sábado, 30 de janeiro de 2021

Sentir mais que vibrar...


Dá me um cigarro,
Para na alma se pegar,
Deixa la em fumo,
Para assim poder marinar.
Encobre o copo de Whisky,
Deixa a bebida cair,
No goto de uma garganta seca,
Para assim afogar a alma.
De seguida sem parar,
Que venham as chibatas,
Em marcas acesas,
Que na pele se fazem ver.
Queima o sentido do grito,
Que na voz sai sem pensar,
Isola numa ilha deserta,
Onde ninguém me ouve.
Solta as amarras,
Larga o poder sentido,
Onde se reflete o luar,
Em dores mais profundas.
Que o futuro seja diferente,
De um passado presente,
Onde se acalma na dor,
E o grito uma constante.
Que venha a maconha,
Onde se esquece o Mundo,
Se abre as estrelas,
E o Mar o Universo.
Que se vejam os Elefantes,
Vestidos de cor de rosa,
Com visões de Saturno,
Cobertos de manto de flores.
Que se palpite o ser,
Que se sinta a vontade,
De querer ser diferente,
Mesmo que a mente não deixe.
Que a Jamaica chegue cedo,
Logo ali ao amanhecer,
Para os sonhos realizar,
De alugar os gelados.
E que venha o charuto,
Como um belo Comunista Liberal,
Onde se canta pelo povo,
Que trabalha no oriente.
Que seja feita a vontade,
De um louco desvairado,
Onde se grita do nada,
Por não conseguir assistir.
Um dia sei que lá estarei,
Onde se quer o sentir,
Para a calma fazer,
Sentir mais que vibrar...

Que faz de mim o certo Ré...


Na alma escorre a lagrima,
De quem se sente doente,
Por não ser mais puro,
E magoar alguma gente.
Dói mas na alma,
Que no ser presente,
Mas a ilusão de sorrir,
Ficou nos olhos em lagrimas.
Quero mudar o ser,
O que sinto e expludo,
Deixar o resto para trás,
E não gritar em constante.
Soltar apenas palavras,
Pensar antes de explodir,
Derramar apenas o sorrir,
E deixar as lagrimas no rio.
Acalmar o coração,
Antes que de um enfarte,
Aprovar a veia latente,
Que na cabeça se nota.
Ocultar os nervos na pele,
Deixar apenas a calma,
De quem se sente na paz,
E reflete na palavra dada.
Sentir o sentido fiel,
De que a calma,
Vem com a paz,
E as agruras ficam para trás.
Inverter os papeis,
Deixar que os genes se mudem,
Deixem na gritaria a paz,
E na calmia o sentir.
Honras feitas aos Pais,
Que transmitem nossos genes,
E a quem sabe usa los,
De uma forma coerente.
Qualidades perdidas em Sol,
Acalmias que se perdem no Dó,
Já so queria sentir o Mi,
Que faz de mim o certo Ré!!!

Trivelas fugazes do ser...


Gritos de soltura,
Explosões de sentidos,
Emoções ao rubro,
Queimaduras da alma.
Sentimentos de revolta,
De não ser diferente,
Onde se enquadram,
As pessoas decentes.
Envolto na sombra,
Revestido pelo luar,
Sentimentos a flor da pele,
Onde se queimam emoções.
Enriquecido pelo passado,
A alma pertence,
Ao que foi ganho,
Pelos genes parentais.
Da calma ao grito,
Do sentido ao gelo,
Chateado por sentir,
Que poderia aprender mais.
Trivelas fugazes do ser,
Que pertence na calma,
E aquece no fogo,
O desejo de ser mais.
Pureza incalculável,
De quem se sente impuro,
Por mais paz que peça,
Os gritos saem sempre.
Quantos tempos visíveis,
Em tornados invisíveis,
Doações de calmia,
Nas tempestades mais puras.
A alma grita forte,
Na boca sai mais forte,
E o coração aperta,
Pelo que provoca de seguida.
Ondas de frio,
Calores arrefecidos,
Gentes desiludidas,
E o ser que se apaga!!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

E na escravatura me entrego...


Faz de mim teu escravo,
Usa me para teu prazer,
Não agora nem ontem,
Mas depois quando acabar.
Usa o que tens que usar,
Podes deitar fora depois,
Mas usa me e usa bem,
Onde se misturem os prazeres.
Faz me sentir teu,
Sem me possuires,
Como tal eu desejo,
Mas apenas como escravo.
Dedilha as regras no quadro,
Onde se veja de longe,
Para eu saber o que fazer,
Em horas de aperto tal.
Não me libertes sem sentires,
Os prazeres que se desejam,
Tal como nos filmes,
De pornografia e erotismo.
Deixa o lugar de parte,
A alma na escrita,
Faz me sentir teu escravo,
Sempre que assim quiseres.
Quando acabar a prisão,
Que nos impuseram,
Leva me como teu,
E apenas como escravo.
E faz de mim o que quiseres,
Usa para teu belo proveito,
Larga as amarras e prende me,
Como se fosse um escravo.
E na escravatura me entrego,
Para os prazeres que desejares,
Entre as paredes ou na rua,
Para sentires os prazeres...

 

Sê mesmo a Atriz principal!!!


Hoje liberta a timidez,
Larga a erosão das pedras,
Sente a vivacidade,
Que tens no meio das pernas.
Entrega a alma já,
De forma completa,
Pelos poderes que tens,
Em cada gemido dado.
Usa a tua pele,
Percorre o sentido lato,
De um desejo oposto,
Do que te é proposto.
Encara de frente,
Não vires as costas,
Entrega o teu orgasmo,
No mais puro sentimento.
Julga o momento,
Revira o passado,
Deixa que venha o futuro,
Neste presente dado.
Vive o tentado,
Sonha com o vivido,
Revolta o sentido,
E grita no orgasmo.
Relembra o dado,
Enquanto referenciado,
Pelos momentos passados,
Liberta o que é solto.
A cada gemido,
Um prazer sentido,
Um grito solto,
E uma loucura vivida.
Queima o sentido,
Larga o definido,
Encara o fingido,
Trata o enriquecido.
Oculta da mente,
Os pensamentos queimados,
De um momento gerenciado,
Que o passado marcou.
Entrega o que sentes,
Dá o mais que tens,
Orgasmos sem fim,
Até nas forças te perderes.
Encesta no canto,
Onde repousa tua vontade,
Liberta ali o desejo,
E salta para o meio.
Sê mesmo a Atriz principal,
Deixa o Porno evidenciar,
Na tua mente a loucura,
E toma conta do prazer.
E sem demoras chega,
Ao que te traz o prazer,
Diz o que desejas,
E que te venhas com força!!! 

Fica imóvel na parede!!!


Acorda e luta,
Contra o sono,
Que chega bem forte,
E acalma o fogo.
Entrega tua pele,
Deixa os dedos navegar,
Sente a língua passar,
Com os lábios aquecendo.
Arrepia uma e outra vez,
Deixa o calor sair,
Sente e liberta,
Aquele gemido que está preso.
Deixa o sentido pesar,
Onde o sussurrar perfura,
O desejo louco de viver,
Aquele orgasmo repentino.
Acalma o sonho vivido,
Como se fosse real,
Deixa a ilusão tomar conta,
De um corpo fugaz.
Ilumina o céu do quarto,
Da sala que percorres,
Deixa entrar na banheira,
Onde os corpos se colam.
Que o frio seja nada,
No meio do calor sentido,
Onde as lingeries escondem,
Os mais belos vislumbres.
Enrique a alma viva,
De um corpo que já viveu,
Reflete o Sol da Lua,
Na rua onde a Estrela brilha.
Julga o erotismo presenciado,
Onde a criação se torna,
Um desenho bem formado,
Na mente de dois seres.
Goza e sorri,
Vem e recai,
Entrega e solta,
De forma eficaz.
Que o abanar da cama,
Se oculto no som,
De uns gemidos altos,
Em prazeres de sentir.
O vai e vem,
Que se arrasta,
No chão de cortiça,
Onde o som se propaga.
Fica imóvel na parede,
Deixa beijar teu corpo assim,
Onde finalmente cai,
A lingerie que vestiste para mim!!!

Porque se deixou de pensar!!!


Trava me em tuas pernas,
Acolhe me nos teus braços,
Deixa me ali quieto,
Onde a alma se repousa.
Prende me no quarto,
Não me deixes no Mundo,
Que de realidade fingida,
Já cansei a alma na lama.
Entretêm me no teu corpo,
Como se fosse um copo de vinho,
Abre e deixa respirar,
O sentimento de viver.
Acalma o desejo fiel,
De uma alma que lateja,
Neste Mundo já lento e cruel,
Onde a velocidade de nada serve.
Não se aprendeu no ontem,
Nem mesmo no hoje,
Tem se esperança no amanha,
Depois tudo fica igual.
São dias de sorrisos,
Entre paredes brancas,
Onde a alma se despe,
Entre a solidão da rua.
Queria acreditar no ser,
Naquele que fingido está,
Para poder dizer,
Que jamais recuaremos.
Entre a vida de telegrama,
Onde o mensageiro tem palavra,
Deixaremos de o ver,
Quando formos nos a dizer.
Irritante o tentáculo,
Que desdiz o real,
Influi no irreal,
Para enganar quem anda.
Erosão de seres reais,
Para seres de espaciais,
Onde nada é real,
Mesmo que vivam do nada.
Flui o dizer de ser,
Onde um melhor que outro,
Não importa mais a razão,
Apenas a cor de quem diz.
E assim se entra e entrega,
A liberdade a quem desdiz,
O que quer se como livre,
Porque apenas se deixou de pensar!!!

 

Prazeres incultos de ocaso...


Já senti na alma,
O desejo puro,
De uma noite tentada,
Em prazeres ocultos.
Pelos tempos vividos,
Sei que o sentido,
Pode ser maior,
Nos momentos mais belos.
Um prazer de tentação,
Ou uma tentação de prazer,
Da forma como se vê,
Sente se ainda melhor.
O sentido da alma,
Larga os ocultos prazeres,
Em sentidos vividos,
De prazeres mais vividos.
Ocultos de vivência,
Parados entre paredes,
Quando a porta se abre,
Se deixa o oculto lá.
Enriquecendo a alma,
Em dias fechados,
De chuva lá fora,
E rios cá dentro.
Já se sente o prazer,
Até mesmo só assim,
Pois vivido está longe,´
De o ter perto de mim.
Em tempestades belas,
De trovões na areia,
A chuva na estrada,
E a lingerie na cama.
Endeusando o pensamento,
De ocultos prazeres,
Apenas refletindo,
Que se podia sentir mais vezes.
E assim em mim,
Vejo a noção vivida,
De pensamentos desejáveis,
De prazeres ocultos de acaso...