domingo, 1 de setembro de 2024

Em noite de luz cheia...


Deixa me entrar,
Fechar a porta,
Deixar o tempo passar,
E encontrar a paz.
Entende o tempo,
Como algo belo,
Que tanto provoca,
Mas se acalma no abraço.
Deixa o momento viver,
Acordar o sentido,
E permanecer inquieto,
Em coração solto.
Deixa me acalmar,
O sentimento revolto,
Que o Mundo insiste,
Em fazer sentir agora.
Que seja o deitar,
No relaxar vivido,
O encontro de seres,
Em almas persistente.
Que o momento seja agora,
Não se perca nada,
Insista se no sorriso,
Em queda irrequieta.
Renda se a alma,
À paz que traduz,
O sentido perfeito,
Do sentimento existente.
Que seja o Sol,
A nota mais alta do dia,
Onde a Lua se chegue,
Ao iluminar dos seres.
Ultime se o desejo de sentido,
Onde se viva o sentir,
Pelo que se possa acalmar,
Em deitar no peito e ficar.
Que se possa receber,
Tanto quanto se deu,
Sem ter que gritar,
A existência dos seres.
Que sejam doces os olhares,
Os abraços revestidos,
De algodão doce,
Em calma revolucionária.
Que se possa viver,
Que se possa sentir,
Que se possa até cantar,
Sem nunca a voz doer.
Que se saiba ouvir,
O que a alma grita,
Que se saiba sentir,
O que o coração bate.
Onde tráficos de sentimentos,
Sejam recebidos como heróis,
E nunca como medos em si,
Para que não exista o futuro.
Que se doa de uma vez,
Que se queixe de uma vez,
Que se sinta de uma vez,
Que se acabe sorrindo de vez.
Que seja o ficar,
Onde a paz acontece,
Ultime se o desejo,
E permita se o sorrir eterno.
Que a alma insista,
Em querer ser feliz,
E que se possa ficar,
Onde o coração quer.
A lama desvaneça,
O tentáculo que fuja,
O herói que apareça,
E o rebuçado esvaneça.
Quantos tempos são precisos,
Para que a paz permaneça,
A conquista seja permanente,
E o sorriso doado sem pedir.
Grite se a revolta,
Encontre se o Céu,
Devolva se as estrelas,
Em noite de luz cheia...


 

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