terça-feira, 16 de março de 2021

Aliado ao Orgasmo...


Vi te na varanda,
Com ar angelical,
Apanhando a roupa,
Pois estava prestes a chover.
Convidaste me a subir,
Para um café tomar,
Entender a conversa,
De sorrisos por sorrir.
Mas do nada te levantaste,
Foste buscar roupa,
Precisavas estender,
E eu apreciar os movimentos.
Na primeira peça,
Tu dobraste teu corpo,
Eu fiquei sorrindo,
Pelas curvas da cintura.
Na segunda peça,
Sorriste ao perceber,
Que eras admirada,
Por alguém ali perto de ti.
Na terceira peça,
Eu avisei que,
Se voltavas a dobrar,
Não me responsabilizava.
Na quarta peça,
Eu colei em ti,
Ajoelhei ali na varanda,
E as calças de baixei.
Não conseguiste mexer mais,
E mais peças ir buscar,
Pois ali naquela varanda,
Começaste a gemer.
Meus lábios nas tuas pernas,
Meus dedos no teu rabo,
O tremer das tuas pernas,
Indicavam que estava bem.
Deixei te de costas para mim,
Para saborear teu rabo,
Sentir o teu ofegar,
Pelos movimentos dos dedos.
Descendo e subindo,
Subindo e descendo,
Minha boca não parava,
Já tinhas descoberto o arrepio.
Quando te senti,
A respira bem fundo,
Deixei cair as cuecas,
Que puxei com a boca.
Naufraguei no meio,
Do teu rabo ali nu,
Que já sentia o desespero,
De quem sentia prazer ali.
Tu com medo que vissem,
Mas ao mesmo tempo,
Ansiando que não fosse rápido,
E que o tempo parasse já assim.
Quando te senti molhada,
Já como que a pedir mais,
Virei te para mim,
E sentei te no varandim.
Tuas pernas em meus ombros,
Minhas mãos em teu rabo,
Minha boca bem no meio,
Onde o teu prazer é sem fim.
E assim usei a boca,
A língua afiei,
Sem deixar te respirar,
Para com o clitoris entrar.
O prazer a aumentar,
O chão a ficar lago,
Onde caia o teu prazer,
E o orgasmo ali ao lado.
E ao entrar dentro de ti,
O grito de prazer,
Aliado ao orgasmo,
Que chegou mesmo assim...

Enrolado pelo arrepio...


Pela onda se navega,
Pelo mar se alcança,
Pelos sentidos se vive,
Pelos aromas de perde.
Encontrar uma pele suave,
Em corpo de adulto,
Onde os dedos percorrem,
E sentem o seu arrepio.
Qual for o destino feito,
Traçado em linhas de veludo,
Consequente pelo cansaço visto,
De um corpo sem presente.
Ondulando as vontades,
Percorrendo os caminhos,
Alcançando as verdades,
Que restam no pelourinho.
Erradicar o sentido laico,
De uma vontade tremenda,
De colocar os lábios ardentes,
Pela pele bem quente.
Um fogo que arde,
Mesmo sem querer,
Vê se a olhos vistos,
De quem está presente.
Uma linha alcançada,
De traços de avião,
Onde apenas navegam barcos,
E onde só carros viajam.
Uma loucura assente ali,
Em dedilhar a vontade alheia,
Por mais sentido que se queira,
Apenas o destino fica.
Zelando o fugaz ardente,
Que pede mais e outros bis,
Como se fossem pardais,
Na chegada da andorinha.
Uma vontade ressuscitada,
Que reflete o dia perdido,
Numa noite escura de Sol,
Onde a Lua já caminha.
E por ali a dica alheia,
Acertou pelas frases ditas,
Que se ganham mais vontade,
Do que birras de crianças.
Ondulando os desejos,
Querendo os bem libertos,
De um dia passado na praia,
Ou num rio deserto.
Trepando os coqueiros,
Onde se vestem as melhores frutas,
De pedaços requintados,
Com aromas bem fortes.
Trevos de quatro folhas,
Descobertos nos matagais,
Que se pedem bem limpos,
Para inspeções de línguas.
Engraçado pelo sentir,
Que se faz vibrar,
Enrolado pelo arrepio,
Que provem do fundo da alma...