sábado, 11 de abril de 2020

Chocolate Derretido...


Podes vir assim,
Despida a preceito,
Com o cintilar do corpo,
Em alma de deleito.
Esconde a tentação,
Provoca a emoção,
Deixa a musica bailar,
Dentro das paredes a brilhar.
Usa esta época,
Na qual o fecho em ti,
Provoca a abertura,
Dentro de nós.
Coloca o chocolate,
Derretido na tua pele,
E deixa saborear,
Com a minha boca nele.
Usa o calor frio,
De uma chuva seca,
Em terras de água,
Com uma solidão junta.
Monta o estendal,
Que sustem o temporal,
De uma roupa esvoaçante,
Em momento divinal.
Ocasionalmente vulgariza o sentido,
De sentir o que podes sentir,
Em sentimento de quem sentiu,
E abraça o que sente.
Por isso acalma,
Vem em passo acelerado,
Onde de olhos fechados,
Sentes melhor que com eles abertos.
Deixa que a boca,
Faça o caminho,
Pelo chocolate quente,
Numa pele despida.
Por isso vem com o sentido,
De usurpar o momento,
Em que os toques constantes,
Se sentem até na lua distante.

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