental.
Gasta a tua sabedoria,
No meu ser aprendiz,
E deixa o feitiço,
Levar nos pela raiz...

segunda-feira, 30 de março de 2020

Agarradinhos esta noite!!!


Deixas me esta noite,
Enrolar no teu corpo,
Apenas e só assim ficar,
Sentindo o acalmar do Mundo.
Permites que hoje possamos,
Deixar que o Mundo passe,
E que nós fiquemos parados,
Assim no tempo.
Entendes a noção de tempo,
Perdendo o seu sentido,
Em que os nossos corpos,
Quietos ficam colados.
Deixa dormir agarradinhos,
Na inocência de um momento,
Que se perca por horas,
Onde a calma resista.
Pede o que queres,
Deixa te ficar assim,
Resiste ao teu tempo,
E faz com que seja também meu.
Permite que seja esta noite,
Que o uivar não incomode,
Que o algodão presentei,
Com a sua doçura.
Deixa que meus braços,
Abracem o teu ser,
Por entre o teu corpo,
E persista o sorriso.
Deixa o levar,
Aprende a deixar,
Entre os Sois,
Que somos nós.
Deixa ficar colados,
Com os bracos cruzados,
Nos corpos de cada um,
Como se fossemos um só!!!

Medo do toque...


Será que se perdeu o toque,
Será que o amanhã será como ontem,
Poderemos acreditar que tocaremos,
Como tocávamos antes?
Ou passaremos a ser,
O que os protótipos das maquinas,
Mostravam sem sentimentos,
Por uma estranheza ao toque.
Ansiaremos pela presença,
Como ansiávamos por uma pausa,
Ou tocaremos a cantante,
E deixaremos de ser humanos.
Cantaremos numa só voz,
Ou iremos por adiante,
Sem medos e receios,
Daquilo que já fomos.
Saberemos recomeçar,
O que antes era adquirido,
Ou passaremos a ver,
Isso como adverso a nós.
Sentiremos os sentimentos,
Ou perderemos os momentos,
Elevados a presente,
De um futuro distante.
Passaremos a ser diferentes,
Apenas porque estamos assim
Ou assumimos os medos,
E vivemos com sorrisos.
O que podemos aprender,
Sem os receios do que vem,
Apenas recrutando o Sol,
Como medida mais urgente.
Deixaremos de idolatrar,
Aqueles beijos na chuva,
Como sempre se aprendeu,
Do mais romântico existente.
Ou até mesmo o Por do Sol,
Deixará de o ser,
Apenas porque hoje,
Temos medo ao toque!!!

Essas meias que chegam!!!


Convidaste para ver,
Do teu sofá a chuva,
Entrei sem contar,
Os trajes que vestias.
Perguntei se ia ao certo,
Pelo incerto descobrir.
Mas no manto do chão,
Cuidamos de nos sentir.
Entre riso e frases,
Pelos copos de vinho,
Que se encheram pela ocasião,
Colamos sentados olhando.
Não demos conta,
Mas percebemos que estávamos,
Sozinhos nos cantos,
De paredes fechadas.
Não podíamos estar,
Mas queríamos estar,
Usar o que a imaginação,
Libertava pelo estar.
Pelas meias se começou,
Com os dedos devagar,
A retirar suavemente,
Para o tapete sentires.
Entre os saltos que tiraste,
Deixaste no alcance,
O teu corpo ficava perfeito,
Em lingerie dessa cor.
Tentados a mais,
Apenas ficamos a sorrir,
Sem desejos perdidos,
De nos perdemos em nós!!!

domingo, 29 de março de 2020

Existires sem existires!!!


E já existias sem existires,
Já cá estavas sem estares,
Já me consumias sem falares,
Já me preenchias sem presenciares.
Não fugias de nada,
Aparecias sem pedir,
Perguntavas sem falar,
Existias apenas por estares.
No local da mente,
Mais resguardada,
Que o pedaço sentimento,
Não deixavas transparecer.
Continuas no mesmo sitio,
No local mais sagrado,
De uma mente que vagueia,
Pelas imagens preenchidas.
Soltas a demência,
Que tenho dentro de mim,
Não seguras a loucura,
Que se instala por aqui.
Sentimento localmente adquirido,
Já o eras no passado,
Continuas no presente,
E seguirás no futuro.
Em todo o lado existes,
Porque na mente estás,
Já o estavas no antes,
De um dia existires.
A imagem que vejo,
É sempre a presente,
De algo que acompanha,
Ainda antes do agora.
Já via e desejava,
Que fosses na hora h,
O chamariz de outrora,
Em casas fechados.
Continuas aqui como hoje,
Fosse o premeditado pelo amanha,
Sabendo apenas que ontem,
Foi mais uma caminhada!!!

Sentido sentir o sentimento...


Já me soltavas a mão,
Deixavas penetrar em ti,
O que de mais tenho em mim,
Para completar te a ti.
Sonhos que te querem,
Desejos que apertam,
As vontades que se soltam,
Nos gritos que fortaleza.
Já deixei a mente,
Por portas travessas,
Alcançar o limbo,
De graças devassas.
Fiel de ti,
Depositário de mim,
Sente o que se sente,
Ou não estamos em gente.
Julga me quando der,
Aprende quando puderes,
Pratica o que quiseres,
Mas não te esqueças de sentires.
Não queiras o que não quis,
Fideliza teus saberes,
E comunica aos anjos,
Os desejos permanentes.
Só quero que no fim,
De tudo e de nada,
Cheguemos naquela estrada,
Pelos momentos de orgasmo.
Herois de gritos,
De prazeres assumidos,
De sentidos alcançados,
Pelos trilhos traçados.
Deseja me como eu,
Sente me como tu,
Provem do que tens,
Em erotismos desenhados.
Solta me de ti,
Liberta me em ti,
Percorre a minha pele,
Com os lábios deliciosos.
Tenta me mais uma vez,
Decide outro sentir,
Não te venhas de vez,
E saboreia o fingir.
Não soltes o que já está,
Liberta o que não veio,
Puxa pelo teu aroma,
Como um miragem no deserto.
Sente se o sentido,
De um vir se em prazer,
Nos libertam da memoria,
O que o sentido nos dá.
Usa o saber,
Que os ancestrais deixaram,
Liberta o som,
Que cada orgasmo tem...

E foi assim que foi...


Foi numa tarde de verão,
Que pensei que te ias,
Não deu pelos azares,
Dos tempos saudosos.
Desde esse dia,
O encarnado ficou na retina,
Como um mal,
Que fazia perder.
A seguir veio se a tensão,
De quem fugia e não queria,
Para quem se perdia em querer,
De um momento logo.
Já cansado dos dizeres,
Até mesmo dos tentares,
Sem pudores julgados,
Foi em seio familiar.
Nas portas abertas,
Onde tudo entrava,
Que julgados sozinhos,
Conseguimos assim perder.
De tal e coisa,
Sem sabermos mais,
Poderias conseguir,
Tempos sem ninguém.
Veio o que foi,
Foi se o que veio,
Sem dar sinais,
Que cansados estávamos.
Poderíamos hoje repetir,
Claro que sim,
Pois as saias existem,
E as camas igual.
Não nos preparamos,
Para o momento a dois,
Que por sinal estavam,
Bem mais que tais.
Até no carro,
Um ser fugaz,
Feito de metal frio,
Naquela hora se torna quente.
Já olho para trás,
Sem sensação de perdido,
Porque sonhei o que quis,
Imaginei o que fiz.
Não ausente em pressentimento,
De um audaz mordaz,
Que de um ser momento,
Se deixou ainda mais capaz.
Sente se a revolta,
Do que queremos mais,
Sem existir igual,
Na volta não há mais.
Apenas o momento,
Logo porque se quis,
Se realizou quando,
Não se quis,
Era para ser no Verão,
Por dores não se realizou,
E no Inverno se inventou,
E foi assim que foi...

sexta-feira, 27 de março de 2020

Julgamento do Vir...


Julga a minha mente,
Protesta com o que sinto,
Força o que me solta,
Prende o que me agarra.
Liberta me de mim,
Sente a ilusão criada,
Não sintas o que dou,
Sente apenas o que sou.
Não permitas o vulgar,
Não libertes o que é vão,
Solta o que te tenta,
E usa o que me pende.
Mão que vagueia,
Em peles que se sentem,
Não se julguem inocentes,
Pelo prazer que se sente.
Herois do além,
Voltem para o perto,
Não deixem criar panico,
De um louco emendado.
Tenta me outra vez,
Solta me de uma ceia,
Que em tez fugaz,
Não permita menos.´
Deixa me o sorriso,
De uma garagem fechada,
Numa gargalhada aberta,
Sintonizada com o ar.
Vagueia pela mente,
Sente o som,
Premiado pela pele,
Em que te beijas.
Vem te uma vez,
Como pela magia do ar,
Sente a vontade,
De libertares de vez.
Fugazmente foge e vem,
Vem te sem fim,
Em uma linha tênue,
Vem te outra vez...

Tuas curvas reais!!!


Olhando te assim,
De relance fugido,
Em perfeita inocência,
Entre o tecido transparente.
Na notável perfeição,
De curvas imperfeitas,
Deixando o rasto de sensação,
De um erotismo brutal.
Confiante que chegarei,
No toque mais sentido,
De tua pele em mim,
Sem os tecidos pelo meio.
Deixa me olhar bem,
Presentar minha mente,
Sem devaneios de não existir,
O corpo que o tecido mostra.
Nas tuas curvas verei,
O que o prazer me anseia,
Apresentar sem fim,
As tuas curvas assim.
Deixa me despertar,
O que o teu olhar assume,
Como que o real sentido,
De um erotismo total.
Quero continuar a olhar,
Teu corpo só e apenas,
Nas perspectivas correspondentes,
De um total espaço.
Gasta o teu latim,
Não importa que reclames,
Sei que assim,
Sem mesmo mais.
Usarei o meu olhar,
Despindo teu envolto tecido,
Para tua pele nua,
Definir as curvas certas.
Caminha no vai e vem,
Aproxima te e foge,
Deixa no ar a timidez,
De quem se sente nua assim.
Liberta de uma vez,
Cola teu corpo em mim,
E deixa minhas mãos,
Retirarem o que te envolve.
Tuas curvas são reais,
Não são afinal ilusão,
De um erotismo tentado,
Pela mente criado...

quinta-feira, 26 de março de 2020

Usa o Toque...


Para a escola quero voltar,
Tanto pelo que se aprende,
Como pelo que se lá passa,
Em tempo heroicos.
Ou então deixar a mente,
Esvoaçar pelos filmes Hentai,
Que despertam o colegial,
Que assenta na imagem.
Que as mini sais se soltem,
Que os peitos se larguem,
Até que as pernas se tracem,
Como se fosse o ultimo dia.
Largar tudo pelo sentido,
De um estado instalado,
Na mente que voa,
Até ao mais infimo pormenor.
Não deixar o tempo acabar,
Com as pernas soltas,
De desejos de toques,
Em cada intervalo.
Usar o hentai real,
Que tenho dentro de mim,
Poder navegar em ti,
Como ali se assiste.
Deixa me encostar te,
Na parede da sala,
Onde o quadro ainda tem,
A lição estudada.
Cola teus labios nos meus,
Não largues as mãos,
E puxa para ti,
Onde queres que te toque.
Navega em mim,
Como posso em ti,
Controla o momento,
Sem deixares o sentir.
Espera pelo toque,
Desperta a cobiça,
De podermos ali estarmos,
E apanhados sermos.
Não deixes sem fim,
Os toques cruzados,
E aproveita bem,
O meu arrepio.
Pois o teu vem já,
Ali depois do toque,
Contigo a dizer,
Cuidado vem gente!!!

Sentido orgasmico!!!


Hoje quero percorrer,
Tuas linhas sem fim,
Saborear cada curva,
Como se fosse o céu.
Quero descobrir as curvas,
Que nas rectas tens,
Poderosas de si,
Pelos traços mostrados.
Quero vestir e despir,
O teu corpo de pele nua,
Em tentáculos de dedos,
Pelos lábios seguidos.
Quero percorrer a lingerie,
Com a ponta dos dedos,
Sem atacar como um louco,
O que te arrepia mais.
Quero desnudar levemente,
A pele que tens nas curvas,
Pelas rectas que traçarei,
Com a suavidade dos dedos.
Usar os limites do céu,
Como poder assegurado,
Em cada toque teu,
Nos meu lábio sorridentes.
Usar o que tens,
Escondido em ti,
Percorrendo em mim,
As sensações de prazer.
Ter o poder seguro,
De cada lingerie vestida,
Ao ve la no corpo,
Poder despi la devagar.
Usar a sensualidade de busca,
De um toque subtil,
Nas curvas delineadas,
Pela tua sensualidade.
Usar o que podes usar,
Em vestimenta variada,
Não parar de vestir,
Para de seguida despir.
Quero poder usurpar,
Essa lingerie que vestes,
E esconde la ali,
Para teu corpo apreciar.
Arrepiar no toque,
Erotizar o aroma,
Provocar o gemido,
E soltar o orgasmo.
Só quero não ter hora,
Para começar e parar,
De um limite humano,
Nos desejos tentados.
Libertar o Kama Sutra,
Soltar o desejo em ti,
De arrepiar sem fim,
E soltar os rios loucos.
Não parar o fim,
Entrevistar o louco,
Deixar até o pouco,
numa loucura intensa.
Fugir para o climax,
De uma fugaz sensação,
De prazeres orgásmicos,
De tentações perdidas.
Sentir que consegui,
Sem tocar tocando,
Arrepiar cada vez mais,
No beijo dado.
Aproveitar agora,
Que existe a tentação,
De criar sensação,
De poder lá chegar.
Conseguir na mente,
O orgasmo no corpo,
Não deixar de tremer,
No jeito que se sente...

Desigualmente Passando o Presente...


Pelas almas perdidas,
Perdia me no instante,
No qual o sentimento,
Ataca do desejo.
Sentir o que se permite,
Saber o que sei,
E pensar no que viverei,
Em segundos pela mente.
Sentir os corpos,
Deixar os toques,
Voar pelos sentidos,
Em mutação constante.
Sentir que hoje sou,
E amanha serei,
Mais a soma do passado,
Em local ausente.
Sentir o momento,
Saber que poderia mais,
Local em desigual,
Para poder ficar.
Já me soltei de amarras,
Em locais ausentes,
Pelos momentos presentes,
Em sentidos latentes.
Voar é o que permite,
A memoria futura,
Em corpo ausente,
De um presente sentido...

quarta-feira, 25 de março de 2020

Humidamente Penetrada!!!


Meus dedos na tua pele,
Arrepios sentidos,
Com beijos colados,
Na pele quente.
Sentir o respirar,
Não deixar pousar,
O que o arrepiar travou,
Pelo toque ardente.
Um aumento crescente,
De um arfar emergente,
Pelo cruzar dos lábios,
Na pele arrepiada.
Sentir ali o movimento,
De quem sente o toque,
Pelos contornos das linhas,
Que se mexem suavemente.
Usar esses movimentos,
Para poder usar mais,
O toque perdido,
Na pele de desejo.
Sentir o toque,
Os lábios ali,
Que pedem bem mais,
Que o toque subtil.
Desejar percorrer a pele,
Subindo e descendo,
Sem limites de area,
Até ao finalmente.
Trocar os dedos,
Pelos lábios sentindo,
Que pedes bem mais,
Que apenas estes toques.
Usar o poder que deste,
De comandar teu corpo,
A cada toque meu,
E aquecer mais o ambiente.
Sentir que desejas,
Que passe por mais que pele,
Em contacto com a tua,
Para os arrepios serem soltos.
Julgar o ambiente,
Que já não seguro teu arfar,
De desejo ardente,
Que movimento mais que os dedos.
Soltar o desejo,
De que me queres por inteiro,
Em cada arrepio provocado,
Já não seguras o tesão.
Que aliado ao beijo,
Conjugando com o toque,
De na ponta dos dedos,
Colocar te em sentido.
Propor não mais olhares,
Sentires apenas,
E descobrires o que vem,
Sem poderes olhar.
Ver as curvas que se movimentam,
No teu corpo desnudado,
Pelos toques e beijos,
Que tua pele anseia.
E quando já não aguentas,
Pedires baixinho,
Sente a humidade,
Que do ar colou em mim.
E lábios com lábios,
Usando o poder sentido,
Furando a humidade,
Com o penetrar profundo...

Liberta e sente...


Usa o que a mente tem,
Usurpa seus poderes,
Cria o mito até,
Em locais impróprios.
Vem de corpo e rosto,
Coberto em lingerie,
Usando o poder,
De uma sedução tentada.
Provoca com os lábios,
Usa a própria lingua,
Deixa a pele solta,
No toque suave.
Liberta o que trazes,
A mente comanda,
E os resto apanhamos depois,
Sem limites de tempos.
Sente o pulsar,
Usufrui do que tens,
Em cada curva tua,
A sensualidade em curva tua.
Sente o que pensas,
Prevê o que tentas,
E liberta o que desejas,
Sem pudores limitados.
Liberta as curvas,
As linhas da lingerie,
O que te deixa em ti,
Levas em mim totalmente.
Aproveita o momento,
Solta a liberdade,
Que tens no receio,
De um toque de momento.
Sente o sentido,
Daquilo que desejas,
Em desejos ardentes,
De toques subtis.
Usa o que tens,
Em cada curva tua,
O desejo de ti,
Pelo desejo em mim...

Deixa me sem me deixares...


Deixa me encostar,
Colocar me em ti,
Perde me em tu,
E ficar assim na memoria.
Deixa me voar até ao Sol,
De um Plutão distante,
Em momentos perdidos,
De uma vida cheia.
Deixa me sentir o aroma,
Como se fosse um bolo,
Daqueles únicos que vemos,
Em montras perdidas.
Deixa me soltar o grito,
Que tenho cá dentro,
Pelos momentos perdidos,
Achados nos cantos.
Deixa me vivenciar,
O que a Lua permite,
Sem ondas nem mares,
Que nos levem para longe.
Deixa me Julgar a mim,
O momento terreno,
Que a ilusão deixou,
Presente na mente.
Deixa me qualificar,
Todos os segundos passados,
Em sentimentos sentidos,
De viveres vividos.
Deixa me só um pouco,
Perder me outra vez,
Naquele sentido momento,
Que a vida permite.
Deixa me assim,
Como que um louco,
Numa ponte aberta,
Ao caminho percorrido.
Deixa me sozinho,
Sem saires de perto,
Sentindo o que sinto,
Sem odores perdidos.
Deixa me voar a serio,
Para longe daqui,
Sem destino nem rumo,
Para um local bem perto.
Deixa me apenas,
Deixando me somente,
Em deixas de poderes,
De me deixares assim...

segunda-feira, 23 de março de 2020

Liberta e deixa a mente...


Leva me ao quarto,
Despe minha roupa,
Deita me na tua cama,
E prende me lá.
Deixa me ir ao céu,
Sem ter que me preocupar,
Com o que vem de seguida,
Usa e abusa de mim.
Prende tua alma na minha,
Deixa minha pele arrepiada,
Provoca o desejo,
Liberta a vontade.
Faz me sentir violado,
Com o poder de sedução,
Que emanas em ti,
E libertas na pele.
Solta gemidos ao toque,
Provoca arrepios,
Deixa a loucura instalar,
E que as paredes sejam fortaleza.
Liberta o que tens em ti,
Para em mim fazeres,
O que a mente te pede,
Sem pudores.
Não me largues assim,
Não fujas do fim,
Provoca até bem,
Pertinho desse fim.
Larga me e deixa-me,
No controlo ficar,
Para seres tu agora,
A sentir o prazer.
Liberta a mente,
Deixa te prender,
Neste pendente sensual,
Que existe em mim.
Provocado até mais não,
Sente sem pudor,
O que é o ardente,
De um fim anunciado.
Chama e grita,
Deixa a voz cansar,
De pedir o desejo,
Que está bem latente.
Não prendas a mente,
Liberta o que sentes,
Não fujas do prazer,
Que cada toque dá.
Usaste e abusaste,
Deixa agora no fim,
Ser o meu prazer,
Fazer de ti ardente.
Usados e confinados,
Numa cama sentida,
Que vê dois corpos,
Que não se largam.
Usada a mente,
Vagueia o permanente,
De um desejo sem fim,
Para atingir seu fim...

Sombras...


O ilustre ser perfeito,
Que a luz transparece,
Na sua sombra de visualização,
Que permite sentir a sua vibração.
A perfeição imperfeita,
Que fica no rosto,
Pelo sorriso apresentado,
E que a sombra esconde.
Não deixa de fazer sentir,
A luz que se esconde,
Por entre os véus rendados,
De um corpo maravilhado.
Nas margens de um traço,
Que se desfez na imagem,
Realmente pura de um ser,
Que se apresenta em noivado.
Pelo sentimento provocado,
Em alianças perdidas,
Nas sombras criadas,
Pela luz que se apresenta.
Nada mais do que se vive,
Em sentimentos perfeitos,
Por momentos irreais,
Não se perde a sensação.
Que cada momento,
Seja o mais perfeito,
Na imperfeição de nós,
Viveremos sempre assim.
E nos traços que vemos,
Aquando da luz que atravessa,
Os corpos sentidos,
Nos momentos definidos.
Já não se pode sentir,
O que mais não se tem,
Nos momentos puros,
De quem deixou voar.
O momento perfeito da imperfeição,
Até mesmo a perfeição imperfeita,
De uma imperfeição criada,
Na perfeição da sua sombra... 

Já só queria...


Já só queria sair,
De asas estendidas,
Para apreciar as belezas,
De um Mundo que se perdeu.
Já só queria abraçar,
Os sonho que tinha,
Os desejos que tive,
No Mundo que se perdeu.
Já só queria sorri,
Mesmo quando a nuvem,
Esconde o Sol,
Naquele Mundo que resistiu.
Já só queria saltar,
Até à estrela mais próxima,
Para poder iluminar,
Os sorriso que no Mundo ficaram.
Já só queria gritar,
O quanto me sinto só,
Mesmo rodeado de gente,
No Mundo cada vez mais irreal.
Já só queria sentir,
Tudo que já senti,
Sem dor e lagrima,
Naquele Mundo que ficou lá atrás.
Já só queria ter poder,
De escolher tudo,
Para do nada fazer beleza,
E deixar o Mundo mais belo.
Já só queria fugir,
Para a ilha mais Paradisíaca,
Sentindo sua beleza,
De um Mundo só meu.
Já só queria correr,
E abraçar todos que via,
Sem deixar perdido o Sorriso,
Que Neste mundo se perdeu.
Já só queria ser herói,
Daqueles escondido,
Que ninguém vê,
Mas que iluminam o Teu Mundo.
Já só queria assim ficar,
Sem deixar de fazer sorrir,
Nos momentos mais tristes,
De um Mundo que se esqueceu.
Já só queria,
Podes escolher,
qualquer coisa que queria,
E deixar o Mundo belo...

domingo, 22 de março de 2020

Nas letras Vivo...


Já me perdi,
Ja me encontrei,
Ja me rendi,
Até ja me desconheci.
Agora com tempo,
Que em tempo não tinha,
Sempre alertei a todos,
Que a vida o dá quando não queremos.
Agora o tempo urge,
Em conhecer o tempo,
Que resta para o amanhã,
E ler é bom sinal.
Já li Kama Sutra,
Perdi-me em Sartre,
Fui até ao Bondage,
Não confundir com Bocage.
Vi o que queria,
Perdi o que não quis,
Vivi o meu tempo,
Mesmo sem tempo ter.
Presente envenenado,
Ou será mais um passado perdido,
Por apenas se querer o futuro,
Ali mesmo no Presente.
Já senti o que quis,
Até mesmo aprendi o que não quis,
Mas hoje sou eu,
Em mim me encontro.
Não tenho ilusões,
Apenas as emoções,
Sem na flor da pele,
Para no final sorrir.
Já procurei a Playboy,
Até os videos gravei,
Para mais tarde encontrar,
A tal Coelhinha da Pascoa.
Pelas imagens desenho,
Na mente erotizada,
O que o corpo deseja,
Ou a mente idealiza.
Já só quero perder-me,
Nos momentos eroticos,
Do mais complexos que há,
Para a vida manter.
Sou louco uns dizem,
Outros não compreendem,
Mas tenho a certeza,
Que de mim a sorrir lembram.
E por isso sem fim,
Até que o sim venha,
Na perfeição do ler,
Qualquer livro que venha.
E por isso hoje só quero,
Poder ler sem fim,
O que o Mundo me dá,
Neste quadro de Dante...

O medo do toque...


Entra pela porta,
Mostra o teu corpo,
Sente a minha mente,
Liberta o que sentes.
Deixa-te guiar,
Pelas estradas da emoção,
Que te guiem pela erosão,
De corpo colados.
Não te arrependas mais,
Não te prendas sem sentir,
Deixa-te mesmo ir,
Em direcção ao mar.
Na cama podemos ir,
Sem tarde para voltar,
Mas com sentimentos,
De não querer parar.
Podemos nos guiar,
Em direções que tais,
Sentimentos incompreendidos,
Se deixam no Cais.
Parte na direcção,
De um beijo colado,
Em sentidos providos,
De uma mente a dois.
Poderemos sentir,
Sem tocar,
Mas com poderes,
De abraços com ais.
Não me deixes assim,
Tentado a ir,
Sem hora de voltar,
Porque o toque fugiu.
Sente o que sentes,
Não deixes para depois,
Usa o que tens,
Não prendas mais.
Quero-te no meu quarto,
Na minha cama ate,
Liberta o que tens,
E solta o que prende.
Não te uses como desculpa,
Não deixes de te vir,
Porque a mente resiste,
Em tempos de prisão.
Provoca o que tens,
Deixa-te voar,
Não fiques parada na porta,
Sem entrares bem fundo.
Deixa de lado,
O que a visão te prende,
Usa o poder,
Da mente total.
Não queremos perder,
O que o toque priva,
Mesmo que presentes,
O medo não fuja...

A mente que liberta...


Sentado na espera,
De um dia voltar,
A sentir o que já senti,
Pelo que vejo na janela,
São binóculos que se usam,
Gritos de sensações,
Usados em proveito,
De quem refém se sente.
Poderíamos sair,
Tocar e beijar,
Mas o poder não existe,
Sem limites obrigatórios.
Deixamos para depois,
Mas não esqueçamos,
Que podemos viver,
De erotismo apenas.
Limitações na rua,
Mas não na mente,
Anseia-se pelo futuro,
Prende-se no passado.
E o presente?
Esse deixa-se passar,
Sem o viver decentemente,
Mas com virtudes,
Que achavamos perdidas.
Conseguimos viver ainda,
Mesmo entre paredes,
Com toques ou sem eles,
Pelo que já merecemos.
Continuamos alegres e contentes,
Em casas que já conhecemos,
Por locais que desconhecíamos,
Por um tempo não previsto.
Sonhamos e largamos,
Sorrisos por ecrãs,
Pensamos em toques,
Que ficam apenas na mente.
Já só queria chegar,
Sentir algo novo,
Poder viver alegre,
Em tempos obscuros.
Sei que não existe,
Um dia e hora,
Para voltarmos à rua,
Mas tentemos em casa.
Viver um sonho,
Até que o erotismo se acabe,
Se deixe de lado,
Os preconceitos de solidão.
Tentemos juntos,
Aquilo que mais desejamos,
Seja em vivo ou ecrã,
Despertar a mente.
Deixar de lado o panico,
Viver o hoje,
Como se não houvesse amanha,
Pois hoje estamos cá.
Lutar pela libertação da mente,
Que precisa de estar activa,
Com alegria contagiante,
De quem quer sentir novamente.
Deixem as curvas ao léu,
Deixem os toque existirem,
Que a mente surja,
Como nossa libertação...

Quarentena a quanto obrigas


Parados em casa,
Entre paredes estamos,
Com poderes semi cortados,
Menos o de sonhar e vaguear.
Com ilusões tentadas,
Atentos ao que a rua apresenta,
Em desenho traçados,
Por guias que descobrimos.
Lutando pela sanidade,
A mente vagueia cada vez mais,
Pelos traços que os ecrãs apresentam,
E que deixam vontades em mim.
Com luares semi cobertos,
Não sei se pela vergonha,
Se pela tentativa,
De nos manter em casa.
Com os corpos vestidos,
Quase sempre com,
Com mesmas roupas,
Perdeu-se a criação.
Mas a mente atenta,
Liberta nas curvas,
Que se preveem voltar a ver,
Ao vivo e a cores.
São limites ultrapassados,
Com aprovação de tudo,
Com o toque fugaz,
De quem sente mais o Ecrã.
E na quarentena,
Pelos Quarenta,
Entramos na vida,
Em Ecrãs vagos...