quinta-feira, 6 de abril de 2023

Num regresso de salutar...


Naquilo que um sonho deu,
A vontade de presentear,
Ergueu se um muro,
A vontade de sentir perdeu se.
O desejo de voltar,
A alegria de estar,
O sentido de ficar,
Entrou em espiral.
Hoje luto contra,
Os pensamentos do Porquê,
Às lembranças do que senti,
E nem o mar acalma.
Reflexos de pensares,
Entediados pelos outros,
Onde a vida solta,
Não será melhor agora.
Inviseis lagrimas,
Que teimam em escorrer,
E nas horas mortas,
O regresso da dor.
A tentativa de estar,
Entre o corpo e a mente,
Lembra que fui gente,
Mesmo quando perdi o ar.
Olhando para dentro,
Não descortino pensares,
Que me ajudem na lagrima,
Que o mar não quis levar.
Ultimam se os momentos,
Alegram se os que passam,
E nos sorrisos passa ali,
Para depois voltar ao tal.
Encontros de mim,
Com outros eus mesmo,
E que falando entre eles,
Não chegam a conclusões.
Tarda em passar,
Não acalma do nada,
E no mar sente se,
A vontade de ir ou ficar.
Em roda viva,
De catadupa de pensares,
Onde canta se alto,
E mesmo assim não se ouve nada.
Única sensação de perca,
Onde os anjos existem,
Os sonhos se encontram,
E na vida não se cuidam.
E assim no pedido,
E nas promessas em vão,
A dor tornou se maior,
Que o acontecimento em si.
Deixo o tempo voar,
Pelas ondas saltar,
E poder me assim encontrar,
Num regresso de salutar.



 

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