domingo, 28 de julho de 2024

Sejam os rabos esvoaçantes!!!


Onde se possa produzir,
O encanto da sereia,
O grito da baleia,
O sussurar dos deuses.
A alma se entrega,
O corpo desespera,
O momento não existe,
E o desejo cresce.
Onde o corpo persiste,
Encontrar se no ar,
Pelos rasgos dos céus,
E livremente pousar.
Que se encontre o espaço,
Onde o tempo existe,
O momento acontece,
E o resto nada se conta.
Que sejam as paredes,
O encontro do desejo,
A escrita do diário,
E o rasgo de luz.
Que se conte o tempo,
Que se aprenda a existência,
De que o corpo manda,
Mais que alma ali.
Seja o espirito primeiro,
No corpo depois,
O olhar penetrante,
E o riso apertado.
E o rasgo de vontade,
Se controle no desejo,
De uma casa de banho,
Ali mesmo ao lado.
Onde os dois corpos,
Se podem contrair,
Para não mais dali sair,
Sem se possuirem logo.
Que se controle o tempo,
Que se pare os segundos,
Que se guarde nos orgasmos,
Que se libertem os gritos.
Deixar o corpo sem dó,
Com a penetração sem entrar,
De uma vontade a persistir,
E o corpo mesmo a resistir.
Sejam os abraços doces,
De calma adocicada,
Onde o que se vê a seguir,
Sejam os rabos esvoaçantes!!!
 

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