Que sejam os desenhos puros,
Que se concretizem as linhas,
Que se vejam os delírios,
De um prazer inalcançável.
Entre corpos nus,
Vestidos ou despidos,
Entre roupas e toalhas,
Que sejam os lençois armas.
Que se possa viajar,
Sem sair sequer do local,
Que se trinque as almofadas,
Que sejam os gritos puros.
Entre prazeres contínuos,
Ou erosões de momentos,
Que se possam deliciar,
A quem presencia a dois.
Entregue se a alma,
Que o corpo perdeu se,
Nos prazeres infindáveis,
Do sexo mais puro.
Que se soltem as amarras,
Que as algemas se coloquem,
As línguas se cruzem,
E a cama se mexa muito.
Que se deixe o que a mente,
Mais desejar acontecer,
Na pureza do tempo,
Que existe em presentes.
Que se possa sentar,
Sem mais indiciar,
Que não seja a vontade,
De mimar em solidão.
Que o corpo se solte,
Se arrepie do sentido,
Onde o toque acontece,
E o gemido se solta.
Seja o mais puro reflexo,
De um desejo que pode vir,
De dois ou um,
Sem nenhum recusar.
Que seja a pureza do toque,
Incluído nos preliminares,
Que se usam para aquecer,
Sem que o corpo peça.
Venham mais e outros,
Que naquele instante,
Apenas a sequência do vir,
É mais forte que o resto.
Seja o corpo entregue,
De inicio ao fim,
Onde a alma se encontra,
E o prazer não se esconde.
Venha o juízo final,
De que ali valeu a pena,
A entrega de orgasmos,
Como que uma prenda infindável.
Posso o corpo tremer,
Os olhos estremecerem,
Os lábios cerrarem,
E as pernas fecharem.
Que o feito está lá,
O tremor não para,
O desejo aquece,
Para nova volta rápida!!!
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