segunda-feira, 27 de abril de 2020

A fuga do Romantismo...


Lá vai ele fugindo,
Pelas pedras da calçada,
Numa ladeira inclinada,
Esse tal de Romantismo.
Esquiva se pelas esquinas,
Rodeia se de ruelas,
Saltita entre as varandas,
Pela sua saúde arquitectónica.
Desespera sem a saudade,
É constantemente chamado,
Entre dizeres e pensamentos,
Sem a mácula de cuidados.
Pertence ao culto dos livros,
Encanta se pelas imagens,
De filmes e fotos,
Como um Principe Rei.
Olha nos distante,
Como se fosse sério,
E o único certo,
De um cupido existente.
Solta em mentes despertas,
O culto de bem dizeres,
Pelas alegrias ouvintes,
De cantares pelos saberes.
Hoje podem ser Rosas,
Amanhã chocolates até,
Com os anéis certos,
Em delírios de diamantes.
E assim os sorriso ficam,
Em sonhos talvez,
De que amanhã será certo,
Que não morrerá o Romantismo

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