Que se sinta o aroma,
De um sentimento pequeno,
Que pode crescer na lua,
E voar até ao sol.
Que seja os dedos entrelaçados,
A viagem de príncipes,
Onde a princesa usa,
O sapato da Cinderela.
Que na mente sente se,
Como dois meninos,
Que se encantam ainda,
Com a brisa no cabelo.
Onde o sorriso bobo,
Onde o sentido é direto,
Sem a malicia de adulto,
Mas com a vontade de não parar.
Que se faça o beijo,
Que se percorra a face,
Se deixe o corar aparecer,
E que se aqueçam os lábios.
Onde o caminhar seja,
Em linha recta,
Com os passos sincronizados,
E as mãos como baloiços.
Onde o banco não seja de pedra,
Que se sinta a maresia,
Até mesmo longe do mar,
E as estrelas apareçam na luz do dia.
Que se sinta a emoção,
Até a vocação do sorrir,
Apenas porque olharam,
Nos olhos um do outro.
Diga se que hoje foi,
O ontem será assim,
E o Futuro é agora,
Em duas faces enamoradas.
Fique se inalterado,
Ao ver os corações bater,
Debaixo do vestuário,
Que de largo se perde colado.
Hoje foi o que é,
E o beijo pode aquecer,
A alma desesperada,
Por uma loucura simples.
Em almas tentadas,
Em figuras encantadas,
Dos livros de banda desenhada,
E com as tiaras no cabelo.
Que seja o dar das mãos,
Como o inicio do fim,
De um medo que nada faz,
A não ser prender os sorrisos.
Seja o velho hábito perdido,
Onde o caminhar a dois,
Seja a perfeição de querer,
Que o amanhã seja finalmente libertador.
E assim se fica no sentimento,
De um beijo na face,
Que percorre a testa,
E acaba perfeitamente nos lábios!!!
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