quinta-feira, 6 de abril de 2023

Dos dois seres quentes...


Na saída do calor,
Na entrada da noite,
O encontro podia ser,
Com um ser de belas curvas.
Onde se acabasse,
No hotel mais belo,
Que de quarto e sala,
Se tem espaço para erotismo.
Que se encontrem os corpos,
As bocas sedentas,
As línguas agudas,
E os dedos percorrentes.
Que se libertem os aromas,
Que as roupas saltem,
Dos corpos reluzentes,
De vontade cheias.
Que no momento se esqueça,
Que o mundo gira,
E os tempos passam,
Nos relógios mais atentos.
Que se usem os dois corpos,
A seu belo prazer,
Onde nos orgasmos,
Seja a meta do fim.
Que se percorram peles,
Com as línguas mais quentes,
As pontas dos dedos,
Se excitem pelos toques dados.
Onde simplesmente,
Se possa esquecer,
Durantes horas a fio,
Que o mundo não é Sol.
Ultimem se as orquestras,
Que as luzes dos focos,
Se aqueçam e atentem,
Que no fim será fogo.
E que o tântrico dure,
Como se fosse,
O ultimo encontro,
Dos dois seres quentes...

 

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