sábado, 8 de abril de 2023

Que sejam aquelas de verdade...


Leva me no teu carro,
Para onde o destino quiser,
Deixa me sem sentidos,
De poder não viver o momento.
Alarga a viagem,
Usa as mãos excitadas,
Pelo toque sedento,
Na minha pele coberta.
Não pares na luz,
Leva me no escuro,
Onde apenas as estrelas,
Sejam a luz do momento.
Incorre de pena,
De não me deixar levar,
Mas a mente se prende,
Nos destinos do olhar.
Sei que ali estou,
Mas na mesma não estou,
E o caminho de ver,
Quem quer ser.
Sei que são tempos de viagem,
Que a demora chega,
E os quilómetros passam,
Sem o tempo passar.
Podes tratar de mim,
Deixar me sentido,
Onde os toque perdurem,
Em alma caida.
Dos momentos existentes,
Que nenhum seja no passado,
Que no presente se vibre,
Das alegrias contidas.
O temporal pode até passar,
Mas as feridas custam a sarar,
Entrando devagar,
Sei que podemos amar.
Trate se dos segundos,
Não deixes a mente pensar,
Alegra te no tentar,
Que eu estarei nos meus fogos.
Onde o tempo acalma,
A tua figura perdura,
Na mente mais dorida,
E no coração mais sentido.
Trata se de poder viver,
Não querer mais a dor,
Deixar que seja ali,
Aliviado pelo momento passado.
Sei que estás cá,
No passado e naquele futuro sonhado,
E no presente dorido,
Encanta se o sonho de estar ali.
Pega me no teu carro,
E leva me onde quiseres,
Deixa meu corpo sentir,
Que existes de verdade.
Gastam se segundos,
De minutos contados,
E nas horas vividas,
Que sejam aquelas de verdade...
 

Sem comentários: