quinta-feira, 6 de abril de 2023

E os olhares perdem se...


Na duvida do sim,
No tentar do não,
A mente foge de longe,
O corpo resiste ao toque.
No encanto da sereia,
Desejo de perder,
O altruísmo conquistado,
Ensinado pela educação.
Para trás de umas costas largas,
Onde se desenha as asas,
De um anjo que existe,
E de um sentimento coberto.
Existe o tempo,
Que ajuda no momento,
Mas que perdura o ficar,
Onde o corpo e mente se perde.
Busca se a libertação,
De ficar ou ir,
Mas que a luta interna,
Seja intensa de divisão.
Ondas de perdão,
Suspeitas de promessas,
Ocultos sentimentos,
Que ficam no porquê.
Calmas pedidas,
Olas ditos pela saudade,
Reflexos de um coração que bate,
E o sentimento que perdura.
Jamais esquecer,
O tempo dirá,
O que se segue,
Entre olhares de mares.
Nas ondas que se encostam,
Nas estrelas que brilham,
Nos sorrisos que passam,
E no luar que reflete a luz.
Ultimam se os pensamentos,
Calam se as vozes interiores,
Marcam se tempos,
Que passam sem lá chegar.
Incompletos sentimentos,
De um corpo sedento,
De um bem estar,
Na alma perdida.
Encontrar me como destino,
De seres que procuram,
Elevar se na busca,
Da sua própria felicidade.
Untam se corpos com óleos,
Para o Sol quente,
Não deixar marcas,
Em peles brancas.
Soltam se as almas,
Que em tempos de luar,
Se querem encontrar,
Com distâncias longínquas.
Doa se o momento enriquecido,
Aceita se o sorriso solto,
E os olhares perdem se,
Na imensidão do mar solto...
 

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