Hoje sei que estas ali,
Na cama deitada,
Ansiosa pela chegada,
Do meu ser.
Que se colem os corpos,
Que se dispam as roupas,
Que se rasguem as vestes,
E se deixem as capas no chão.
Que as mãos se cruzem,
Os dedos entrelacem,
Os olhares se toquem,
E os lábios desesperem pelo beijo.
Que o corpo se encaixe,
Que as curvas sobressaiam,
Que a lingerie provoque,
Apenas so de olhar.
Que se sinta o aroma,
Que se liberte o desejo,
Que se aumente a tesão,
E que se liberte a tensão.
Que se possa viver assim,
Contigo deitada na cama,
De lingerie vestida,
E olhar de anda e toca me.
Onde o sentido exista,
De cada toque teu,
E que nas pontas dos dedos,
Se permita a exultação do arrepio.
Que se soltem as amarras,
Que se coloquem algemas,
Que cheguem os chicotes,
E as barras de pés.
Que seja o inicio,
Ou até o meio,
Mas que seja no fim,
A apresentação do viver.
Que se chegue à Lua,
Que se permita a viagem,
De Plutão até ao Sol,
Sem medo de se queimar.
Que o grito seja intenso,
Que o aroma ser mordaz,
Que a língua eficaz,
E o prazer seu serviçal.
Incluído no ver,
Que se apresente,
O suco delicioso,
Que sai por onde se lambe.
Seja a loucura uma obrigatoriadade,
Que seja o humor o destino,
No meio do orgasmo,
A saída da gargalhada.
Que seja o inicio,
Que seja o meio,
Que seja a perfeição,
E que seja sempre sem fim!!!
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