Esta noite deixa me cair,
No chão mais duro,
Para sentir a dor,
No corpo e não na alma.
Leva me para um sitio,
Cheio de barulho,
Onde mal se oiça,
O que a mente fala.
Encobre me de roupa,
Para o calor intenso,
Me fazer suar,
E o coração bater forte.
Dá me a bebida mais louca,
Que te possas lembrar,
Para que no acordar,
Não me lembre de algo.
Tende a mostrar me,
Os monumentos locais,
Que a história tenha,
De ardor e dor.
Faz me entrar na igreja,
Como quem entra no mar,
E leva me ao altar,
E benze me com agua benta.
Compra o Sal mais grosso,
E se no mar não chegar,
Coloca numa banheira,
Para a alma ficar mais limpa.
Acorda me só ao anoitecer,
Quando as luzes se acendem,
E não me deixes sair,
Para a mente não perceber.
Nivela o tempo,
Que na mente se perca,
E as sensações de tristeza,
Fiquem apenas nos jogos perdidos.
Não me lembrem dos sonhos,
Das conquistas que fiz,
Os desejos realizados,
E o que já vivi.
Alegra o momento,
Faz do vinho companhia,
Bebe um Licor,
E que o álcool seja conquista.
Hoje será o amanhã,
A mente que se perca,
As sensações que não venham,
E os sentimentos que parem.
Só quero a paz,
Só queria ser,
So queria estar,
Mas a dor é imensa...
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