sábado, 10 de agosto de 2024

E sorri mesmo ali...


Abre se a porta,
Do elevador,
Lá dentro um sorriso,
De vestido curto.
Entro e a porta fecha se,
Coloco ultimo andar,
Onde nada tinha assinalado,
E ela ri se para mim.
A viagem começa,
E o toque acontece,
Ela procura minha mão,
Para tocar sua pele.
Puxa me para ela,
Encosta se na parede,
Deixando o espelho solto,
Onde olha fixamente.
Prende me para um beijo,
Que no pescoço quer que seja,
E a mão escorrega nela,
Até onde o vestido deixa.
Que de saltos altos,
Mostra se imponente,
Por um corpo fixo,
De cima abaixo.
Fecha os olhos e pede,
Desce devagar,
E com tua boca,
Beija me a coxa.
Empurra minha cabeça,
Puxa minhas mãos,
Quer algo ali,
E a viagem continua.
Diz devagarinho,
Sobe o vestido,
E com a boca,
Usa o que tens para mim.
De joelhos a festa começa,
A perna estica para abrir,
E no momento chega se,
A lingerie para o seu lado.
Na viagem sem parar,
O tempo vai longo,
A língua trabalha,
E o suspiro existe..
Não quer mais do que o momento,
Quer apenas ali,
Aproveitar a viagem bela,
De língua em riste.
Onde com a mão dela,
Percorre com a minha,
A pele que se solta,
Do vestido que já quase não existe.
Usa me e abusa,
Mas a certeza,
Que só a boca trabalha,
E será assim meu escrevo.
São as palavras que ecoam,
No espirito da mente,
Onde o tempo parou,
A viagem demorou,
E o prazer foi intensivo.
Erotismo nos saltos agulha,
A compor se na viagem,
Que acabou perto do fim,
Da linha do ultimo andar.
Ao sair segura,
De si mesma,
Olha para trás,
E sorri mesmo ali...

 

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