Que se sinta o corpo,
Que se lave a alma,
Que se deseja o profano,
Que se solte o diabo.
Que se rasgue a musica,
Que toque o som mais puro,
De quem precisa alargar,
A mente sentida.
Que se veja imagens,
Que provoquem emoções,
Em possíveis toques,
Mesmo que na imaginação.
Ultime se o quarto,
Aguarde se a chegada,
De um rabo qualquer,
Onde tudo vale.
Que se largue o desejo,
Que se prenda a vontade,
Que se oculte os medos,
E que seja bem forte a sensação.
Que se doe a alma,
Ao mundo que já foi,
Onde o corpo se perca,
E faça esquecer a mente.
Trabalhe se o sentido,
De cada lingerie tirada,
Em magotes de mil,
Em corpos de seda.
Julgue se no fim,
A queda grande,
Que a mente por ai deu,
E o corpo pagou.
Aperte se o sentimento,
Deixe se a dor passar.
Acalmar a mente,
E voar por entre os céus.
Entenda se o pedido,
Desenvolva se o querido,
Procure se o que é mesmo,
E sem vergonha se faça por isso.
Galope se por força,
De quem se sente perdido,
Em dias de tempestade,
E Trovoadas secas.
Que venham os raios,
Que se rasguem os céus,
Que se abram os sentidos,
E que se fuja para o além.
Que o corpo seja oficio,
Que a mente seja permissão,
Que se use bem usado,
Com motivo de transmissão.
Tente se sem tentar,
Ria se sem se rir,
Fale se sem abrir a boca,
Que sejam os gritos sussurros.
Viaje se sem navegar,
Conduza se sem ter onde,
Grite se sem voz,
E acalme se de vez a mente.
Hoje sem querer o amanhã,
Ontem sem pender para hoje,
Onde no passado se viu,
O futuro mais que presente.
Seja aqui ou ali,
Acolá e sem local,
O que importa na mente,
É a calma existente!!!
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