Deixa me ver,
A transparência do ser,
Encontrar no vestir,
O agradar do sentir.
Coloca te na janela,
Para te ver da rua,
Encontrar o encanto,
Que da alma faz musica.
Que o sentido perfeito,
Seja no momento exato,
O cansaço sentido,
De poder caminhar descalço.
Que seja uma noite,
Onde o luar desaparece,
E as estrelas enriquecem,
O céu negro.
Tire se a roupa,
Que carrega o peso,
De mais um dia passado,
Onde o sorriso acontece ao acaso.
Ir e voltar aos sonhos,
Do acaso no limite,
Por onde o caminho,
Nos traça a rota desenhada.
Que na volta para casa,
Exista a cama vazia,
Onde se acalmem os fantasmas,
E se expurguem os demónios.
Que se sinta a paz,
Encaracolada nos lençois,
De frieza alcançada,
No muro ali construído.
Que se libertem os sonhos,
Os medos de construir,
Pedra sobre pedra,
A vida que se deseja.
Influencia da lua,
Ou aquecido pelo sol,
Encontre se o estrelar,
No meio ali do monte.
Oxalá a mente deserta,
Na noite de sossego,
Onde a vontade de voar,
Numa mota sentado.
Que se ponha o capacete,
Se oiça a musica bater,
A viagem não pare,
E assim comece a chover.
Que seja o trajeto perfeito,
Numa viagem que ultima,
Onde o destino já foi traçado,
Faz anos a fio.
Que seja o fim da galinha,
Que seja o inicio do fim,
Ou até mesmo o fim do inicio,
Apenas me deixem voar.
Que o soltar do grito,
Seja feito como campeão,
E congratule se quem ganhou,
A viagem final!!!
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