sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Como se fosse sempre único...


Hoje ao chegar,
Pedes o quarto de banho,
Deito te na cama,
E beijo tu pele.
Deixo o teu corpo,
Com roupa vestida,
Onde apenas se tiram,
Os sapatos quentes.
Continuas a dizer,
Tenho mesmo que ir,
Não me posso esquecer,
A vontade aperta sabes.
E lá se tira a Saia,
E a camisa sai também,
Ficas apenas de lingerie,
Mais facil de poderes ir.
Mas a vontade fica,
A cama chama,
Os beijos acalmam,
E o toque perdura.
Prendes as mãos,
Não queres que pare,
Sentes meu calor em ti,
E a vontade acalma se.
Fica o corpo pedinte,
De beijos ardentes,
Como se fosse isso,
Passar o que tinhas vontade.
Que o aperto já não existe,
Que o corpo já só quer toque,
Sentir os beijos doces,
E o percorrer de cima a baixo.
Onde se sente o arrepio,
Mandas parar,
Não queres hoje assim,
Pedes para deitar.
E começas tu na provocação,
Onde no primeiro beijo,
O arrepio de perder controlo,
E o corpo fica teu.
E na vontade que havia,
Já não se pensa,
Só se quer fazer sentir,
Que os arrepios são a dois.
Deixas os dedos loucos,
A tocar em pontos sem fim,
Onde o arrepio não existe,
Mas não para de arrepiar.
Incluindo o beijo,
Na pele arrepiada,
Na tentação de conseguir,
Hoje dominar.
Pedes para poder deitar,
De outro jeito,
Onde não te possa chegar,
Mas a rotação vai acontecer.
Que o beijo ardente,
De lábios penetrantes,
Onde se sente a vontade,
De explodir ali mesmo.
Já não se resiste,
Só se apertam pernas,
Deixa se a mente voar,
Pois já não se controla nada.
E depois de horas,
Minutos e segundos,
Que se passam sem dar conta,
Em explosões constantes.
Pedes para parar,
A musica ecoa no quarto,
A luz ambiente,
Deixa ver o sorriso aberto.
Colar em conchinha,
Sem nada acontecer,
E ai acontece,
Explosões apenas no abraço.
Sem sabermos como,
Ficamos a rir,
Porque já basta apenas,
O abraço fazer sentir.
E vai uma,
Duas e três,
Perdemos a conta,
Porque já so queremos sentir.
Que seja assim,
Na paz ou erotismo,
Que se sinta sempre,
Como se fosse sempre único...

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