quinta-feira, 9 de abril de 2020

Sei o que sei e o que não sou!!!


Deixa me pelo arquivo observar,
Sentar perto da janela,
Onde o navio se afasta,
Pelo horizonte terreste.
Voar pelos caminhos,
Que me deixam solto,
Como se fosse,
Uma pena liberta.
Julgar o céu,
Como um fundamento,
Que de eterno todos vemos,
Em um só filamento.
Usar o meu poder,
Que se apresenta como louco,
De um Mundo capaz,
De não compreender o que solto.
Deixar de sentir,
O que de melhor existe,
Sendo a minha liberdade,
O que mais julgo possível.
Quero ver como fica,
O eterno Por do Sol,
Aquando da sua junção,
Com a Serra la no monte.
Desejar que se interiorize,
O que apresento como imagem,
Não porque é o que gostam,
Mas sim porque me liberta.
Serei sempre eu,
De brinco ou anel,
De tanto fazer rir,
Não sei como fazer acreditar.
Sentir que hoje a imagem,
Não é mais do mesmo fio,
Que se pensava que era,
Aquando do nascimento.
Tenha cabelo comprido,
Tatuagens ou riscos,
Sei que sou aquilo que sou,
Quando no espelho me olho.
Não intento sentir o que vem,
Apenas mostrar o que vai,
Pelo caminho de uma solidão,
Em imensa gente na volta.
Lá no adro do ser,
Onde se penetra o tentado,
Pela ilusão de uma verdade,
Onde se completa o desejo.

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