terça-feira, 4 de abril de 2017

Sexo um ser tabu...


Naquele instante paraste,
Olhaste do nada,
Sorriste e pediste,
Sem nada dizer.
Parecia que do nada,
A existência permanente,
Se exaltava de contente,
Por traços finitos.
Com travões a fundo,
O corpo balançou,
Para uma tentação lembrada,
Do corpo e da mente.
Foi enato o momento,
Por mais que tentado,
A vitória existente,
De um fetiche traçado.
Com ilusões e sorrisos,
Verdade vividas,
Liberdades alcançadas,
Do nada seria tudo.
Por camas desfeitas,
Com roupas despidas,
Corpos entrelaçados,
A mente vagueia.
São desejos de mais,
Que do corpo se ressente,
As vontades latentes,
Cada dia mais permanentes.
Lugares se descrição,
Da história rezam os fracos,
Pois pelo silêncio contido,
A fome e crescente.
Quando o segundo se segue,
Pelo terceiro se espera,
A caminho de luas,
Que não param de mudar.
São signos fortificados,
Pelos arrepiados,
Sonhos conquistados,
De prémios sem igual.
Foi no fetiche que começou,
O vagueio da mente,
Sem que nada terminasse,
Sem o tantrico chegar.
Foi a calma potente,
De uma força diminuta,
Com lugares sem fim,
Do orgasmo demorado.
Pela pele se caminha,
Sem pelos de francesinha,
Onde o sorriso do olhar,
Que se percebe fechado.
A caminho de tal,
Pelo bar se passou,
Em cima do balcão,
Se fechou só mais um.
Com qual se não tu,
Onde se premeia o silêncio,
De uma conversa banal,
De sensualidade e sexo.
Foi ali que se deu,
Tal visão deslumbrante,
Num caso delineado,
Por tamanho coração.
Sei que do nada se fez,
Se tornou ainda mais,
Com tesões de luar,
E o sexo, esse tantrico.
Da mente eu premeio,
As horas que sem sono me dá,
Para voar pelo mundo,
E ser um ser penetrante.
Assim ando eu,
Perdido ou achado,
Num mundo sem igual,
E do sexo um tabu...