quarta-feira, 22 de setembro de 2021

De cores que provocam odores...


Quero a linha desenhada,
Pelo Sol na beira mar,
Nesse teu corpo delineado,
De cores que provocam odores.
Sentir a maresia,
No teu cabelo colado,
Antever a areia,
Pelos elásticos do bikini.
Quero ir para a praia deserta,
Onde nos encontremos com o Sol,
O mar na espreita fica,
E a lua aquece no final.
Rebolar entre pedaços de areia,
Que com pedras faz o lençol,
De um manto pendente,
Que se segura no mar.
Aproveitar cada curva tua,
Com o sabor de mar,
Entre os pingos da chuva,
Minha boca na tua pele.
Sentir o calor do sol,
No teu corpo frio,
De mistura com agua e sal,
E a lua como pano de fundo.
Agarrar e pegar no colo,
Cruzar tuas pernas,
Na minha cintura,
E os meus lábios no teu pescoço.
Não perceber qual o sinal,
De uma humidade sentida,
Se pelo mar ou por ti,
Em meu corpo já arrepiado.
Quero ali mesmo entrar,
No mar contigo em mim,
E com o ondular,
Movimentar os corpos semi vestidos.
Entregar me a ti ali mesmo,
Onde o mar encaixa na areia,
E o Sol se coloca de ponta,
Para a chegada da lua cheia.
Aproveitar ali o momento,
Onde teu corpo pede julgamento,
De prazeres que possam ter já,
Ou adiar mais um momento.
Requerer o teu corpo para mim,
Como se fosse uma posse,
E usa lo da melhor forma,
Para minha eterna conquista.
Provocar o orgasmo seguido,
Onde não se para de senti lo,
Por bater de ondas na areia,
Com o Luar como fundo de quadro.

 

Agarra e solta o Gemido no fundo...

 


Leva me na onda,
Onde encontras o sentido,
De um toque lavado,
Pelos tentáculos do prazer.
Entrega tua alma,
No leito da cama,
Onde se arrepiam pelos,
E se levantam gemidos.
Encontra te no meu corpo,
Procura o mais alto ponto,
Por onde jorram alegrias,
De pontos teatrais.
Sente que podes ser assim,
Solta como um Pássaro,
E gemer como gritos,
De ondas de vulcão.
Sente o toque profundo,
Até aquele que não toca,
Pensa que estou colado,
Mesmo que tenha saído.
Solta o grito sonoro,
De um gemido prevaricado,
Pelos tempos dos tempos,
Aqueles mais que bem passados.
Reflete a imagem no espelho,
Dos lábios torcidos,
Aquando dos meus lábios,
Nos teus já húmidos de rio.
Não controles o prazer,
Solta te como sentiste,
Uma onda de calor,
Que em nada já resiste.
Enquadra bem o quadro,
Aquele que pintas no orgasmo,
Para que em cada toque meu,
Sintas o arrepio lá no fundo.
Aquece a barriga,
Os lábios já chegam,
A seguir vão os dedos,
E por fim o corpo inteiro...