domingo, 8 de setembro de 2024

E que se beije o pescoço...


Onde o calor aperta,
O aroma fica,
Como que de primeiro,
Dia de chuva.
Indo a caminho,
De olhares trocados,
Por entre as chávenas,
De café bebidas.
Plano de copos vazios,
Entre dedos na mesa,
E toques debaixo da mesa,
Que se cruzam com desejos.
Os arrepios criados,
Por entre minutos,
De toques fugazes,
E lembranças de acontecidos.
Sejam os sorrisos perfeitos,
Encontrados nos rostos,
Como que apaixonados,
Em toques deixados soltos.
Reflexos em espelhos,
Que os vidros provocam,
De ondas de vivências,
Que recordam momentos passados.
Riscos de pensamentos,
Sem criar ilusões,
De pensamentos audazes,
De que um diz podemos ser capazes.
Doando de nós,
A alma que já não pertence,
Para a existência do amor,
Ou de uma amizade colorida.
Que se solte sem usar,
Que se prenda por querer,
Fique se no toque ilusório,
De que se pode ser mais e além.
Ultime se o desejo,
Grite se pelo pensamento,
De querer ser feliz,
E poder se sorrir.
Julgue se que se é capaz,
Fique onde se persiste,
Liberte se a capacidade,
De sermos nós ali mesmo.
Goste se ou não goste,
Saber onde se quer estar,
Em paz e em consciência,
É dos passos mais certos.
Hoje e amanhã,
No tempo do passado,
Onde se viveu a vida,
E hoje quer se viver o sonho.
Tentar não chegar,
Libertar é ordem,
As energias a chegar,
A limpeza a acontecer.
Ore se pela paz,
Acalme se pelo bem estar,
Que perdurem os abraços,
E que se beije o pescoço...

 

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