segunda-feira, 10 de abril de 2023

Que sozinho não vou lá...


Hoje a queda foi alta,
O sentido não apareceu,
A reação foi reactiva,
O tempo não passou.
Entre mortos e feridos,
Sempre disse que alguém escapava,
Mas sei que hoje,
Fui apanhado na explosão.
Deixei que a paz conquistada,
Fosse embora em segundos,
Desde a visão de gente,
Ao lido no ecrâ.
Entradas a pés juntos,
Sem pedir permissão,
Foi a queda com estrondo,
Que me vez perceber,
Cheguei aqui sozinho,
A paz em tempos ajuda,
O sorriso perfeito acalma,
Mas sozinho já não vou lá.
Hoje foi com estrondo,
Hoje dói muito,
Pelo que conquistei,
Perdeu se em segundos.
Já não sei,
Se nas lagrimas me curo,
Ou se no riso alheio,
Mas sei que não consigo.
Reflexos de ajudas,
Tentas nos outros,
E contigo perdes,
A maior noção de ti.
Ondas de sismos,
Que abalaram o meu ser,
A terra que nos liga,
Está presa por aquele arame.
Fica o descobrir,
Que nem sempre é mau,
Mas percebi no estrondo,
Que sozinho não vou lá...

 

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