domingo, 29 de setembro de 2024

Só e apenas rolar até ao fim...


Que nas curvas feitas,
Nas rectas percorridas,
O momento aconteça,
Na rotunda mais bela.
Que se encontre o ar,
A flor mais perfeita,
Onde o arco iris,
Nasces e acaba.
Que se procure,
O pote mais belo,
Para não mais perder,
O que um dia se encontrou.
Deixe se o medo voar,
O acreditar acontecer,
O momento viver,
E o desejo prevalecer.
Foi se o tempo,
Nem os anéis,
Gritou se por ajuda,
Perdeu se o estar.
Grato pelo sentido,
Que aprendizagem dá,
Que não acontece nada,
Sem que o destino exista.
Persista a luta,
Exaustão de querer,
Ajudar sem poder,
Só queria ser feliz,
Não sentir o que sinto,
Viver o acontecimento,
E deixar voar o momento.
Que seja a dor,
Passageira simplesmente,
De um poder acreditar,
Que amanhã existe.
Sei que perdi,
Errei sem perceber,
Revolto em mim,
Sem querer mais saber.
Só quero rolar,
Nada mais saber,
Viver segundo a segundo,
E deixar me levar de vez.
Que seja a queda,
Perfeitamente certa,
Na pedra mais desenhada,
De trevos de quatro folhas.
Que seja feito,
O destino desenhado,
Sem perceber,
Onde ia cair.
Fique queito,
Sem sequer olhar,
Já não interessa mais,
Só e apenas rolar até ao fim...

 

De um gozar a dois!!!


Senta no meu colo,
Deixa o teu corpo,
Ali exposto,
Ao meu toque.
Cola te a mim,
Sente o calor,
Que provêm do sentir,
E do arrepio sentido.
Alarga o sentar,
Deixa sentir ali,
O toque de ti e mim,
Onde o erotismo começa.
Que se encontre o Tesão,
De dois seres,
Que querem mais,
E que se entregam ali.
Seja na cama,
Ou até no sofá,
Que na cadeira se use,
O sentar bem assente.
Que se possa viver,
De uma raba perfeita,
Onde o encaixe existe,
E que fica assim colada.
Que se dispa o vestido,
Que se sinta a pele,
Que se deixe a lingerie,
No abraço apertado.
Que se possa tocar,
Em pedaços de pele,
Sedentos pelo toque,
E que se peça o agora já.
Que se espere mais um pouco,
Que se sinta cada momento,
Como único e delicioso,
Onde seja intenso cada dedo.
Que seja o arrastar,
De um puxar sentido,
De lado a lado,
A lingerie começar a incomodar.
Que se possa beijar,
Os pedaços de pele,
Sedentos de prazer,
E que urgem pelos lábios.
Para se poder sentir,
A pele bem arrepiada,
O olhar já trocado,
O suor a nascer,
E o prazer a crescer.
Que ali mesmo,
No colo se rasgue,
A lingerie presa,
Que já não faz nada ali.
Para assim poder se,
Entrar e unir se,
Os corpos despidos,
E sedentos de prazer.
Que seja no primeiro entrar,
Que surja o momento,
De um orgasmo inesperado,
E com sentimento redobrado.
Seja assim perfeito,
O sentir dos corpos,
Onde a pele arrepiada,
Seja bem evidente.
Fique o suco na cama,
Deixe as marcas no sofá,
E que na cadeira exista,
Vestígios de prazer.
Oculte se o medo,
Exista o sentido,
Coloque se o gemido,
Em comunhão de prazer.
Fique o subir e descer,
O apertar da raba,
Entre os momentos,
Que perdurem para sempre.
Fique o nascer do momento,
Onde o querer existe,
E o orgasmo persiste,
Em não abandonar.
Sejam múltiplos,
Ou sem perceber,
Onde começa,
E acaba.
Possa o suco ficar,
Com o aroma de tesão,
De quem não quer parar,
Até vir se sem duração.
E que no fim,
Fique o abraço,
Apertado sentido,
De um gozar a dois!!!

 

Que se foda o destino...


Que se foda o destino,
Que seja vivo o quer,
Que se entenda o ser,
Que se possa realizar.
Onde os sonhos existem,
Os corpos vivem,
As almas alimentam,
E a mente se liberta.
Reflexos de um pensar,
Que não pode existir,
E nem o sentir,
Acontece por demais.
Sofrimentos seguidos,
Por apenas pensar,
Sentir demais,
E não saber estar devagar.
Encontre se a alma,
Que se perdeu nos pingos,
De uma chuva,
Que não caiu.
Onde se possa dizer,
Que o viver acontece,
Por apenas respirar,
E o coração bater.
Que se encontre,
A realidade certa,
De uma parede colada,
Em mil pedaços.
Que a alma ensine,
A mente a pensar,
E o ser a existir,
Sem o sentimento lá estar.
Para tudo existe algo,
Mas sem algo nada existe,
Pois no tudo acontece sempre,
O que nada pode prever.
Foge do destino,
Deixa te ficar,
Não corras ali,
Deixa o tempo voar...

 

Ao suspiro que lhe pertence...

 


Deixa o tempo acalmar,
O desejo voar,
A vontade repousar,
E no mar poder aproveitar.
Que se sinta a brisa,
De uma maresia intensa,
Onde o sentido existe,
E a vida persiste.
Que sejam os corpo puros,
As almas descobertas,
Os sentimentos vividos,
E os desejos nunca fingidos.
Que se possa saborear,
As palavras doces,
Que o vento nos entrega,
Por entre cada pensamento.
Que se encontre o destino,
Que se veja o decurso,
De erros que nos provocam,
Dores dentro de nós.
Que os corrijamos,
Que não mais os sintamos,
E que possamos sempre dizer,
Isto hoje doeu.
Que seja a alma lavada,
O sentimento perfurado,
Por entre ruas e vielas,
Onde os corpo existem.
Que se sinta o voar,
Como se fosse ar,
Entre as visões certas,
De quem se apaixona um dia.
Que seja o coração dono,
De um corpo abandonado,
E que se sinta a alma,
Como que mais viva.
Entre o que se perde,
Ou até o que se ganha,
Seja sempre o momento,
O viver exato.
Que se possa deliciar,
Com os olhares puros,
De quem quer estar,
E não mais se perder.
Hoje seja o bater,
Que o relógio acelere,
Até ao próximo momento,
Em que o respirar não existe.
Que seja na próxima casa,
Na morada que chega,
A vinda do destino,
De não mais de lá sair.
Que seja pela cama,
Ou até no sofá,
Que se apague a vela,
E se deixe o viver lá.
Onde os aromas existem,
O corpo não entende,
O que a mente provoca,
Apenas o querer rolar.
A alma foi se de vez,
O corpo entrou em modo espera,
De que chegue aquele momento,
Em que até se agrada a eutanásia.
Deixar rolar o destino,
Levantar a mão sem tocar,
Ficar assim na certeza,
De que nada se sabe já.
Possa o querer existir,
O momento não resistir,
O bater que pare por horas,
Para a alma poder partir.
Deixa o tempo quieto,
Onde a vida não tem sentido,
E que seja rápido,
O momento da chegada.
Que se possa rolar,
Ajudar quem aparece,
Sem mais desafios ao corpo,
Pois ficou se refém do sentido.
E que seja real,
O entregar de Corpo,
Alma e Mente,
Sem mais nenhuma outra.
Trave se a batalha,
Que se pegue no carma,
De quem sofre,
E se fique com o sofrimento.
Doe se o corpo,
Para estudo médico,
Onde a mente perdeu,
O sentido de querer.
Fique o momento de memória,
Onde a vida não se queira,
Mais do que estar ali,
Esperando pela ida.
Que a memória não apague,
Os aromas sentidos,
Os olhares trocados,
E os toques executados.
Onde o corpo já só sente,
O que a mente apresenta,
Como algo real,
Mesmo sabendo que não.
Fora do tempo,
Que de nada foge,
E tudo custa,
No sentimento do coração.
Seja assim feita a vontade,
De não ficar perto,
Onde o sentimento persiste,
E a dor acontece.
Seja o ultimo suspiro,
De um viver apenas,
Onde o sorriso pertence,
Ao suspiro que lhe pertence...


E o acordar não existir!!!


Onde se possa sentir,
O voar de uma ponte,
Na brisa do oceano,
Que pertença ao destino.
Seja o voo rasante,
De uma vez por todas,
Que se acabe o sentido,
Que se fique imóvel.
Que se embarque no voo,
Que se sinta o voar,
Que seja o momento,
Definitivo para o fim.
Que se possa desistir,
De um sorriso eterno,
E que se mostre a alma,
Nua e crua.
Onde os ossos sejam duros,
E a pele intacta para o impacto,
De um saltar até ao infinito,
E que seja a queda perfeita.
Onde a alma se entregue,
Pela dor do amor,
Ou do amor na dor,
E que se possa assim desejar.
Seja o tempo finito,
De quem quer estar,
E apenas olhar,
Para o sorrir belo.
Onde a culpa será minha,
De um fim anunciado,
Pelo sentir que existe,
E o chão que chama.
Seja a terra a casa,
Que recebe a oração,
De quem não quer dor,
Nem fazer doer.
Aconteça no momento certo,
O parar do carro,
Em cima daquela ponte,
Onde o voo pode acontecer.
Seja ignorado por falar,
E outros que podem tudo,
E ser sempre eu a levar,
A porrada do feitio.
Não possa acontecer,
Não se deixe perder,
O que se fala,
E ser sempre culpa do mesmo.
Repetições de atos,
Acontecimentos reais,
Que por mais que venha,
Eu sei que tens razão.
Sejam repetidos sem fim,
E que no fim,
Seja sempre eu,
A perder por falar na dor.
Seja o amanhã melhor,
Seja a noite conselheira,
Seja o amanhecer suave,
E o acordar não existir!!!


 

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Para nova volta rápida!!!


Que sejam os desenhos puros,
Que se concretizem as linhas,
Que se vejam os delírios,
De um prazer inalcançável.
Entre corpos nus,
Vestidos ou despidos,
Entre roupas e toalhas,
Que sejam os lençois armas.
Que se possa viajar,
Sem sair sequer do local,
Que se trinque as almofadas,
Que sejam os gritos puros.
Entre prazeres contínuos,
Ou erosões de momentos,
Que se possam deliciar,
A quem presencia a dois.
Entregue se a alma,
Que o corpo perdeu se,
Nos prazeres infindáveis,
Do sexo mais puro.
Que se soltem as amarras,
Que as algemas se coloquem,
As línguas se cruzem,
E a cama se mexa muito.
Que se deixe o que a mente,
Mais desejar acontecer,
Na pureza do tempo,
Que existe em presentes.
Que se possa sentar,
Sem mais indiciar,
Que não seja a vontade,
De mimar em solidão.
Que o corpo se solte,
Se arrepie do sentido,
Onde o toque acontece,
E o gemido se solta.
Seja o mais puro reflexo,
De um desejo que pode vir,
De dois ou um,
Sem nenhum recusar.
Que seja a pureza do toque,
Incluído nos preliminares,
Que se usam para aquecer,
Sem que o corpo peça.
Venham mais e outros,
Que naquele instante,
Apenas a sequência do vir,
É mais forte que o resto.
Seja o corpo entregue,
De inicio ao fim,
Onde a alma se encontra,
E o prazer não se esconde.
Venha o juízo final,
De que ali valeu a pena,
A entrega de orgasmos,
Como que uma prenda infindável.
Posso o corpo tremer,
Os olhos estremecerem,
Os lábios cerrarem,
E as pernas fecharem.
Que o feito está lá,
O tremor não para,
O desejo aquece,
Para nova volta rápida!!!

 

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Estarás esta noite por cá!!!


Aguarda me no canto,
Percorre meu corpo,
Deixa a minha alma,
Colada na tua.
Encanta me no canto,
Percorre as linhas,
Que o corpo apresentam,
Como sendo teu.
Deixa o cantar acontecer,
Permite o sonho permanecer,
Deixa que sejam os sinos,
A acordar da melhor noite.
Que venha o entardecer,
Para no meu peito te ter,
Deixar e poder acontecer,
Quando o mundo não quiser.
Que seja o sempre agora,
O passado professor,
Para o presente belo,
De um futuro enternecedor.
Goste se dos mesmos gemidos,
Das posições de carinho,
Como qualquer obra de arte,
Que provoca o brilho no olhar.
Seja permanente o desejo,
De querer assim adormecer,
Sem nunca o ter visto,
Poder acontecer.
Que seja o amanhecer,
Como o grito da baleia,
Que se encanta de sorriso,
Com a bela da sereia.
Que seja o corpo nada,
Na alma venha tudo,
Sinta se como o Sol,
Se sente na presença da Lua.
Acredite se no sentir,
Viva se o sentido,
Acorde se do sonho,
Na mais bela realidade.
Que seja o peito aconchegante,
O toque uma delicia,
O olhar penetrante,
E a alma se conquiste ao segundo.
Seja ou não seja,
Aconteça ou não aconteça,
Venha apenas a brisa,
Que a maresia faz lembrar.
Fique se no olhar,
Pressinta se o toque,
De se a carta veloz,
De quem quer repetir.
Seja de corpo colado,
Ou a mente a voar,
Onde a presença se une,
Em casa sorriso seus.
Seja a impureza limpa,
A delicia mais provocada,
Onde se fica no sentido,
De ficar assim mais calada.
Hoje então será assim,
No meu corpo repousarás,
Mesmo que sem o sentires,
Estarás esta noite por cá!!!

 

sábado, 14 de setembro de 2024

Onde o brilho não sai mais!!!


Venham os tempos áureos,
Onde a alegria exista,
O brilho do olhar seja puro,
E a beleza do ser cheio de luz.
Que se possa sentir,
As brisas do ar,
Perto da serra,
Com sabor a mar.
Liberte se o tempo fugaz,
De capacidades mordaz,
Onde o sorriso foi preso,
E o olhar ofuscado.
Sinta se como a leveza,
Pode fazer do tempo melhor,
Onde a conquista seja plena,
De seres perfeitamente imperfeitos.
Que aconteça o amor,
Que seja só sexo,
Que venham orgias,
E se larguem os toques.
Mas que tudo tenha a magia,
De quem sente o Sol,
Como ele sempre existiu,
Como apaixonado pela Lua.
Que seja no eclipse,
Que se sinta o melhor,
Dos céus intensos,
De estrelas da carinho.
Possa o ser acontecer,
Mudar o tempo de ser,
E pelo sorriso poder viver,
Em qualquer local de saber.
Quando reflexos na água,
Das quedas de água,
Aconteçam na alma,
Para nada mais existir ali.
Possa se deliciar os seres,
Com as paixões intensas,
Aos amores constantes,
Em cada alma gémea.
Que seja o brilhar,
A vontade de conquistar,
O desejo de partilhar,
E realidade de olhar.
O mais belo sentido,
Que a vida tenha,
Onde o coração não desiste,
Do brilho do seu olhar.
Seja o pulsar,
O vibrar em arte,
O poder de renunciar,
Ao que não faz ser brilhante.
Aconteça o céu,
Viva se as estrelas,
Deseje se a lua,
E que se viaje a Plutão.
Fique se sem ar,
No olhar intenso de sentir,
O que a alma pretende,
No beijo poder ficar segundos.
Julgue se o espelho,
Que mostra a arte,
Da mais bela que há,
No acordar sorridente.
Onde o tempo não permite,
Que se veja o adormecer,
Mas que revive os segundos,
De um acordar em peito descansado.
Tire se o que aflige,
Deixe se o que traz paz,
Ultime se o olhar final,
Onde o brilho não sai mais!!!

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Em ser feliz aqui!!!


Preparem se as malas,
A hora está no limiar,
De quem veio ficar,
E não quer mais sair.
Entre se pelo quarto,
Encontre se na sala,
Fique se na cozinha,
A varanda é o limite.
Que se preparem os foguetes,
A hora que chegou,
Não tem mais limite,
E o céu é o alcance.
Delimitar horas de ter,
Ficar onde se pretende,
E sorrir como se fosse,
Um andor sem percas.
Que se colem sobre os olhares,
Que densidades triangulares,
Onde se desenvolvem sonhos,
E acordam se realidades.
Que se fique no ser,
De que se pode viver,
Onde a vida nos quer,
E os sorrisos agarram nos.
Envoltos por Sóis,
Revisitados pelas estrelas,
Ultimem se os gritos,
E acordem os foguetes.
Que seja o fogo de artificio,
A bandeira de arco,
De cada conquista,
E os olhares de quem acredita.
Zelando pelo bem estar,
Pelos sorrisos perfeitamente imperfeitos,
Que nos dizem,
Assim é que vale a pena ser feliz.
Seja no beijo roubado,
No olhar ternurento,
Na vontade do toque,
Ou apenas no estar ali.
Deixe se o que afasta,
Alargue se a indiferença,
De quem tem vontade,
De quebrar o sorriso belo.
Que sejam as chamas feitas,
Para queimar quem tentar,
E acalentar o tempo frio,
Que se aproxima em banda.
Onde o Inverno quente,
Seja a calma da tempestade,
De um Verão frio,
Cheio de remisturas.
Onde a cada chegada,
Seja o ponto assim,
De quem não sente mais,
A hora de partir.
A chegada veio,
A vida interessou se,
O sorriso ficou,
E a paz resistiu.
Seja o que for,
A casa demorou,
Mas a sentimento está,
Em ser feliz aqui!!!

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Com as melhores algemas!!!


Sejam espinhos dados,
Ou algemas cravadas,
Em soluções atentas,
Que se permitem realizar.
Que se veja o tempo,
Como espirito de aprender,
E que o soltar seja breve,
Em tempos de rosas e cravos.
Que se apresentem os chicotes,
Que se vistam os saltos altos,
Que apareçam as mini saias,
Que se tente a tentação.
Que se prenda a prisão,
Que se liberte a liberdade,
Que se possa emergir,
De um todo imperfeito.
Que se volte ao momento,
Do sorriso aberto,
Em paz rasgada,
Pelos espinhos das Rosas.
Onde as algemas nos prendam,
Nas camas de loucura,
E se possa abrir,
A mente mais sonsa.
Tente se travar a guerra,
Onde a luta não permita,
Mais que sorrisos,
E vontades de sorrir.
Influencie se o que passou,
Acalme a dor que chegou,
Que se possa dizer que se rasgou,
A mente mais presa nos medos.
Goste se de ser submisso,
Apresente se no pelotão,
De quem precisa de acção,
E não de apenas tentação.
Urge o tempo parar,
Deixar o desafio começar,
Deixar a revolta acontecer,
E não mais assim largar.
Linces de olhares,
Garras de tigres,
Lambidelas de gatos,
E com a vontade de coelhos.
Sentir mais do que ser,
Estar mais onde se quer ver,
Desejar o sentido de viajar,
Em quartos fechados acompanhados.
Que possamos dizer,
Até ouvir os lamentos,
E acontecer ali no agora,
O que se deseja a ser.
Onde se acreditar,
Que o tempo irá parar,
Na companhia de lingerie,
Em invernos bem quentes.
Que o Sol apresente a luz,
As estrelas sejam tridentes,
A lua encontre o encanto,
De quartos sem luz.
Fique se pelo desejo,
Acalme se a vontade,
Venham os beijos,
Os mimos de carinhos,
Os eternos abraços,
E o olhares meigos.
Que se possa viajar,
Por baixo das mesas,
Onde se tocam as peles,
E se sorriem pela alma.
Que se alimentem,
As mais belas almas,
De velas bem acesas,
E flores pedintes de amor.
Que seja a mais bela Rosa,
Na mais pura das camas,
Onde se prendem as almas,
Com as melhores algemas!!!

 

O resto que ficou...


Deixa ao lado,
O sentimento atroz,
Que atormenta a alma,
Como se fosse um só.
Despe te dos fantasmas,
Larga no horizonte,
A calma do sentir,
E recolhe as bagagem.
Que se possa enraizar,
O que o olhar vê,
O sentimento sente,
E o toque arrepia.
Fica no lado dali,
Onde as explosões,
Não chegam agora,
E foge para longe.
Acaba de bater,
Leva me para longe,
Encontra me num beco,
Deixa me aos caídos,
Não me leves,
Deixa me aqui.
Faz da dor a promessa,
Entende o sentido,
Enriquece a alma,
E arranca a pele.
Deixa o sentimento,
Acabar no rio,
E leva para o mar,
O resto que ficou...


 

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Mas no fim sê feliz!!!


Larga a ilusão,
Agarra a sensação,
Faz de ti herói,
Em campos de guerra.
Alcança o destino,
Foge do medo,
Prende o sorriso,
E não abandones por ai.
Sente que te querem,
Alegra o coração,
Faz do toque o certo,
E acalma a alma.
Sente de perto,
Ouve o coração,
Recorre ao olfato,
Fica onde és feliz.
Faz do tempo certo,
A virtude do tentar,
E consegues o sorriso,
De quem sorri por perto.
Dá de ti,
O mesmo que recebes,
Volta ao local,
Onde és feliz.
Trai a mente,
Sente a alma,
O que ela grita,
O que ela te faz sentir.
Salta as poças de água,
Agarra te às pedras,
Na escalada do sorrir,
Que dentro de ti se solta.
Grita com vontade,
Solta o que pensas,
Consegues ser mais,
Do que algum dia pensaste.
Reconduz a tua vida,
Alegra o sentimento,
Que vive dentro de ti,
E que precisas de soltar.
Alegra o sentido,
Que a vida te dá,
E corre com vontade,
Para os braços de ser feliz.
Zela pelo momento,
Que o tempo dura,
E apaga a passagem,
Que nem conta dás.
Gere o momento perto,
Do que o coração manda,
A mente te pede,
E a alma exige te.
Sente o que sentires,
Faz o que fizeres,
Dá o que deres,
Mas no fim sê feliz!!!

 

Se vê por ser fora da caixa!!!


Entre os corpos e almas,
Sentem se os sentidos,
De quem nos quer bem,
E quem nos apaga a memória.
Incultos sentimentos,
De formas incertas,
Que se propagam,
Pelos sorrisos falsos.
Entre a morte e vida,
Sente se a odor,
De um anuncio previsto,
Já sem contas de ser assim.
Doando de nós,
O tempo que se vende,
Sem se receber,
Sequer uma terça parte.
Fique se onde está,
Acaba se o desejo,
Mas fica o ensejo,
De quieto apreciar a arte.
Reencontre se o olhar,
Que se veja a alma,
Da mesma pureza,
Que se sentia no inicio.
Julgue se sem ver,
Informe se o que se ouve,
Pressinta se o que vem,
Sem se ter noção da vitória.
Que seja de uma conquista notória,
Sem que se peça mais,
Do que a vida provêm,
Do acontecimento vivido.
Beba se da certeza,
Que o tempo existe,
Em influência de quem quer,
Viver o nosso sorriso.
Seja do mais puro,
Ao mais invejoso,
Seja a certeza,
Que somos felizes.
E que no olhar da manhã,
Se veja a perfeição da beleza,
Ao acordar e sentir,
A pureza da alma ali mesmo.
Confiança de quem se faz ver,
Onde o normal não existe,
E o que importa,
É ser feliz.
Que seja o importante,
A vida do sentimento alegre,
Onde a beleza do ser,
Se vê por ser fora da caixa!!!

 

domingo, 8 de setembro de 2024

De um gozar a dois!!!


Guarda a carteira,
Tira o casaco,
Despe os colares,
Põe de parte todas as pulseiras.
Entra no domínio do senhor,
Deixa a mente lá fora,
O pensamento do não,
E liberta a tentação.
Fica onde quiseres,
Aguarda como pretenderes,
Despida ou vestida,
Vais acabar na mesma nua.
Escolhes vestida,
E podes escolher,
Como cada peça,
Vai sair.
Escolhes nua,
E a tua pele,
Fica minha,
Dona é a Língua.
Fecha a porta,
Não mais vais sair,
Sem múltiplos teres,
E o prazer não resistires.
Acalma a tua alma,
Hoje conheces o prazer,
Vindo dos céus,
E acabando nos infernos.
Oculta os medos,
Hoje não existem,
Fica imóvel,
Eu trato de ti.
Podes escolher,
Se mexes os braços,
Ou se os prendo,
E ficas dada a mim.
Encontra a melhor posição,
Deita te na tentação,
Sente o pulsar do coração,
Em partes da equação.
Abre a mente,
Eu seguro as pernas,
Deixa me voar,
Entre a língua e borboleta.
A pela já arrepiada,
Sem o toque acontecer,
O suco já na porta,
Pedindo que se beba.
O aroma que se solta,
Os dedos já colados,
A língua ansiosa,
Por se lambuzar toda.
Que se fique dentro,
Fora ou na porta,
Se deixe o olhar,
Dizer não me deixes agora,
Encontrado o momento,
A saída na certa,
De que a partir dali,
O corpo já me pertence.
Com já tempos de multiplos,
Com prazeres infindáveis,
Sem se perceber o inicio de um,
E o fim do que acabou.
A mente já não sabe,
Nem percebe o que sente,
Apenas sabe que voa,
Em cada toque meu.
Seja o inicio do fim,
Ou o fim do inicio,
Já nada compara,
Com o que existiu.
O tremer de pernas,
A cada segundo mais,
As forças a abalar,
E o momento a acontecer.
Acabar em forma,
Das posições do Kama Sutra,
Que se realizaram,
E se pediram bis.
E que no fim,
Aquele beijo gostoso,
Exista na perfeição,
De um gozar a dois!!!

E que se beije o pescoço...


Onde o calor aperta,
O aroma fica,
Como que de primeiro,
Dia de chuva.
Indo a caminho,
De olhares trocados,
Por entre as chávenas,
De café bebidas.
Plano de copos vazios,
Entre dedos na mesa,
E toques debaixo da mesa,
Que se cruzam com desejos.
Os arrepios criados,
Por entre minutos,
De toques fugazes,
E lembranças de acontecidos.
Sejam os sorrisos perfeitos,
Encontrados nos rostos,
Como que apaixonados,
Em toques deixados soltos.
Reflexos em espelhos,
Que os vidros provocam,
De ondas de vivências,
Que recordam momentos passados.
Riscos de pensamentos,
Sem criar ilusões,
De pensamentos audazes,
De que um diz podemos ser capazes.
Doando de nós,
A alma que já não pertence,
Para a existência do amor,
Ou de uma amizade colorida.
Que se solte sem usar,
Que se prenda por querer,
Fique se no toque ilusório,
De que se pode ser mais e além.
Ultime se o desejo,
Grite se pelo pensamento,
De querer ser feliz,
E poder se sorrir.
Julgue se que se é capaz,
Fique onde se persiste,
Liberte se a capacidade,
De sermos nós ali mesmo.
Goste se ou não goste,
Saber onde se quer estar,
Em paz e em consciência,
É dos passos mais certos.
Hoje e amanhã,
No tempo do passado,
Onde se viveu a vida,
E hoje quer se viver o sonho.
Tentar não chegar,
Libertar é ordem,
As energias a chegar,
A limpeza a acontecer.
Ore se pela paz,
Acalme se pelo bem estar,
Que perdurem os abraços,
E que se beije o pescoço...