domingo, 4 de agosto de 2024

E a alma deseja!!!


Que se possa pegar,
Que se possa olhar,
Que se possa desejar,
Que se possa entregar.
Que se encontre na multidão,
Que se veja na solidão,
Que se perceba no espaço,
Que se dê o espaço certo.
Que se possa sentir,
Em mãos certas,
E na colagem perfeita,
De dois corpos simétricos.
Que se encontre o tempo,
Onde ele não resista,
E que no desista,
De separar os prazeres.
Tente se que o bikini resista,
Onde a toalha não tape,
O que o ser mostra,
E o corpo esconde.
Que seja o mais um,
E não apenas um,
Para se sentir tentação,
Dia a dia até à noite.
Que na cama se deite,
Que no quarto se feche,
Que na casa se oiça,
O riso a dois loucos.
Entre se com a esperança,
Que vai ser nada,
E o tudo não exista,
Pois assim a vida é bela.
Goste se de provocar,
Desejar outros rabos,
Entrar pelos cantos de viagem,
E que seja o olhar certo.
De que por mais que exista,
Nada ali persista,
E que por mais sorrisos,
E troca de números.
Os sonhos sejam sempre,
So de dois seres imunes,
Ao que o tempo diz,
Ser uma enchente de mariquices.
Pode até sair de madrugada,
Deixando o espaço do rabo,
Vazio para outro,
E no fim nada acontece ali.
Que fique a muralha feita,
Que se encontre o perfeito,
Sem que nada seja exato,
E oculte se o futuro.
Onde o corpo flui,
O grito existe,
A alma pede com insistência,
E acorda se no mesmo momento.
Recuse se o que acontece,
Deixe se o medo de lado,
Evolui se entre a multidão,
E não se culpe o cupido.
Veja se o que vem,
Toque se no que acontece,
Sorria se pelo meio,
De outros rabos a solos.
Onde a confiança,
Possa existir,
Na liberdade de vai,
Mas sei que nada acontece.
Isso será a perfeição,
Sem o corpo existente,
Que a mente pede,
E a alma deseja!!!
 

 

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