A mente que vagueia,
O Sol que se esconde,
O luar que não aparece,
Deixa me sem sentidos.
Já sinto a falta de sorrir,
De fazer até rir,
Com a chuva que cai,
E lá fora escorre no chão.
Quero navegar,
Sair do lugar,
Desesperar pelo estar,
Sem querer guiar.
Não me sinto eu,
Desespero até pelo céu,
Que tarde em chamar,
O que Deus me deu...
Não sonho mais,
Apenas a mente liberta,
O que já nem eu consigo,
A peito aberto controlar.
Sentir o meu ser,
A esvair se do estar,
Em forças ocultas,
Por entre as nuvens negras.
Sentir o que sou,
Perder o que já fui,
Não mais me ver,
Sem no espelho reflectir.
Doar o sono que tinha,
Perder o que de bom fui,
Para em louco me transformar,
Entre quatro paredes.
Deixa entrar a imagem,
Vagueia a mente sâ,
Não te percas no momento,
Vibra com a liberdade.
Deixa que pense,
Não em ti nem ninguém,
Apenas que a mente possa,
Manter se atenta...
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